domingo, 1 de julho de 2018

Senador há 32 anos, Agripino Maia desiste

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

O senador José Agripino Maia (DEM) anunciou oficialmente nesta sexta-feira (28) que não será mais candidato à reeleição ao Senado. Ele vai concorrer ao cargo de deputado federal em outubro, sacrificando a reeleição do filho Felipe Maia, que não disputará o pleito em 2018.

Há duas semanas, o Supremo Tribunal Federal tornou Agripino Maia réu pela segunda vez após aceitar nova denúncia apresentada pela procuradoria geral da República contra o parlamentar. Dos quatro inquéritos que o senador responde no STF, dois já foram aceitos e outras duas ações ainda serão apreciadas pelos ministros da suprema Corte.

Moro põe tornozeleira no STF, não em Dirceu

Montagem do blog A justiceira de esquerda
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A insubmissão de Sérgio Moro ás instâncias superiores do Judiciário nem mais precisa ser apontada.

Ele próprio a assinala.

Fui ler o voto vencedor do pedido de efeito suspensivo da pena de José Dirceu, proferido por Dias Toffoli e acompanhado, por maioria de 3 a 1, pela 2ª Turma do STF, que resultou na libertação provisória do ex-ministro.

Não há uma palavra sobre medidas cautelares substitutivas da prisão.

Mas Sérgio Moro mandou colocar em Dirceu uma tornozeleira eletrônica.

Comunicação pública está quase morta

Uma nação avacalhada por juízes supremos

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Rui Barbosa dizia que a pior de todas as ditaduras é a do Judiciário, porque não se tem a quem recorrer. No Brasil de 2018, arrasado pelo golpe de estado, amplos setores do Judiciário vestem por baixo da toga camisas dos partidos da direita conservadora e golpista. Alguns, é possível prever, se vivessem em outras épocas, ou em outros países, envergariam sem constrangimento as camisas pretas de Mussolini, as marrons de Hitler ou as verdes de Plínio Salgado.

A ressaca do golpe e o desmonte da nação

Ilustração: Zop
Por Roberto Amaral, em seu blog:

O rol dos crimes da súcia que tomou de assalto o governo na ressaca do impeachment – instrumento de um golpe de Estado bem mais profundo do que sugerem as aparências – registra a cada dia uma nova façanha. É o coroamento de uma política de terra arrasada cujo objetivo é inviabilizar a reorganização nacional que pode emergir das eleições de outubro próximo como um clamor, se os deuses do Olimpo imperscrutável finalmente se apiedarem deste país falho em lideranças, pobre de sonhos e temente do futuro.

Contra Dirceu, Moro afronta o STF

Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, determinou nesta sexta-feira (29) que o ex-ministro José Dirceu volte a usar tornozeleira eletrônica e se apresente em Curitiba até terça-feira (3). A decisão foi expedida em despacho com pedido de busca e apreensão, no qual restabelece as medidas cautelares da sentença, anteriores ao habeas corpus concedido pela Segunda Turma do STF. “É uma decisão de ofício, é completamente equivocada, é uma violência contra a Constituição e a dignidade da pessoa humana”, afirma à RBA o jurista Leonardo Yarochewsky.

TV Cultura, mau exemplo de jornalismo

Por Mário Augusto Jakobskind, no jornal Brasil de Fato:

O programa de entrevistas Roda Viva da última segunda-feira (25) bateu recorde em matéria de baixo nível dos entrevistadores, que queimam a imagem dos jornalistas. Foi a entrevista da pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, que teve de enfrentar provocadores e não propriamente jornalistas na acepção da palavra.

O recorde de baixo nível ficou com Frederico D’Ávila, que não se cansou de provocar o máximo possível a candidata, mas deixou claro que na sua condição de diretor da Sociedade Rural Brasileira estava na bancada de entrevistadores, não para saber da postulante presidencial o posicionamento em relação ao seu programa de governo propriamente dito, mas para tentar queimá-la diante dos telespectadores.

A luta pela privacidade na internet

O gênio universal de Guimarães Rosa

Editorial do site Vermelho:

Guimarães Rosa, que teria completado 110 anos nesta quinta-feira (27), é um dos nomes mais importantes da literatura. Muitos dão-lhe a primazia, no Brasil, honra que ele rejeitaria pois, muito corretamente, nem aceitava julgar seus colegas escritores. Quanto mais classificá-los!

Guimarães Rosa, que se definia como “um sertanejo”, um “homem do sertão” que transformava em escrita aquilo que ao longo da vida pode aprender e viver no interior do Brasil – principalmente nas redondezas da mineira Cordisburgo, onde nasceu.

Lula e a prisão sem crime

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

O tempo urge, mas ainda há sobra para libertar o ex-presidente Lula, figura fundamental no julgamento que o eleitor fará, em outubro, nas eleições presidenciais. Este é o julgamento mais importante do que qualquer outro. É a voz povo. Quem perder perdeu.

Execrado e odiado pelos golpistas, o petista é o único líder político do Oiapoque ao Chuí. Mas é também um cidadão brasileiro como todos os outros. É, entretanto, um preso sem crime.

Lula apaixonou-se pelo povo. O povo apaixonou-se por Lula. Talvez seja ele o único político em condições de pacificar o País. Embora um tanto atrasado, o Supremo Tribunal Federal, com a liberdade dada agora a José Dirceu, abriu um caminho destinado a acabar com o autoritarismo do juiz Sergio Moro, encoberto até agora, como se sabe, pela Operação Lava Jato. Tudo feito em conluio com procuradores e policiais federais.

Pence, o Brasil e os EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Está explicado porque a viagem do vice-presidente dos EUA à América do Sul, dessa vez incluiu o Brasil em sua “agenda”.

Nada a ver com alguma mudança de postura na atitude dos EUA de mostrar ao resto do continente que o Brasil tem que ficar, diplomaticamente, onde está, na berlinda, por ser justamente o país que nos governos anteriores estava tentando contrabalançar na América do Sul a influência norte-americana.