terça-feira, 6 de novembro de 2018

Bolsonaro ameaça isolar o Brasil

Do site de Dilma Rousseff:

Três manifestações diferentes, de brasileiros que se dedicam a assuntos internacionais, evidenciam a enorme preocupação que devemos ter com as ideias e as promessas - ou, mais propriamente, as ameaças - de Bolsonaro para a política externa brasileira. Começam mal e tudo indica que também não acabarão bem. A expectativa é de riscos políticos significativos e enormes prejuízos comerciais para o Brasil.

Grande frente de valores ético-sociais

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Estamos vivendo tempos política e socialmente dramáticos. Nunca se viu em nossa história ódio e raiva tão difundidos, principalmente através das mídias sociais. Foi eleito para presidente uma figura amedrontadora que encarnou a dimensão de sombra e do recalcado de nossa história. Ele contaminou boa parte de seus eleitores. Essa figura conseguiu trazer à tona o dia-bólico (que separa e divide) que sempre acompanha o sim-bólico (o que une e congrega) de uma forma tão avassaladora que o dia-bólico inundou a consciência de muitos e enfraqueceu o sim-bólico a ponto de dividir famílias, romper com amigos e liberar a violência verbal e também física. Especialmente ela se dirige contra minorias políticas que, na verdade, são maiorias numéricas, como a população negra, além de indígenas, quilombolas e outros de condição sexual diferenciada.

A operação ideológica do antipetismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A visão convencional sobre a eleição de Jair Bolsonaro costuma apontar o "antipetismo" como um fator decisivo da campanha presidencial. Apresentado como se fosse um diagnóstico médico para alguma enfermidade, e não um ponto de vista político, sujeito a todo tipo de apoio, crítica e questionamentos, o "antipetismo" teria sido o motivo que impediu Fernando Haddad de reunir os votos necessários para garantir a vitória no segundo turno.