terça-feira, 14 de abril de 2020

Petardo: Doria picado. “Você vai morrer, fdp”

Por Altamiro Borges

João Doria, que se projetou na política destilando ódio, agora é picado pelas serpentes que ajudou a chocar. "Você vai morrer, filho da puta... A gente vai na sua casa e vai quebrar sua casa inteira", rosnou um raivoso bolsonarista em um protesto em São Paulo que teve como um dos alvos o governador tucano.

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Segundo a revista Época, o homem que ameaçou matar o governador João Doria, num protesto na Avenida Paulista no sábado (11), "é um advogado bolsonarista, militante do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente e seus filhos tentam fundar". Seu nome: Marcelo Pegoraro.

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Ainda segundo a notinha, o advogado metido a valentão participou de "diferentes atos políticos com o próprio presidente e seu filho, Flávio Bolsonaro, além de outros políticos bolsonaristas, como o deputado federal Luiz Phillipe de Orleans e Bragança e o estadual Gil Diniz".

Bolsonaro virou um pária no mundo

O futuro do trabalho no Brasil

Bolsonaro atenta contra a soberania nacional

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. A Constituição de 1988 determina que o primeiro fundamento do Brasil como Estado Democrático de Direito é a soberania (Artigo 1°).

2. A soberania é o direito que tem um povo independente de determinar sua organização política, sua organização econômica, sua organização militar e sua organização social de acordo com seus objetivos de democracia, de desenvolvimento, de defesa, de direitos para todos, sem interferência externa.

3. O parágrafo único do Artigo 1° da Constituição declara que todo o Poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes ou diretamente.

4. O Executivo, o Legislativo e o Judiciário representam o Povo e têm como dever supremo defender a soberania brasileira diante das tentativas de reduzi-la, não apenas pela força, mas também pela pressão política e econômica, exercida por interesses públicos e privados externos, muitas vezes com cooperação interna.

O contágio da ignorância bolsonarista

Por Leandro Fortes

O encontro mais que fatal entre o novo coronavírus e a ignorância bolsonarista talvez seja o embate civilizatório mais dramático, hoje, em todo o mundo. Isso porque, ao contrário do vírus, o bolsonarismo não pode ser contido sequer com isolamento social, posto ser uma doença mental altamente infecciosa transmitida, sobretudo, por redes digitais. É impossível barrar pelo isolamento social uma doença cujo contágio se dá pela ausência de racionalidade.

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Para entender o pós-coronavirus

O plano emergencial dos movimentos sociais

Soberania alimentar é resposta à pandemia

Covid-19 e o desacerto do Banco Central

Por Pedro Serrano, na revista CartaCapital:

Nos últimos dias o Banco Central adotou diversas medidas destinadas, nos termos por ele mesmo apresentados, ao enfrentamento dos “efeitos econômicos” da pandemia decorrente do “novo coronavírus” Covid-19. Em linhas gerais, foi criada uma linha especial de crédito e flexibilizadas diversas obrigações das instituições financeiras. Somadas, as providências ensejam benefícios diretos iniciais de aproximadamente 1,2 trilhão de reais.

Os bons ventos da China

Foto do site do governo chinês/http://www.gov.cn/
Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

As relações do Brasil com a República Popular da China vão muito bem, obrigado. Estariam muito melhores se tivessem seguido os planos assentados em governos passados, Mas, por nossa sorte, foram muito bem ajustadas e montadas sobre bases bem sólidas, de modo que não conseguiram ser destruídas, apesar das tentativas do atual governo brasileiro.

Em verdade, a parte brasileira tem buscado dar um conceito ideológico a essas relações, o que é um erro diplomático e falta de perspectiva histórica. Basta conferir a trajetória dessas relações desde a revolução socialista de 1949, liderada por Mao Tsé-Tung, que era uma grande novidade num período em que o mundo vivia a Guerra-Fria entre os Estados Unidos e o bloco da antiga União Soviética, que abarcava todo o Leste Europeu. A China Comunista corria por fora.

Banco Central e os bancos na crise

O coronavírus e o papel da mídia