quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CPI da Petrobras convocará FHC?

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Por Altamiro Borges

A bancada do PT protocolou nesta quinta-feira (26) o pedido para ampliar as investigações da CPI da Petrobras criada na Câmara Federal. A partir da “delação premiada” do ex-diretor da estatal, Pedro Barusco, de que o milionário esquema de propinas teve início em 1997, os petistas avaliam que é indispensável analisar as origens da corrupção na Petrobras. Durante o reinado privatista de FHC, várias medidas suspeitas foram tomadas na empresa – inclusive a que anulou os processos de licitação pública. Na época, até jornalistas da direita tupiniquim, como o falecido Paulo Francis, denunciaram que a Petrobras havia virado um antro de maracutaias, enriquecendo diretores da estatal e executivos das empreiteiras.

Suzane von Richtofen esfaqueia a Globo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A Globo tentou transformar São Paulo x Danúbio numa atração noturna. Apesar do belo gol de Pato, que abriu a goleada por 4 a zero contra o time uruguaio pela Libertadores, o jogo não emplacou.

O Esporte e o Jornalismo da Globo, sob comando de Ali Kamel, estão cada vez mais ancorados nas novelas e nos programas de “entretenimento” (palavra horrorosa). Sem as novelas, o Bonner é apenas um rapaz vaidoso com mecha branca nos cabelos. Gasta seu tempo em tramas internas, afastando apresentadores e editores.

O golpe das fotos no ato da Petrobras



Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A questão é esta: por que os sites das grandes empresas jornalísticas deram apenas fotos em que aparecem apanhando os antipetistas que foram atazanar os manifestantes pró-Petrobras ontem no Rio?

Isso se chama torcida. Isso se chama descaro. Isso se chama trapaça. Isso se chama antijornalismo.

Crise política: Caminho é a luta

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Na política, como na vida, nada é absoluto a não ser o movimento. E precisamente neste está contida a polarização como lei inexorável da luta política e social. É dos antagonismos que surgem as mudanças. A crise é o momento que precede as mudanças. Não se pode fugir nem da polarização nem das crises se se quer revolucionar a sociedade.

Quando o governo defenderá a Petrobras?

Por Breno Altman, em seu blog:

O ato comandado pelo ex-presidente Lula, na sede da ABI, dia 24 de fevereiro, foi uma relevante iniciativa.

Para começo de conversa, por sinalizar que as forças de esquerda têm sangue na veia e são capazes, mesmo tardiamente, de reagir à ofensiva conservadora em curso.

Caso realmente venha a ser o primeiro passo de uma caminhada sólida, aponta para real esforço, do bloco progressista, em retomar as ruas como trincheira avançada e primordial da disputa política.

E se Guido Mantega tivesse reagido?

Por Renato Rovai, em seu blog:

O ex-ministro Guido Mantega foi xingado e expulso de uma área comum no Hospital Albert Einstein, enquanto acompanhava sua esposa que faz tratamento de um câncer na Instituição.

Ao invés de anunciar a abertura de uma investigação e deixar claro que iria apurar quem foram os agressores, a direção do hospital publicou uma nota lacônica afirmando que: “recebe igualmente a todos, pacientes ou não”. Lastimável, principalmente por se tratar de um hospital da comunidade judaica, que sabe exatamente onde esse tipo de intolerância pode chegar.

Ódio da direita. E agora PT?

Por Gilberto Carvalho, na revista CartaCapital:

De repente, os ventos mudaram, as águas se agitaram, velas se romperam e o barco parece sem controle... muitas previsões de naufrágio. Sentimos a barra, clamamos por um comando milagroso, mas nuvens carregadas não permitem que se vislumbre nenhum sinal do sol.

Não é a primeira vez, nem a primeira tempestade, tampouco os marujos são inexperientes. Ao contrário. A vida os calejou impiedosamente, desde os primeiros movimentos. Agora, a conjunção de fatos parece insuperável: crise econômica com sabor amargo de inflação no cotidiano dos cidadãos e medo de desemprego, crise da falta de água e reiterada e cotidiana profecia de crise de energia, crise política no Parlamento, onde, como diria Zé Múcio, bezerro não reconhece vaca, crise na Petrobras, com suas calculadas gotas diárias de novidades delatadas, tomadas como verdades comprovadas, num martelar poderoso e insistente para pregar a imagem de um partido e um governo irremediavelmente na podridão da corrupção.

Dilma, FHC e a corrupção

Por Fabio de Sá e Silva, no site Carta Maior:

Em evento destinado ao recebimento de credenciais de novos embaixadores, Dilma concedeu entrevista a repórteres, na qual tratou de vários temas.

Ao ser perguntada sobre a Operação Lava Jato e seus efeitos sobre a Petrobras, a Presidenta vocalizou o discurso com o qual intelectuais e sindicatos de trabalhadores têm conclamado a defesa da estatal: o de que quem se envolveu em corrupção deve ser punido, mas de que a empresa, por ser estratégica, deve ser preservada.

A mídia e o fim da economia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Se o país tem uma safra recorde de grãos, isso é bom ou ruim? Se há oferta excessiva de grãos, é uma boa nova ou má notícia?

Pela lei da oferta e da procura, uma safra recorde pode expandir as vendas internas e a exportação, mas tende a pressionar os preços para baixo, certo? Não de acordo com a imprensa brasileira: no noticiário fragmentado da mídia tradicional, uma coisa é uma coisa e outra coisa pode ser a mesma coisa.

Não, o Syriza não se rendeu

Por Tom Walker, na revista Fórum:

Rendição! Capitulação! Traição! O Syriza ainda nem há um mês chegou ao governo mas já tem quem lhe escreva os obituários.

É claro que alguns na esquerda já os escreveram bem antes das eleições de janeiro. Vejam lá, o Syriza não declarou a revolução. Até agora, soa familiar. Mas nos últimos dias algumas forças mais sensatas parecem – como aconteceu nos primeiros dias com a negociação da coligação – ter-se descontrolado no seu horror ao acordo desta semana, acreditando na retórica exultante do governo alemão de que o Syriza sofreu uma humilhação total.

O projeto da direita para derrubar Dilma

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Lamento informar ao Ministro Joaquim Levy: os problemas de nossa economia não estão vindo tanto da falta do “ajuste fiscal” – embora, sim, seja necessário cortar gastos nos momentos de dificuldade – mas no projeto da direita brasileira de quebrar a economia nacional como forma de criar, mais adiante, o clima político para o que deseja desde a noite em que foi proclamado o resultado das eleições e confirmada a vitória de Dilma Rousseff.

O Porsche e a nossa liberdade

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Alguma coisa só pode estar muito errada numa sociedade na qual o uso indevido de um Porsche causa maior escândalo do que erros flagrantes na proteção da liberdade de homens e mulheres.

O juiz Flavio Roberto de Souza caiu em merecido ridículo depois que assumiu o volante de um carro de meio milhão de reais, propriedade do ex-queridinho de altos negócios Eike Batista. Sua Excelência extrapolou na desculpa, ao dizer que haveria “risco de danos” caso um automóvel tão valioso não ficasse guardado na garagem do edifício onde mora.

Mantega é alvo da espiral da intolerância

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

- O senhor é o ex-ministro da Dilma?

- Sim, sou eu.

Foi o que bastou para tivesse início, na lanchonete do Hospital Israelita Albert Einstein, junto à recepção, o ataque ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, um dos mais sórdidos episódios de intolerância política da nossa história recente.

Ato na ABI dá início à contra-ofensiva

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Imagine um evento que reúna milhares de pessoas.

Dezenas de cientistas e engenheiros importantes.

As principais lideranças dos movimentos sociais, sindicais e partidárias.

Juristas da OAB.

O ex-presidente da República, até hoje considerado o melhor da nossa história (não é “opinião”, é o que diz o Datafolha), e já favorito para as eleições de 2018.

Blogueiros, jornalistas, ativistas digitais.

A conexão entre Agripino e o tucanato

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) se vê no olho do furacão com seu nome no noticiário acusado de receber propina milionária do empresário George Olimpio, relativo ao sistema de Inspeção Veicular no Rio Grande do Norte.

Em agosto de 2014, Olímpio prestou depoimento ao Ministério Público Estadual após fazer acordo de delação premiada, e confessou ter dado R$ 1 milhão ao senador José Agripino. Ele não disse que ouviu falar, ele afirmou que pagou pessoalmente, descreveu detalhadamente como, onde e quando ocorreu e quem testemunhou os pagamentos.