quarta-feira, 27 de abril de 2016

Pepe Mujica: "Se eu fosse a Dilma?"

O Brasil real e o Brasil virtual

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Há dois Brasis que correm paralelos e que possuem lógicas e dinâmicas diferentes.

Há o Brasil dominante, profundamente desigual e por isso injusto, reproduzindo uma sociedade malvada que não tem compaixão nem misericórdia para com as grandes maiorias. Segundo o IPEA são 71 bilhardários ou cinco mil famílias extensas detém grande parte da riqueza nacional e mostram parquíssimo sentido social, insensíveis à desgraça de milhões que vivem nas centenas de favelas que circundam quase todas as nossas cidades. Desses se origina, em grande parte, o ódio e a discriminação que tributam aos pobres e aos filhos e filhas da escravidão que se verificam ainda nos dias atuais.

'Os derrotados são os que deixam de lutar'

Foto: Jornalistas Livres
Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:

O ex-presidente do Uruguai e atual senador José Pepe Mujica disse hoje (27) que a crise política no Brasil pode levar a alguns retrocessos, mas que a luta deve continuar e que muitos dos direitos conquistados nos últimos anos serão mantidos. “A maioria dos progressos sociais que estão consagrados em nossas constituições (da América Latina) é fruto de mobilizações de organizações de esquerda, que em nenhum momento se deram como causa perdida e foram derrotadas, mas foram se conformando, e mudando a cultura da humanidade”, afirmou, durante entrevista coletiva no Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo,

Riscos aos trabalhadores no governo Temer

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Dois projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional, que devem contar com o apoio de um eventual governo Michel Temer, são vistos como graves retrocessos para os direitos dos trabalhadores, podendo – sob a justificativa de “destravar'' o crescimento econômico – causar impactos na qualidade de vida de milhões de pessoas.

O primeiro é o que amplia a terceirização e legaliza a contratação de prestadoras de serviços para executarem atividades para as quais outras empresas foram constituídas (atividades-fim) e não apenas serviços secundários, como é hoje. O outro permite que convenções e acordos coletivos de trabalho negociados entre patrões e empregados prevaleçam sobre a legislação trabalhista, mesmo que isso signifique perdas aos trabalhadores.

Mujica fala para as mídias progressistas

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

O ex-presidente do Uruguai e atual senador, José Mujica, concedeu entrevista para blogueiros e mídias alternativas na manhã de hoje (27) no Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, em São Paulo. O popular e carismático, “Pepe” Mujica, como é chamado, iniciou sua fala falando sobre o homem e a necessidade de fazermos política, que segundo ele, “não serve para fazer dinheiro. Política é a expressão da maioria”.

As pedaladas do relator do impeachment

Por Rogério Correia, no blog Viomundo:

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi posto em um dilema ao ser escolhido relator da comissão de impeachment no Senado.

Encarregado de analisar as acusações que pesam contra a presidenta Dilma Rousseff sobre as chamadas “pedaladas fiscais”, o tucano corre o risco de admitir que cometeu crime durante o período em que foi governador de Minas Gerais.

Pois, nesse período, praticou atos idênticos aos que constam na peça acusatória da presidenta.

Entre 2011 e 2014, foram editados 972 decretos de suplementação orçamentária.

Mujica: Mídia expressa poder das elites

Foto: Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica concedeu entrevista a blogueiros e mídias alternativas na manhã desta quarta-feira (27), em São Paulo. Atento ao cenário de golpe em curso no Brasil, Mujica alertou para o papel jogado pelos meios de comunicação: "A mídia expressa o poder das classes dominantes. O que percebo, no Brasil, é que os meios criam uma subconsciência nos cidadãos, colocando defeitos da sociedade brasileira e do sistema político como defeitos da esquerda".

O simulacro da normalidade golpista

Por Jeferson Miola

A farsa do impeachment começou o segundo estágio. Ontem, 26 de abril, o Senado instalou a Comissão Especial que será presidida pelo peemedebista Raimundo Lira, da Paraíba, e terá como relator o tucano Antonio Anastásia, conterrâneo e aliado de Aécio Neves.

O Senado fará um esforço monumental para desfazer a imagem dantesca da “assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha” do 17 de abril, que desmanchou a farsa do golpe perante o mundo inteiro.

Malafaia abençoa Temer e cobra fatura

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O pastor Silas Malafaia esteve hoje com o vice-presidente Michel Temer, orou por seu governo e o abençoou. A visita é um indicador do “excelente diálogo que a bancada BBB – boi, bala e bíblia – pretende ter com Temer num eventual governo para fazer avançar a agenda conservadora e regressiva que abriu caminho na Câmara a partir da posse de Eduardo Cunha na presidência da Casa. O bloco, composto por cerca de 190 deputados ruralistas, evangélicos, policiais, militares e defensores de uma política de segurança mais repressiva, votou em peso pela admissibilidade do impeachment na Câmara depois de terem tido um encontro com Temer onde pleitearam que seu eventual governo adote algumas das medidas da agenda BBB. Agora, antes mesmo de ele tomar posse, a fatura começou a ser cobrada.

Por que eles querem tomar o poder

Por César Locatelli, no site dos Jornalistas Livres:

Para tentar dissipar a névoa que sempre envolve a taxa de juros, gostaria de iniciar compartilhando um importante fundamento: a taxa de juros é um dos maiores, senão o maior, concentradores de rendas do nosso país. Isso quer dizer que a taxa de juros tira dos pobres para dar aos ricos. O Estado brasileiro tem uma dívida pública plenamente compatível com o tamanho da dívida de outras nações. A anomalia não está no tamanho da dívida. A enorme irregularidade está no tamanho da taxa de juros que o governo paga, pela dívida pública, para as pessoas, bancos e empresas que emprestam recursos para o Estado.


A entrevista de José Pepe Mujica

Após impeachment, Lava-Jato sumiu!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A evidência mais gritante de que o Brasil passa por um golpe talvez nem seja a ausência de crime de responsabilidade de Dilma, requisito primordial para processo de impeachment de um presidente ser instalado. Na última terça-feira, surgiu evidência muito mais forte.

A saborosa matéria do amigo Kiko Nogueira publicada no Diário do Centro do Mundo sob o título O estranho caso do desaparecimento de Moro e do casal que xingou José de Abreu trata de dois assuntos distintos, mas que encerram o mesmo fenômeno: o sumiço de pessoas que estavam em evidência.

Mídia, democracia e subjetividade


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A mídia e a subjetividade dos brasileiros será o tema da 6ª edição do Ciclo de Debates Que Brasil é Este?, marcada para o dia 9 de maio, a partir das 19h. A atividade, que ocorre na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Rua General Jardim, 522, 7º andar), contará com as presença dos seguintes convidados: