Da revista CartaCapital:
O depoimento do ex-ministro Sérgio Moro à Polícia Federal durou 8 horas e se encerrou no fim da noite do sábado, 2. Moro deixou a sede da PF por volta das 23 horas e disse estar cansado. Segundo a imprensa, durante o relato, Moro teria apresentado novas provas como mensagens de texto e áudio.
A oitiva de Moro teve início às 14 horas e acabou por perto das 22 horas. O depoimento foi marcado após o ministro Celso de Mello dar cinco dias de prazo para a corporação ouvi-lo.
No dia em que se demitiu do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública e desembarcou do governo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal e em suas investigações e obter vantagens pessoais.
No dia em que se demitiu do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública e desembarcou do governo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal e em suas investigações e obter vantagens pessoais.
No dia 30, em entrevista concedida à revista Veja, Moro voltou a afirmar que apresentaria provas contra Bolsonaro no STF e que não iria admitir ser chamado de mentiroso. “Embora eu tenha um grande respeito pelo presidente, não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente. Ele sabe quem está falando a verdade. Não só ele. Existem ministros dentro do governo que conhecem toda a situação e sabem quem está falando a verdade”, disse.
Ele ainda emendou que sua intenção nunca tinha sido a de prejudicar o governo. “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade”, declarou ao veículo.
Nos últimos dias, Bolsonaro tentou nomear Alexandre Ramagem, amigo de sua família, para a direção-geral da PF, no lugar de Maurício Valeixo. A posse, porém, foi barrada por decisão do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que citou as acusações feitas por Moro ao sair do governo. Há diversas investigações da PF de interesse de aliados e dos filhos do presidente.
Apoiadores do ex-ministro e do presidente Jair Bolsonaro chegaram a entrar em confronto em frente à sede da Polícia Federal no sábado. Segurando cartazes e gritando palavras de ordem, os simpatizantes a Bolsonaro chamavam Moro de traíra e comunista. A imprensa que estava no local também foi alvo dos manifestantes. Um cinegrafista da RIC, afiliada da rede a Record no Paraná, foi empurrado por uma manifestante que segurava uma bandeira do Brasil e gritava palavras de ordem contra a Rede Globo. Ele foi contido por policiais e deixou o local.
Ele ainda emendou que sua intenção nunca tinha sido a de prejudicar o governo. “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade”, declarou ao veículo.
Nos últimos dias, Bolsonaro tentou nomear Alexandre Ramagem, amigo de sua família, para a direção-geral da PF, no lugar de Maurício Valeixo. A posse, porém, foi barrada por decisão do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que citou as acusações feitas por Moro ao sair do governo. Há diversas investigações da PF de interesse de aliados e dos filhos do presidente.
Apoiadores do ex-ministro e do presidente Jair Bolsonaro chegaram a entrar em confronto em frente à sede da Polícia Federal no sábado. Segurando cartazes e gritando palavras de ordem, os simpatizantes a Bolsonaro chamavam Moro de traíra e comunista. A imprensa que estava no local também foi alvo dos manifestantes. Um cinegrafista da RIC, afiliada da rede a Record no Paraná, foi empurrado por uma manifestante que segurava uma bandeira do Brasil e gritava palavras de ordem contra a Rede Globo. Ele foi contido por policiais e deixou o local.
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