segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Noam Chomsky fala à mídia alternativa

A prepotência de William Bonner

Bolsonaro prenuncia tormenta militar

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Mesmo em recuperação hospitalar que recomenda cuidado parcimonioso, Bolsonaro gravou vídeo de 15 minutos para disseminar nas mídias sociais.

Nele, Bolsonaro passou recibo da vitória do Haddad na eleição de outubro e reconheceu, implicitamente, que poderá ser derrotado já no primeiro turno.

Mais que fazer prognóstico eleitoral, contudo, Bolsonaro gravou o vídeo para prenunciar uma tormenta política e institucional que os militares parecem dispostos a provocar em caso de vitória petista, que é tida como líquida e certa em todas as pesquisas.

Bolsonaro e o pus do golpismo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A volta de Jair Bolsonaro à campanha eleitoral não podia ser mais trágica, mais até do que foi patética.

Serve-se da piedade que seu estado de saúde desperta para fazer as mais sórdidas acusações e , pior, para sugerir que deva ser dado um golpe de estado caso não vença as eleições.

Gostaria de poder dizer que é um delírio, mas sua vida pregressa desautoriza imaginar que possa ser apenas um desequilíbrio provocado por seu estado físico precário.

Um pleito decisivo para a América Latina

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O pleito de outubro oferece ao povo brasileiro uma oportunidade ímpar de derrotar os golpistas, barrar o retrocesso e virar o jogo no Brasil e na América Latina.

É bom reiterar nesta fase final da breve campanha política que as eleições de outubro serão decisivas não só para o destino do povo e da nação brasileira, mas igualmente para o conjunto dos países latino-americanos e caribenhos que estavam desenhando um novo arranjo geopolítico no continente, agora seriamente ameaçado pela restauração do neoliberalismo em boa parte da região e a feroz e renovada ofensiva contra a Venezuela, Nicarágua, Cuba e Bolívia, alvos da chamada guerra híbrida.Os EUA são o grande protagonista desta onda reacionária.

Direita 'boçalnariana' sai do armário

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Como explicar a liderança de Jair Bolsonaro nas pesquisas, se o partido dele, esse tal PSL, praticamente não existe, seu discurso assusta as pessoas normais, o tempo de propaganda dele na televisão tem só oito segundos e o candidato continua fora de combate, recolhido a um leito de hospital? Contando, ninguém acredita.

Nas ruas de São Paulo e do Rio, por onde passei este fim de semana, não vi nenhum sinal de campanha do ex-capitão, nem mesmo adesivos nos carros, a apenas 20 dias da eleição.

O lobby da Nestlé, Unilever e Danone

Por João Peres, no site The Intercept-Brasil:

A Anvisa quer novos rótulos para os alimentos. O órgão, que dita as regras de venda de alimentos e remédios no Brasil, criou em maio de 2018 uma proposta que pode obrigar fabricantes a incluir alertas gráficos sobre a presença de componentes nocivos à saúde, como sal, açúcar e gorduras nas embalagens. O sistema também busca padronizar informações, como as medidas básicas usadas para indicar a proporção de nutrientes e ingredientes. Sem essa padronização, a indústria confunde o consumidor diante da prateleira, que precisa decidir sobre a influência de 1g de sal em embalagens de quantidades diferentes.

Neoliberalismo é o novo totalitarismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há mais de 40 anos compreendi que o contato com a obra e as ideias de Marilena Chauí é uma das recompensas mais gratificantes para quem procura refletir sobre os tumultos e impasses do mundo contemporâneo, em particular do Brasil.

Matriculado num curso de Marilena na Filosofia da Universidade de São Paulo, onde estudava Ciências Sociais, tive a chance de entrar em contato com um pensamento que passava a limpo nossa forma de ver o mundo e, como é obrigação moral, tentar modificá-lo. Naquele momento, Marilena Chauí preparava um de seus trabalhos fundamentais, a tese de livre-docência sobre Baruch Spinoza (1632-1677), pensador perseguido pela inquisição e banido de Portugal. Dava aulas inesquecíveis pela rapidez do pensamento, a clareza de sua lógica e a erudição sem empáfia.

A bola, o fascismo e as urnas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Convalescendo no hospital do atentado de que foi vítima, o candidato do PSL às eleições deste ano, diante da evolução das pesquisas que colocam em dúvida sua eleição em segundo turno, aproveitou para mais uma vez atacar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, segundando o discurso de seus apoiadores e de provocadores fascistas que insistem, nas redes sociais, em afirmar que ele já estaria eleito em primeiro turno e que qualquer outro resultado só poderá ser fruto de uma “fraude” passível de ser diretamente contestada, até mesmo pelas armas, segundo os mais afoitos.

O fascismo só chegou onde chegou, no Brasil, por duas principais razões.

A natureza do pleito

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A transferência de votos de Lula para Fernando Haddad está em pleno movimento.

Se ele mantiver o ritmo de crescimento apresentado nos primeiros quatro dias de campanha, de quatro pontos percentuais segundo o Datafolha, em breve poderá isolar-se no segundo lugar.

Nisso acreditam até os analistas do mercado. Se estas previsões se confirmarem, podemos ter no segundo turno mais uma eleição plebiscitária, um confronto entre o PT e o antipetismo, antes encarnado pelo PSDB, que perdeu o papel para Bolsonaro. Resumidamente, entre os que venceram em 2016 e os que foram derrubados.

A falsa guerra de ciristas e petistas

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

À medida em que se aproxima o final do 1º turno das eleições, é natural a radicalização entre seguidores dos dois candidatos favoritos ao posto de guerreiro da civilização contra a ameaça Bolsonaro.

Mas seria importante que as cabeças mais esclarecidas, de lado a lado, impeçam a radicalização e a demonização do adversário de agora, que poderá ser o aliado de amanhã.

Haddad e Ciro representam o lado mais racional e criativo das políticas públicas, e estão do mesmo lado. Tem ideias claras sobre os diversos temas. E estilos diferentes de implementação.

Jornalistas servis agora têm medo do Bozo

Por Leandro Fortes, na revista Fórum:

Tanta gente, tantos coleguinhas jornalistas, mulheres inclusive, que colaboraram com aquele impeachment fraudulento de Dilma, por ação ou omissão, agora estão se cagando nas fraldas com medo do Bozo.

Sinto dizer, mas o Bozo nasceu mais de vocês do que das bestas quadradas que o seguem e admiram.

O Bozo é resultado da defesa corporativa de jornalistas submissos e servis, em nome de uma liberdade de imprensa capenga e falaciosa.

Eleições de 2018 e o desastre golpista

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

O golpe de 2016 fracassou miseravelmente e a casa-grande se vê obrigada a considerar com toda a seriedade a opção Bolsonaro. O capitão não é Benito Mussolini, nem sequer um imitador. O ditador italiano era nacionalista e sonhava transformar seu país em grande potência, no mesmo nível de Grã-Bretanha, França e Alemanha.

Bolsonaro mentalmente trafega entre o capitão do mato e o mastim napolitano, e seu único projeto é vencer com o apoio do mercado, de sorte a produzir no Brasil, vassalo de Tio Sam, um estrago irreparável. Com ele, é cair da panela para a brasa.

Forças Armadas ensaiam bote final?

Por Bepe Damasco, em seu blog: 

Nunca fui de dar crédito a teorias conspiratórias com base em suposições, conjecturas e teses especulativas. Mas quando a realidade bate à porta é diferente. Nesses casos o melhor a fazer é se preparar para enfrentar a tormenta.

O sentimento nacionalista, que marcou sucessivas gerações das forças armadas brasileiras, foi banido da caserna. Lideradas por generais, almirantes e brigadeiros da ativa, e insuflados pelos radicais fascistas da reserva que gravitam em torno do Clube Militar, as tropas hoje se colocam na linha de frente dos defensores da rapinagem do patrimônio nacional.