Por Pedro Zambarda de Araújo, no Diário do Centro do Mundo:
O ex-faz-tudo da Família Bolsonaro quer um voo mais alto. Queiroz quer disputar um cargo de deputado federal, além de ter simpatia pelo PTB e por Roberto Jefferson. Quem conta essa história é o jornalista Bernardo Mello Franco no Globo.
Queiroz candidato?
Bernardo começa sua coluna:
“Fabrício Queiroz está de volta. Depois de curtir a virada de ano, o ex-PM ressurgiu com planos ambiciosos. Quer trocar a sombra da família Bolsonaro pelo sonho do gabinete próprio.
O homem da rachadinha é pré-candidato a deputado. No domingo, ele deu o pontapé inicial da campanha. Divulgou um vídeo para ostentar intimidade com a família presidencial”.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
O inferno astral de Sergio Moro
Charge: Fraga |
Quem assiste – até por dever de ofício – as entrevistas de Sérgio Moro percebe um crescente tom de agressividade nas falas do ex-juiz.
Já desde o final de 2021, quando passou a preocupar-se em “desmentir” as acusações de luxos e benefícios financeiros de sua atuação numa multinacional que administra a recuperação da Odebrecht (e só isso bastaria para impugná-lo), Moro coleciona derrotas e reage mal a elas, preocupando-se em vender versões fantasiosas que não convenceriam nem a velhinha de Taubaté.
Duas delas, para que o leitor e a leitora possam medir o coeficiente de delírio: a de que entrou no Governo para “evitar as maluquices” de Jair Bolsonaro e a de que o atual presidente “quer entregar o poder ao Lula de novo”.
Daqui pra frente, nada será diferente
Charge: Genildo |
A virada do ano foi marcada pelo que continua igual: a insensibilidade do presidente e a inépcia olímpica de seu governo diante das tragédias na Bahia em Minas e da explosão de uma nova e veloz variante de Covid-19.
Não fosse a eficiência do SUS, que nem o general da ativa Eduardo Pazuello nem o médico que comete a façanha de ser mais criminoso ainda, Marcelo Queiroga, conseguiram desmontar, a tragédia seria maior.
Não fosse a eficiência do SUS, que nem o general da ativa Eduardo Pazuello nem o médico que comete a façanha de ser mais criminoso ainda, Marcelo Queiroga, conseguiram desmontar, a tragédia seria maior.
Jair Messias, por sua vez, retomou o compulsivo hábito de expelir boçalidades cada vez que abre a boca, deixando claro que insiste em consolidar com afinco sua imagem de pior presidente da história.
O país continuará sendo destruído de maneira voraz, as instituições continuarão sendo ameaçadas pela pior ralé do governo e aliados, e não há nada e ninguém capaz de frear essa maré.
O país continuará sendo destruído de maneira voraz, as instituições continuarão sendo ameaçadas pela pior ralé do governo e aliados, e não há nada e ninguém capaz de frear essa maré.
Militares, Bolsonaro e o lixo da história
Por Cintia Alves, no Jornal GGN:
Os militares estão rachados. Uma parte ainda tem a mentalidade atrasada, da Guerra Fria, e apoia os extremismos representados na figura de Jair Bolsonaro. Outra fatia já percebeu que o atual presidente da República irá para a “lata de lixo” da História e decidiu optar pela candidatura da terceira via, capitaneada por Sergio Moro, que tem um prazo para decolar.
A dura carta que o almirante Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, enviou a Bolsonaro em auto-defesa após o presidente insinuar que há corrupção por trás da liberação da vacinação infantil é mais um sinal do natural movimento de “descolamento” do governo por parte dos militares.
Os militares estão rachados. Uma parte ainda tem a mentalidade atrasada, da Guerra Fria, e apoia os extremismos representados na figura de Jair Bolsonaro. Outra fatia já percebeu que o atual presidente da República irá para a “lata de lixo” da História e decidiu optar pela candidatura da terceira via, capitaneada por Sergio Moro, que tem um prazo para decolar.
A dura carta que o almirante Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, enviou a Bolsonaro em auto-defesa após o presidente insinuar que há corrupção por trás da liberação da vacinação infantil é mais um sinal do natural movimento de “descolamento” do governo por parte dos militares.
A questão do trabalho entrou na agenda
Charge: Laerte |
A campanha presidencial começa com sinais extremamente positivos. A grande novidade é que a agenda da disputa nos últimos dias é a questão do trabalho. Editoriais da grande mídia tentam esconder o assunto. Até aqui tem sido inútil.
O tema toca toda a população brasileira, é o fator organizador da economia e envolve direitos sociais, luta pela igualdade, raça, gênero, idade e papel do Estado.
Ou seja, trata-se de um guarda-chuva que favorece a esquerda e abre uma janela de oportunidade para se politizar o enfrentamento a ser travado até outubro.
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