domingo, 19 de abril de 2020

O Brazil não conhece o Brasil

A impunidade de Eldorado do Carajás

Medidas econômicas insuficientes na crise

Redes sociais ainda sustentam Bolsonaro

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Nesta sexta-feira (17), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tirou da pauta a Medida Provisória (MP) 905, sobre contrato de trabalho “verde e amarelo”, que perderá a validade se não for votada até a próxima segunda-feira (20). Pela manhã, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, presente na cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, declarou a jornalistas: “Está tudo sob controle, não sabemos de quem”.

O isolamento do presidente Jair Bolsonaro, no contexto de crescimento da pandemia de coronavírus, é claro. Mesmo assim, ele continua a desafiar atores políticos de peso e as orientações científicas e médicas mundiais para combatê-la.

O massacre de Eldorado dos Carajás

Deixe a ficha cair. É só o começo!

A estratégia contra as mentiras de Bolsonaro

A força do Estado em tempos de crise

Por Pedro Henrique Evangelista Duarte, no site Brasil Debate:

O momento de crise chama mais uma vez a atenção para um debate que, vez por outra, ganha destaque entre os economistas: o papel do Estado na sociedade e na economia. Mais uma vez, a situação de caos promove a rara união entre as mais diferentes escolas do pensamento econômico, todas elas certas de que neste momento cabe ao Estado a solução, ou a mitigação, dos efeitos danosos de uma crise sanitária que tem tido reflexos proeminentes sobre a atividade econômica, a ponto de considerarem que essa crise terá proporções mais amplas que a grande crise capitalista de 1929. Mas qual é a função do Estado em meio à crise?

O inferno em nome de Deus

Por Fernando Brito, em seu blog:

Já faz tempo que Jair Bolsonaro tornou-se um aproveitador da fé.

Isso, porém, chegou ao ponto do mais farisaico fundamentalismo.

Sua política não tem a menor vergonha de invocar Deus como avalista de seus atos demoníacos, que despreza vidas humanas.

Hoje, chegou a cúmulo, ao levantar uma imagem de Cristo diante de fanáticos adoradores. Adoradores de um homem que está lançando pessoas à morte pela doença, como antes adorava a morte pelas armas.

Bolsonaro ataca Rodrigo Maia e a democracia

Carreata contra o quarentena/isolamento social (19/4/20,
Av Paulista São Paulo SP). Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Editorial do site Vermelho:

O uso da palavra “respeito” pelo presidente Jair Bolsonaro ao se referir ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ), tem um significado que vai muito além da etimologia. Ao dizer que Maia “resolveu assumir o papel do Executivo” e precisa respeitá-lo, o presidente está dizendo, no fundo, que cabe ao Legislativo o papel de mero seguidor das suas diretrizes de governo.

A afirmação de Bolsonaro de que Maia “quer atacar o governo federal” para tirá-lo do poder tem como propósito fustigar o Legislativo com a intenção de difamá-lo entre os bolsonaristas. Não é preciso grande esforço para se entender que a forçada de barra do presidente pela polêmica diz respeito à forma como ele e Maia vêm agindo a respeito da crise econômica e da Covid-19.

Nos EUA, R$ 45 mil por um exame de Covid

Por Charles Nisz, no Diário do Centro do Mundo:

David Nemer tem 33 anos e é professor de antropologia da tecnologia na Universidade da Virgínia, nos EUA.

Radicado nos EUA desde 2005, estuda etnografia digital e outros temas do campo da tecnologia.

Por conta da pandemia do Covid-19, Nemer realizou dois exames de sangue – para detectar a presença do coronavírus e um check-up anual.

O custo, segundo a conta enviada pelo laboratório, é de US$ 8.352 – cerca de R$ 43.764.

Nemer postou a foto do boleto no Twitter:

“Já reforçou o seu apoio ao SUS hoje? Eu fiz um exame de sangue – check-up & covid19, e ontem chegou a conta: US$8,352 (R$ 44,000). É para agradecer a bater tambor a favor do SUS, que também é um maior player no mercado por manter os preços mais acessíveis no setor privado”, escreveu.

Mandetta maior que Bolsonaro

TV da Argentina detona Bolsonaro, o 'imbecil'