sexta-feira, 15 de outubro de 2021
O que esperar de 2022?
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:
Ciro rasgou a fantasia esta semana. Perdeu (mais) pontos junto ao eleitorado progressista que o apoiara em 2018, mas ganhou apoio de agroboys (Xico Graziano) e de certos "players" no jornalismo da terceira via (Vera Magalhães foi uma que se regozijou, em O Globo, com os ataques ciristas ao PT). Minha impressão: Ciro atrapalha Lula, mas não vai se viabilizar. Será usado pela direita tradicional. E descartado logo adiante.
Ciro, João Santana et caterva, no entanto, são apenas a espuma na superfície. Mais importante é observar o que esses movimentos significam: Lula não terá trégua, nem daqueles que supostamente se enquadram no "campo progressista", e muito menos entre os "liberais da terceira via antibolsonarista".
Ciro rasgou a fantasia esta semana. Perdeu (mais) pontos junto ao eleitorado progressista que o apoiara em 2018, mas ganhou apoio de agroboys (Xico Graziano) e de certos "players" no jornalismo da terceira via (Vera Magalhães foi uma que se regozijou, em O Globo, com os ataques ciristas ao PT). Minha impressão: Ciro atrapalha Lula, mas não vai se viabilizar. Será usado pela direita tradicional. E descartado logo adiante.
Ciro, João Santana et caterva, no entanto, são apenas a espuma na superfície. Mais importante é observar o que esses movimentos significam: Lula não terá trégua, nem daqueles que supostamente se enquadram no "campo progressista", e muito menos entre os "liberais da terceira via antibolsonarista".
Moro quer 'colo' da mídia para ser candidato
Por Fernando Brito, em seu blog:
Depende da mídia a decisão de Sergio Moro para ser ou não candidato a presidente ou contentar-se com uma cadeira de senador – oito anos, que ele acha garantido – pelo Paraná.
O ex-juiz está cheio de pesquisas a mostrarem-lhe que não parte de um patamar senão de 8 a 10%, o que, nas condições de hoje, estaria muito longe de levá-lo ao segundo turno.
Nem mesmo aos eleitores dos “nanicos” da chamada “Terceira Via” sua candidatura absorve, embora prejudique os já baixos reservatórios de voto.
Ciro seguiria sua marcha; Doria, idem. Restaria capturar parte dos votos da desistência de Datena e de Eduardo Leite, se este vier a ser mesmo o derrotado nas prévias tucanas.
Moro dependeria de um imenso esvaziamento político de Jair Bolsonaro, algo absolutamente impensável a esta altura, tamanha a capacidade do atual presidente de manter consigo o núcleo duro da parte mais obtusa do eleitorado.
Depende da mídia a decisão de Sergio Moro para ser ou não candidato a presidente ou contentar-se com uma cadeira de senador – oito anos, que ele acha garantido – pelo Paraná.
O ex-juiz está cheio de pesquisas a mostrarem-lhe que não parte de um patamar senão de 8 a 10%, o que, nas condições de hoje, estaria muito longe de levá-lo ao segundo turno.
Nem mesmo aos eleitores dos “nanicos” da chamada “Terceira Via” sua candidatura absorve, embora prejudique os já baixos reservatórios de voto.
Ciro seguiria sua marcha; Doria, idem. Restaria capturar parte dos votos da desistência de Datena e de Eduardo Leite, se este vier a ser mesmo o derrotado nas prévias tucanas.
Moro dependeria de um imenso esvaziamento político de Jair Bolsonaro, algo absolutamente impensável a esta altura, tamanha a capacidade do atual presidente de manter consigo o núcleo duro da parte mais obtusa do eleitorado.
Guedes chega debilitado para depor na Câmara
Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:
Celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde antes mesmo de sua eleição, em 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes – na época, chamado pelo codinome de “Posto Ipiranga”, numa alegoria que remetia à ideia de quem tem soluções para tudo –, hoje vê sua reputação desidratar no cenário político.
Com a economia brasileira em frangalhos, inflação em alta e desemprego recorde, o guru econômico do chefe do Executivo acumula críticas multilaterais e atualmente tenta salvar a própria pele em meio a uma corrosão na relação com o mundo político.
Celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde antes mesmo de sua eleição, em 2018, o ministro da Economia, Paulo Guedes – na época, chamado pelo codinome de “Posto Ipiranga”, numa alegoria que remetia à ideia de quem tem soluções para tudo –, hoje vê sua reputação desidratar no cenário político.
Com a economia brasileira em frangalhos, inflação em alta e desemprego recorde, o guru econômico do chefe do Executivo acumula críticas multilaterais e atualmente tenta salvar a própria pele em meio a uma corrosão na relação com o mundo político.
Bolsonaristas temem traição de Ciro Nogueira
Reprodução do Facebook |
Ciro Nogueira (PP) tem sido atacado por bolsonaristas e isso tem preocupado Jair Bolsonaro. Próximo de se filiar ao PP, aliados tem tentado retirar essa ideia do presidente. Isto porque muitos acreditam que ele poderá ser traído pelo ministro da Casa Civil.
Conforme apurou o DCM, o governante brasileiro declarou para interlocutores que deve ir para o PP. Ele explicou que ficou por lá de 2005 até 2016 e criou boas relações. Também deixou claro que é um partido do Centrão, o que poderá facilitar alianças, caso seja reeleito. Bolsonaro ainda apontou que o PP tem uma grande base de prefeitos em todo país.
Bolsonaro, inimigo dos trabalhadores
Editorial do site Vermelho:
A trajetória política de Jair Bolsonaro – de capitão reformado do Exército a presidente da República, passando por oito mandatos parlamentares – ilustra a força do capital na atração de lideranças de origem corporativa. Militar de carreira inexpressiva, sem destaque por nenhum serviço maior prestado às Forças Armadas, Bolsonaro se notabilizou inicialmente como uma espécie de líder sindical de um segmento da corporação.
A trajetória política de Jair Bolsonaro – de capitão reformado do Exército a presidente da República, passando por oito mandatos parlamentares – ilustra a força do capital na atração de lideranças de origem corporativa. Militar de carreira inexpressiva, sem destaque por nenhum serviço maior prestado às Forças Armadas, Bolsonaro se notabilizou inicialmente como uma espécie de líder sindical de um segmento da corporação.
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