A jornalista Rachel Sheherazade, que já exibiu seus preconceitos odiosos e sua visão fascistoide nos telejornais do SBT e na rádio "Ku Klux Pan", deve ter ficado com inveja da cinegrafista Petra Lazlo, da emissora N1TV da Hungria. Expressão da intolerância e do ódio contra os imigrantes, ela chutou crianças e adultos sérvios que tentavam atravessar a fronteira do país. A imagem teve forte impacto nas redes sociais, que dias antes já tinham expressado sua indignação mundial com a morte de Aylan Kurdi, uma criancinha síria de três anos, nas águas do Mediterrâneo.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A Sheherazade da TV da Hungria
Líder da bancada da bala é bandido?
Por Altamiro Borges
O demo Alberto Fraga é o líder da bancada da bala na Câmara dos Deputados. Ele foi o mais votado no Distrito Federal com base num discurso de "justiceiro", que mata bandidos e persegue corruptos. Pura demagogia de um notório populista de direita, que beira o fascismo. A marca do seu mandato é a do preconceito e ódio. Em maio último, ele chegou a ameaçar a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), afirmando que ela deveria "apanhar como homem". Nos últimos meses, ele também despontou como chefão da cruzada pelo impeachment de Dilma. Mas o seu tempo de valentão pode estar chegando ao fim. Segundo reportagem do site Consultor Jurídico, Alberto Fraga agora é réu em processo no STF.
Paulinho da Força despencou do palanque
Por Altamiro Borges
O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade (SD), despontou neste ano como chefe da gangue golpista pelo impeachment de Dilma - juntamente com o cambaleante Aécio Neves, o lobista Eduardo Cunha e o sinistro Gilmar Mendes. Sempre agressivo e descontrolado, o ex-sindicalista já xingou a presidenta e promoveu várias arruaças - além de financiar os grupelhos fascistas que lideram as declinantes marchas pelo "Fora Dilma". Nesta terça-feira, porém, Paulinho da Força despencou do palanque como um ébrio. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir uma ação penal contra o parlamentar, que responderá às acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Cardozo cederá ao "arregão" Aécio Neves?
Por Altamiro Borges
O cambaleante Aécio Neves adora posar de valentão na sua falsa cruzada contra a corrupção no país. Mas, como já acusaram os fascistas mirins que organizam as cada vez menores marchas golpistas, ele não passa de um "arregão". Nesta terça-feira (8), segundo revela a Folha tucana, o presidente nacional do PSDB procurou o ministro da Justiça, o sempre "republicano" José Eduardo Cardozo, para pedir uma trégua nas investigações da Polícia Federal contra seu filhote Antonio Anastasia, que comandou sua derrotada campanha presidencial em outubro passado.
Pixuleko, Grito dos Excluídos e a mídia
Por Altamiro Borges
A mídia privada sempre detestou a luta dos trabalhadores. Até por uma questão lógica. Os patrões da imprensa não vão estimular os seus explorados a brigarem por direitos. Daí a sua linha editorial de invisibilizar os movimentos sociais - o que não sai no 'Jornal Nacional' não existe, costumam afirmar os comunicólogos - e de criminalizar as suas ações. Neste 7 de setembro, Dia da Independência, este padrão de manipulação ficou novamente exposto. O "Pixuleko" - o boneco inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, fabricado com recursos obscuros de grupelhos fascistas - virou capa de jornais e foi destaque nos telejornais. Já o Grito dos Excluídos, que pela vigésima primeira vez levou milhares de lutadores sociais às ruas de todo o Brasil, foi totalmente invisibilizado na mídia privada.
Que os super-ricos paguem a conta
Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:
Faz alguns anos, a Receita Federal divulga os grandes números das declarações de renda. Neste ano, divulgou dados que nunca divulgara. E com isso ficamos sabendo, número por número, coisas estarrecedoras que só podíamos deduzir, observando o comportamento de nossos ricaços. Veja alguns destaques:
Quantas pessoas físicas fazem declaração?
Quase 27 milhões.
Quantas pessoas físicas fazem declaração?
Quase 27 milhões.
Mídia antinação e o golpe camuflado
Por Luiz Alberto Gómez de Souza, no site Carta Maior:
Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora, de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de 29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes: Recessão! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis. Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é o pior desde 2001; investimentos em construção desabam.
Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora, de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de 29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes: Recessão! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis. Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é o pior desde 2001; investimentos em construção desabam.
Oposição dissemina o ódio na sociedade
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Há alguns anos, colunistas e jornais da grande mídia reclamavam que a direita não assumia seu posto oficialmente. A choradeira era porque, diante da rejeição nas urnas, ninguém queria dizer que era de “direita”, o que deixava parte da elite conservadora a vagar como uma mula sem cabeça.
Em 2011, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo escalou uma pesquisadora norte-americana do Centro de Estudos David Rockefeller da Universidade de Harvard, Frances Hagopian, para tentar convencer o PSDB a sair definitivamente do muro e assumir o posto de paladinos da direita. Sob o título “PSDB precisa assumir-se como partido de centro-direita”, a professora dizia: “Acredito que eles [os tucanos] podem se destacar nesse espaço de centro-direita, se tiverem coragem para fazer isso”. A professora norte-americana afirmava que os tucanos deveriam “mostrar o que fizeram” durante a gestão do FHC (1995-2002) e “ser fiéis a si mesmos”.
Há alguns anos, colunistas e jornais da grande mídia reclamavam que a direita não assumia seu posto oficialmente. A choradeira era porque, diante da rejeição nas urnas, ninguém queria dizer que era de “direita”, o que deixava parte da elite conservadora a vagar como uma mula sem cabeça.
Em 2011, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo escalou uma pesquisadora norte-americana do Centro de Estudos David Rockefeller da Universidade de Harvard, Frances Hagopian, para tentar convencer o PSDB a sair definitivamente do muro e assumir o posto de paladinos da direita. Sob o título “PSDB precisa assumir-se como partido de centro-direita”, a professora dizia: “Acredito que eles [os tucanos] podem se destacar nesse espaço de centro-direita, se tiverem coragem para fazer isso”. A professora norte-americana afirmava que os tucanos deveriam “mostrar o que fizeram” durante a gestão do FHC (1995-2002) e “ser fiéis a si mesmos”.
Governo tenta acertar o passo
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Semanas difíceis o governo Dilma já teve muitas, mas talvez em nenhuma, como na que passou, tenha derramado tanto leite no tapete. O governo enfileirou três erros graves, ao anunciar o corte vago de ministérios, a recriação da CPMF e o orçamento deficitário para 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ensaiou deixar o governo e o mercado reagiu negativamente. Para completar, ampliou-se o mal estar entre a presidente (e seu grupo palaciano) e o vice Michel Temer. O esforço desta semana será para recompor os laços internos esgarçados e para definir, agora de forma mais planejada, os remédios para a crise fiscal.
Semanas difíceis o governo Dilma já teve muitas, mas talvez em nenhuma, como na que passou, tenha derramado tanto leite no tapete. O governo enfileirou três erros graves, ao anunciar o corte vago de ministérios, a recriação da CPMF e o orçamento deficitário para 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ensaiou deixar o governo e o mercado reagiu negativamente. Para completar, ampliou-se o mal estar entre a presidente (e seu grupo palaciano) e o vice Michel Temer. O esforço desta semana será para recompor os laços internos esgarçados e para definir, agora de forma mais planejada, os remédios para a crise fiscal.
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