domingo, 3 de maio de 2020

A bolsonarista Carla Zambelli será cassada?

Por Altamiro Borges

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que se elegeu pegando carona na cavalgada fascista que assola o país, está se achando. Ela vive tirando selfies ao lado do “capetão” Bolsonaro e até rompeu com seu padrinho de casamento, o ex-ministro Sergio Moro. Rainha das fake-news, ela também dispara besteiras diariamente. Mas a exposição midiática, recheada por cenas patéticas e até hilárias, ainda pode lhe custar o mandato.

Com PF, PGR e tudo, Bolsonaro ameaça o país

Impacto sobre os trabalhadores da saúde

Bolsonaro fala sobre amores e dissabores

Sergio Moro é comunista?

Por qual buraco Bolsonaro cairá?

Por Almir Felitte, no site Outras Palavras:

Desde que o tucano Aécio Neves resolveu juntar sua turma para dizer publicamente que não aceitaria os resultados das eleições de 2014, calmaria tem sido raridade na política brasileira. Com um golpe via impeachment contra Dilma, um governo ilegítimo de Temer sem qualquer tipo de apoio popular e uma eleição de Bolsonaro decidida por mentiras absurdas, qualquer brasileiro que tenha falado em normalidade democrática nos últimos 6 anos ou é muito ingênuo ou está do lado que venceu.

Moro apresenta áudios e trocas de mensagens

Da revista CartaCapital:

O depoimento do ex-ministro Sérgio Moro à Polícia Federal durou 8 horas e se encerrou no fim da noite do sábado, 2. Moro deixou a sede da PF por volta das 23 horas e disse estar cansado. Segundo a imprensa, durante o relato, Moro teria apresentado novas provas como mensagens de texto e áudio.
A oitiva de Moro teve início às 14 horas e acabou por perto das 22 horas. O depoimento foi marcado após o ministro Celso de Mello dar cinco dias de prazo para a corporação ouvi-lo.

No dia em que se demitiu do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública e desembarcou do governo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal e em suas investigações e obter vantagens pessoais.

O golaço da TVT e das novas mídias

Por Paulo Salvador, na Rede Brasil Atual:

A transmissão da comemoração remota do 1º de Maio realizada em unidade por 11 centrais sindicais consolida o potencial da TVT e da plataforma de comunicação que inclui a Radio Brasil Atual (98,9 FM) e o portal RBA de suprir grandes lacunas deixadas pela imprensa comercial do Brasil.

Enquanto a velha mídia tem política editorial liberal contra o papel do Estado – na regulação da economia e da proteção da sociedade – e criminaliza as mobilizações sociais, a TVT dá voz aos trabalhadores, sindicatos, movimentos e artistas engajados e atinge recordes de público sem abrir mão da sua visão editorial.

Salvar vidas dos crimes de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Em 30 de janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”. No final de fevereiro, 26, é feito é diagnosticado o primeiro caso da Covid-19 no Brasil.

Chegou-se ao início de maio. O governo Bolsonaro dispôs de 3 meses, doze semanas, 90 dias, para prover e defender o Brasil contra a pior pandemia dos últimos cem anos. Em vez disso, o presidente da República usou cada hora desse precioso tempo para, criminosamente, fazer oposto. Fez e reitera a sabotagem contra o isolamento social. Agora, no Primeiro de Maio, o presidente saiu às ruas pregando que o desejo dele era ver todos trabalhando. Quer dizer, todos se contaminando. Ataca os governadores que, dispondo de poucos recursos, se desdobram para cuidar da população. Somente agora, por iniciativa do Congresso Nacional, é que irá se aprovar uma ajuda aos estados e municípios. Isso o governo federal já deveria ter feito desde fevereiro.

Moro X Bolsonaro: Celso de Mello tem pressa

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

O ex-ministro Sergio Moro teria prazo até terça-feira para prestar depoimento à Polícia Federal sobre as acusações que fez a Bolsonaro, de tentar interferir na Polícia Federal para controlar inquéritos pedidos pelo STF, como das fake news.

Acontecendo hoje, em pleno sábado pós-feriado, a Polícia Federal colabora com o ministro Celso de Mello, que tem pressa.

Ele espera que o inquérito seja concluído no prazo de 60 dias, de modo que suas consequências sejam produzidas antes de sua aposentadoria, em novembro.

Além de coroar sua carreira no Supremo com uma ação de grande envergadura, que pode ter como consequência, em tese, até mesmo o afastamento do presidente da República, Mello quer evitar a possibilidade de ser substituído, como relator, pelo ministro que será indicado por Bolsonaro para sua vaga.

Ex-bolsonarista denuncia Olavo de Carvalho

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em vídeo que circulou em grupos de fanáticos bolsonaristas e lavajatistas no WhatsApp [aqui, a partir do minuto 7], um ativista que se identifica como Kazão, que diz que “representava o Nas Ruas lá na terra do Sérgio Moro” e que “coordenava o Zap Bolsonaro, maior grupo de direita que ajudou a eleição do Bolsonaro em 2018”, denuncia que o objetivo do setor bolsonarista do bloco da extrema-direita fascista é promover uma guerra civil no Brasil.

Kazão denuncia a influência de Olavo de Carvalho em setores da militância de extrema-direita.

As eleições na Bolívia em meio à Covid-19

Luis Arce Catacora
Por Leonardo Wexell Severo

“O direito à vida, à saúde e aos direitos políticos não são incompatíveis. Agora, nas eleições, defenderemos o nosso povo dos ataques da pandemia da Covid-19 e da tentativa do governo da autoproclamada Áñez de entregar as nossas principais riquezas naturais estratégicas, como o lítio, para empresas norte-americanas”. A afirmação é do ex-ministro Luis Arce Catacora, candidato à presidência da Bolívia pelo Movimento Ao Socialismo (MAS), destacando a importância da Assembleia Legislativa Plurinacional ter aprovado para os próximos 90 dias, a partir de 3 de maio, a realização de novas eleições.

Moro na PF: futricas ou crimes?

Por Fernando Brito, em seu blog:

O que pode ter consumido mais de sete horas de depoimento de Sergio Moro à Polícia Federal.

Apenas futricas ou um longo desfile de mensagens privadas, áudios e texto, além de e-mails privados, dele e e terceiros, contendo ameaças ou chantagens sobre o ministro?

Se é isso, como explicar que o paladino da moral, da ética e da lei tenha passado tanto tempo encobrindo-o, apenas para preservar seu cargo, vantagens e poderes?

Então é assim que se faz na “nova política”: registrar, gravar, acumular, como fazem bandidos e chantagistas?