sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Petrobras, o novo alvo de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
A mais estratégica e emblemática das empresas brasileiras está novamente sob ameaça de ser privatizada. Ignorando a opinião pública e os riscos à soberania nacional, o governo Jair Bolsonaro voltou a tratar como prioridade a entrega da Petrobras à iniciativa privada.
Nessa aparente tentativa de se reabilitar junto ao mercado – especialmente ao setor financeiro –, o presidente entregou a missão a seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A este cabe não só formatar a privatização – mas também burilar a narrativa do governo, dar um verniz populista à medida.
A mais estratégica e emblemática das empresas brasileiras está novamente sob ameaça de ser privatizada. Ignorando a opinião pública e os riscos à soberania nacional, o governo Jair Bolsonaro voltou a tratar como prioridade a entrega da Petrobras à iniciativa privada.
Nessa aparente tentativa de se reabilitar junto ao mercado – especialmente ao setor financeiro –, o presidente entregou a missão a seu ministro da Economia, Paulo Guedes. A este cabe não só formatar a privatização – mas também burilar a narrativa do governo, dar um verniz populista à medida.
Decisão do TSE é uma burla
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A decisão do TSE [28/10] no julgamento dos crimes cometidos pela chapa Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 é uma burla.
Pelo menos é assim que define o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Os sinônimos de burla são: logro, embuste, fraude, estelionato; brincadeira de mau gosto, atitude jocosa, gracejo, ludíbrio; zombaria, escárnio et cetera.
Na realidade, a decisão do TSE tem o mesmo significado de excepcionalidade jurídica – intrínseca ao Estado de Exceção vigente – da atuação de Sérgio Moro enquanto juiz. Só que com sinais invertidos.
Moro condenou Lula em [1] tempo recorde e [2] sem absolutamente nenhuma prova de culpa, ao passo que o TSE [1] retardou o máximo que pôde o julgamento que deveria ter ocorrido ainda em outubro de 2018 e [2] absolveu a chapa Bolsonaro/Mourão apesar da abundância de provas dos ilícitos cometidos.
A decisão do TSE [28/10] no julgamento dos crimes cometidos pela chapa Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 é uma burla.
Pelo menos é assim que define o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Os sinônimos de burla são: logro, embuste, fraude, estelionato; brincadeira de mau gosto, atitude jocosa, gracejo, ludíbrio; zombaria, escárnio et cetera.
Na realidade, a decisão do TSE tem o mesmo significado de excepcionalidade jurídica – intrínseca ao Estado de Exceção vigente – da atuação de Sérgio Moro enquanto juiz. Só que com sinais invertidos.
Moro condenou Lula em [1] tempo recorde e [2] sem absolutamente nenhuma prova de culpa, ao passo que o TSE [1] retardou o máximo que pôde o julgamento que deveria ter ocorrido ainda em outubro de 2018 e [2] absolveu a chapa Bolsonaro/Mourão apesar da abundância de provas dos ilícitos cometidos.
MST retoma ocupações de terras no país
Famílias Sem Terra do Acampamento Retomada Seridó, RN Foto: Luisa Medeiros |
Depois de um período de quarentena e foco na produção agrícola para as ações de solidariedade popular, o MST retoma gradualmente as ocupações por Reforma Agrária. Em 15 dias, foram três novas ocupações de terra pela Reforma Agrária Popular nos estados de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte.
Após 18 meses de respeito às orientações de distanciamento social, com o foco nas tarefas de produção, solidariedade e articulação da campanha Fora Bolsonaro, o MST retoma a sua principal forma de luta, levada a cabo pelo movimento em quatro décadas.
O que comemorar no Dia do Servidor Público?
Foto: Divulgação |
Desde o golpe jurídico-parlamentar de 2016, os ataques ao funcionalismo e aos trabalhadores não param. Destaca-se a EC 95 (teto dos gastos) em dezembro de 2016, que tem reflexos até hoje com menos recursos para a saúde, educação, sistema de justiça, segurança pública e sucateamento do serviço público com cada vez menos concursos, ou seja, menos atendimento à população.
Após a “reforma” trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores e esvaziou parcialmente o papel histórico do Sistema de Justiça Trabalhista. Na sequência, o ataque à previdência, que aumentou o valor de contribuição, o tempo necessário para se aposentar e diminuiu o valor das aposentadorias, além de outros ataques.
Após a “reforma” trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores e esvaziou parcialmente o papel histórico do Sistema de Justiça Trabalhista. Na sequência, o ataque à previdência, que aumentou o valor de contribuição, o tempo necessário para se aposentar e diminuiu o valor das aposentadorias, além de outros ataques.
Damares, Micheque e a carona no voo da FAB
Por Altamiro Borges
O deputado Túlio Gadelha (PDT-PE) protocolou nesta semana uma representação junto ao Ministério Público Federal pedindo a abertura de inquérito contra Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do laranjal fascista, que deu "carona" em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a "Micheque" Bolsonaro e a mais sete parentes da primeira-dama.
O deputado Túlio Gadelha (PDT-PE) protocolou nesta semana uma representação junto ao Ministério Público Federal pedindo a abertura de inquérito contra Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do laranjal fascista, que deu "carona" em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a "Micheque" Bolsonaro e a mais sete parentes da primeira-dama.
Os efeitos da maior alta dos juros em 19 anos
Por Altamiro Borges
A dupla Paulo “Offshore” Guedes e Jair “Malvadão” Bolsonaro segue afundando a economia. O aumento da taxa de juros pelo Banco Central foi a manchete dos jornalões nesta quinta-feira (28). Estadão: "Após furo do teto, BC promove maior alta dos juros em 19 anos". O Globo: "Inflação e risco fiscal levam à maior alta dos juros desde 2002". Valor Econômico: "Copom eleva juro para 7,75% e indica nova alta de 1,5 ponto". Só a Folha, com seu tucanismo atávico e seu desespero pela tal “terceira via”, preferiu mudar de assunto e dar na manchete: "SP supera EUA, Alemanha e Reino Unido em vacinação".
A dupla Paulo “Offshore” Guedes e Jair “Malvadão” Bolsonaro segue afundando a economia. O aumento da taxa de juros pelo Banco Central foi a manchete dos jornalões nesta quinta-feira (28). Estadão: "Após furo do teto, BC promove maior alta dos juros em 19 anos". O Globo: "Inflação e risco fiscal levam à maior alta dos juros desde 2002". Valor Econômico: "Copom eleva juro para 7,75% e indica nova alta de 1,5 ponto". Só a Folha, com seu tucanismo atávico e seu desespero pela tal “terceira via”, preferiu mudar de assunto e dar na manchete: "SP supera EUA, Alemanha e Reino Unido em vacinação".
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