segunda-feira, 31 de maio de 2021

Dudu Bananinha chama general de “petista”

Dez pontos sobre as manifestações de 29/05

Porto Alegre, 29/5/21. Foto: Mídia Ninja
Por Igor Felippe

1- As manifestações de 29 de maio foram expressivas, tanto em relação à capilaridade nacional quanto ao número de participantes. Foram registrados atos em todos os estados e DF, em 213 cidades, mobilizando mais de 420 mil pessoas. Os protestos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram mais expressivos, dando ressonância nacional. Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre tiveram atos importantes também.

2- A jornada teve uma repercussão grande nas redes sociais, isolando o campo bolsonarista e anulando a direita liberal. No Twitter, a ação de rede em torno da hashtag #29MForaBolsonaro envolveu 202 mil participantes, com quase 2 milhões de postagens.

Atos jogam mídia no colo de Bolsonaro

Crise militar, CPI e Nelson Sargento

O Brasil deve entrar na OCDE?

A China e o combate à miséria

Ato pelo impeachment surpreende em SP

Fabiano Contarato analisa a CPI da Covid

Um giro das manifestações Fora Bolsonaro

Ações e desafios na gestão municipal

Oposição a Bolsonaro vai às ruas

domingo, 30 de maio de 2021

O “ministério paralelo” de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Em entrevista à GloboNews neste domingo (30), o senador Renan Calheiros, relator da CPI do Genocídio, afirmou que a comissão já possui provas concretas de que integrantes do chamado “ministério paralelo” da Saúde reuniam-se todos os dias com o “capetão” Jair Bolsonaro. O que tramaram? Quais interesses defenderam?

“Acho que já temos muita coisa comprovada com relação à existência do ‘gabinete paralelo’. Já temos até o número de reuniões que eles tiveram. Estamos com vários integrantes dessa consultoria paralela, especialíssima, porque despachava todos os dias com o presidente da República”, afirmou o emedebista alagoano à emissora por assinatura.

No setor elétrico, alta nas contas e apagões

Por Altamiro Borges

E ainda tem otário que acredita nas bravatas privatistas de Bolsonaro/Guedes e da mídia neoliberal. No caso do setor de energia, o sistema é sucateado e privatizado e as coisas só pioram para o povão. Nesta sexta-feira (28), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que, durante todo o mês de junho, vai vigorar no país o patamar 2 da bandeira tarifária.

Com isso, um valor adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh de energia consumido será cobrado nas contas de luz dos clientes. É a primeira vez no ano que a agência aciona a bandeira vermelha nível-2. Em maio, já vigorou a nível-1, com adicional de R$ 4,16 para cada 100 kWh consumidos. E a situação tende a piorar nos próximos meses.

Atos do 'Fora Bolsonaro' repercutem no mundo

Manaus, 29/5/21. Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real
Por Altamiro Borges

Os protestos pelo "Fora Bolsonaro" neste sábado (29) repercutiram na imprensa estrangeira. Segundo balanço parcial das entidades organizadoras, ocorreram atos em 213 cidades brasileiras e em 14 no exterior – que reuniram cerca de 420 mil pessoas. Todas as principais agências internacionais de notícias cobriram as manifestações, principalmente as das capitais.

O jornal britânico The Guardian, um dos mais prestigiados do mundo, foi um dos que deu maior destaque aos protestos. “Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas das maiores cidades do Brasil para exigir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro por sua resposta catastrófica a uma pandemia de coronavírus que ceifou quase meio milhão de vidas de brasileiros", afirma um dos trechos da reportagem.

Emissoras de TV abafam atos do 'Fora Bolsonaro'

Av. Paulista, 29/5/21. Foto: Allan White/Fotos Públicas
Por Altamiro Borges

As emissoras privadas de tevê – que exploram concessões públicas – sempre sabotaram os movimentos sociais, omitindo ou ofuscando as suas iniciativas. Neste sábado (29) de massivas e unitárias manifestações pelos "Fora Bolsonaro", mesmo as TVs que criticam o fascismo e obscurantismo do "capetão" evitaram dar holofotes aos atos que agitaram todo o país.

A cobertura sacana chamou a atenção de Mauricio Stycer em sua coluna no site UOL: "Os protestos contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido), registrados neste sábado em ao menos 22 estados e no Distrito Federal, não mereceram maior destaque nos principais telejornais na TV aberta brasileira", escreveu.

Desemprego bate novo recorde com Bolsonaro

Bolsonaro sofreu derrota decisiva nas ruas

Rio de Janeiro, 29/5/21. Foto: Mídia Ninja
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Havia um elemento fundamental em jogo nos protestos deste sábado – a autoconfiança da população brasileira para seguir na luta contra o flagelo Bolsonaro.

No plano das instituições que oxigenam a democracia, Bolsonaro tem sofrido derrotas agudas e frequentes – como se vê na CPI e nas decisões recentes do STF. Como se vê pelos grandes grupos de mídia, há muito o grande capital abandonou o alinhamento automático, de olhos fechados.

Embora não tenha sido capaz de encarar e resolver um caso grave de indisciplina, a hierarquia militar não esconde o mal-estar pelo palanque de Pazuello.

No plano internacional, o bolsonarismo tornou-se um caso de anedota: sua diplomacia conseguiu brigar com Washington e Pequim ao mesmo tempo.

A esquerda reviu-se no espelho da rua

Brasília, 29/5/21. Foto: Ricardo Stuckert
Por Fernando Brito, em seu blog:

A “explicação” bem-humorada de que cães pequenos não vacilam em avançar sobre animais maiores é de ele não têm espelhos para ver seu verdadeiro tamanho.

Na política, a rua acaba por fazer este papel refletivo, embora saiba-se que impreciso e algo distorcido pelos olhos de quem o vê.

Ontem, depois de mais de um ano, as forças do progresso e do humanismo voltaram, com todos os justificáveis receios que impediram que em número muito maior, a verem-se neste espelho, onde só apareciam, há tempos, as falanges bolsonaristas que, embora esvaziadas, inflavam-se por expedientes – carreatas, “cavaladas”, motocicletas – que dissimulavam sua magrém. Palavra que, além de magreza, no Nordeste significa também, como para Bolsonaro, a estação da seca.

Bolsonaro despreza os trabalhadores

Retirantes/Cândido Portinari
Editorial do site Vermelho:


O recorde de desemprego, que chegou a 14,8 milhões de pessoas no primeiro trimestre e corresponde a 14,7% da força de trabalho, é mais um sintoma da tragédia social causada pelo governo Bolsonaro. São números inéditos desde a série iniciada em 2012. Comparados aos três meses finais de 2020, o acréscimo foi de 880 mil trabalhadores desempregados . As causas podem ser encontradas na negligência em relação à vacinação, decorrência, na essência, de uma política econômica que não leva em consideração, minimamente que seja, a situação do povo.

Avalanche nas ruas para conter o fascismo

Porto Alegre, 29/5/21.Foto: Luiz Damasceno/Mídia Ninja
Por Jeferson Miola, em seu blog:


“Fascistas, não passarão!

Vocês querem ditadura,

nós queremos Revolução!”

Setores de juventudes no 29M em Porto Alegre.

A avalanche democrática e popular que tomou conta das ruas das principais cidades do Brasil neste 29 de maio [29M] é o rechaço mais poderoso a Bolsonaro e ao governo fascista-militar controlado pelo partido fardado.

Governos militaristas não chegam ao fim por vontade própria, nem mesmo quando perdem eleições por eles manipuladas.

Por isso, não se pode alimentar ilusões quanto à disposição do governo militar em “largar o filé” caso não consigam eleger seu candidato em 2022 para continuarem o projeto de poder que pretendem seja duradouro.

A resistência do povo colombiano

Capitalismo digital e a luta de classes

Por que a vacinação atrasa no Brasil?

A mega passeata em SP pelo impeachment

Bolsonaro e o "gabinete paralelo"

sábado, 29 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Arma na cintura e "tênis" na Fiocruz

Guedes ameaça e diz que vai para o ataque

A crise militar e o pandemônio brasileiro

O cerco a Bolsonaro nas ruas e na CPI

EUA e Brasil se unem contra o 5G da China

"O povo se levantará contra Bolsonaro"

Projeto nacional e a construção do Brasil

Lobby da cloroquina e o 'ministério paralelo'

Desafios: clima, emprego e tecnologia

Deu no New York Times: foi tudo de propósito!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apoio ao impeachment de Bolsonaro vai a 57%

Por Altamiro Borges

As pesquisas talvez ajudem a explicar o crescente descontrole emocional de Jair Bolsonaro, que precisa urgentemente de uma camisa de força. A mais recente, publicada na sexta-feira (28) pelo PoderData, mostra que o apoio ao impeachment do presidente cresceu e bateu em 57%. Em apenas três meses, o número dos que desejam sua cabeça subiu 11 pontos.

Já a proporção dos que acham que Jair Bolsonaro deve continuar no cargo caiu 10% neste mesmo período. Despencou de 47% para 37%. O desejo de se livrar do "capetão" acompanhou a mudança na avaliação do desempenho do governo. No início de fevereiro, a reprovação da gestão era de 48%. Hoje, 59% dos entrevistados a desaprovam.

A mídia alimentou o fascismo no Brasil

A fome e os retrocessos no governo Bolsonaro

A fome é um projeto de governo

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

De repente, todos podem ser bons, doar alimentos, contribuir com ONGs, distribuir cestas básicas, matar a fome dos pobres. O país com uma das mais injustas distribuições de renda do mundo se transforma na nação dos sentimentos caridosos. No mesmo território em que a entrega de alimentos apazigua o sentimento de culpa, jovens são culpados pelo CEP, pela falta de oportunidades e pela cor da pele, e exterminados em operações policiais.

Quem escapa da covid-19 é atingido à bala ou pela desnutrição. A fome não é uma triste consequência da pandemia e da quebradeira econômica, mas um projeto do governo federal.

O legado da Comuna de Paris - 150 anos

Por Nilton Viana

Hoje, há exatos 150 anos, chegava ao fim a Comuna de Paris – experiência histórica da classe operária, na qual, pela primeira vez, trabalhadores e trabalhadoras tomaram o poder do Estado e demonstraram, na prática, ser possível inaugurar uma nova forma de organização social e política – 18 de março a 28 de maio de 1871.

Sim, durou apenas 72 dias. E mesmo sendo derrotada, duramente reprimida pelas classes dominantes francesas, a Comuna de Paris “foi – e segue sendo – fonte de inspiração e aprendizado para as experiências revolucionárias levadas a cabo pela classe trabalhadora em todo o mundo”, conforme destaca a Nota Editorial do livro “Comuna de Paris 150”, editado pela Editora Expressão Popular em conjunto com 25 editoras de 15 países e publicado em 18 idiomas. Aliás, nesse esforço de construção de laços de solidariedade internacionalista, o leitor pode baixar gratuitamente o PDF do livro, disponível nas páginas de todas as editoras envolvidas na publicação. Aqui no Brasil, a Expressão Popular fez uma edição impressa exclusiva para os assinantes de seu Clube do Livro.

Vez e voz para as mídias negras e periféricas

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


No marco de 11 anos do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a entidade optou por celebrar seu aniversário trazendo à tona um tema caro para o conjunto dos veículos de comunicação progressistas: a questão da falta de apoio e protagonismo das mídias, das comunicadoras e dos comunicadores negros e periféricos.

Essa marca estrutural, segundo os debatedores que participaram de live no dia 25 de maio, é nítida na mídia hegemônica, mas uma matriz que se repete, também, no próprio campo progressista. “A mídia alternativa é um nicho da comunicação. Já nós, mídias negras e periféricas, temos sido relegados a um plano no qual somos nicho do nicho”, afirma o professor Dennis de Oliveira. “Há uma marginalização dessas mídias dentro da própria mídia alternativa”, acrescenta o pesquisador da Rede Quilombação e do canal Farofa Crítica.

Pesado, contado, avaliado

Ilustração: @lucasgertzm
Por João Guilherme Vargas Netto

Em paralelo com as iniciativas das direções sindicais superiores existem todo um mundo de problemas do dia a dia a serem enfrentados nas bases sindicais.

Os dirigentes das centrais sindicais unidas manifestaram-se ontem, em Brasília, cumprindo os protocolos sanitários e apresentando ao Congresso Nacional a pauta legislativa de interesse dos trabalhadores, organizada pelo DIAP.

Dentre todas as cláusulas assinaladas a reivindicação de 600 reais de auxílio emergencial para todos os necessitados enquanto durar a pandemia ocupa o lugar central, por sua abrangência, relevância e urgência. Para tanto os dirigentes conclamaram os parlamentares a discutirem e votarem a MP 1.039, ampliando o atual auxílio merreca e interditando qualquer manobra dilatória e confusionista do governo.

Ricardo Salles e a boiada da bandidagem

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


Passar a boiada na Amazônia tem um significado bem mais amplo do que aquele imaginado pelos mais ingênuos, desde a famosa frase do ministro Ricardo Salles.

Só os ingênuos achavam que, ao abrir a porteira para a ação de grileiros, desmatadores, incendiários e contrabandistas, Salles (sempre com o aval de Bolsonaro) estaria beneficiando apenas invasores de terras protegidas.

Passar a boiada significa também deixar que devastem a floresta, matem índios e roubem o que estiver à mão.

Significa ainda roubar junto, não só por omissão e por vista grossa, mas por convivência com os ladrões e por participação ativa no roubo.

Passar a boiada é deixar o território livre de fiscais para a ação de todo tipo de delinquente e assaltante, o que inclui de fazendeiros a garimpeiros.

Bolsonaro subverte a ordem militar

Por Fernando Brito, em seu blog:


O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército, está diante de um dilema que parece inverter a famosa frase de Pinheiro Machado, -  “Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo“ -  no caso da punição a Eduardo Pazuello por subir ao palanque de um ato exclusivamente político de Jair Bolsonaro.

Em seu caso, poderia sem bom conselho um “”nem tão devagar que pareça medo, nem tão depressa que pareça afronta“.

A jornalista Helena Chagas diz que o ministro da Defesa foi comunicado pelo presidente que este anularia qualquer punição que seja dada ao ex-ministro da Saúde.

O projeto bolsonarista de desconstrução

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Até o final do ano, a “gripezinha” deverá consumir meio milhão de vidas brasileiras. O desemprego, até dezembro, é calculado em cifras avassaladoras. É inestimável o prejuízo decorrente da devastação ambiental em curso. Não se sabe quando a indústria manufatureira se recuperará. O Banco Central, temente da inflação, eleva a taxa Selic. A fome é o espectro que ronda a vida de milhões de brasileiros. Nada obstante, a estreita capa dos privilegiados permanece tranquila, como a personagem do conhecido poema de Bertolt Brecht (Intertexto), porque tem onde morar, pode trabalhar e garantir o sustento individual e familiar.

Privatização da Eletrobras é contra povo

Editorial do site Vermelho:


A Medida Provisória (MP) da privatização da Eletrobras, aprovada na Câmara dos Deputados, é um atentado contra o desenvolvimento do país e os direitos do povo. As consequências podem ser medidas pelos recentes apagões no Amapá, mas a gravidade vai muito além. Há nessa medida uma espécie de concentração do pensamento da política ultraliberal do governo Bolsonaro, capitaneado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Desemprego bate novo recorde com Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Enquanto vários países que priorizaram o enfrentamento à pandemia começam a retomar as suas economias, o Brasil do genocida Jair Bolsonaro – sem vacina e com milhares de mortos – segue afundando. Prova dramática desse cenário é que o desemprego subiu para 14,7% no 1º trimestre deste ano e bateu novo recorde histórico – com 14,8 milhões de vítimas.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (26), é a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012. A alta foi de 0,8% na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%) – o que corresponde a mais 880 mil desempregados.

Exército vai se acovardar diante de Pazuello?

Cessar-fogo não garante a paz aos palestinos

A história do SUS e os sistemas de saúde

Comunicação e trabalho: os desafios

A história da cloroquina de Bolsonaro

Clima tenso na CPI do Genocídio

A terceira onda e o SUS na pandemia

O capitalismo dá certo?

CPI pode convocar Bolsonaro?

Brasil sem Censo: A crise atinge o IBGE

Brasil poderia ter sido 1º país a vacinar

A inserção do Brasil na América Latina

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Chapa Bolsonaro-Mourão e a quebra de sigilo

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a quebra de sigilo dos criminosos que hackearam o grupo no Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” nas eleições presidenciais de 2018. A página, que tinha mais de 2,7 milhões de membros, sofreu duros ataques e teve seu nome alterado para “Mulheres com Bolsonaro #17”.

A decisão, que pode impactar o resultado eleitoral, foi expedida pelo ministro Luís Felipe Salomão, Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, e faz parte da fase de produção de provas nas duas ações de investigação dos crimes cibernéticos que tem como objetivo cassar a chapa Bolsonaro-Mourão – uma delas foi aberta pelo PSOL e outra pela Rede.

Dudu Bananinha chama general de "petista”

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro e seus filhotes mimados acham que as Forças Armadas pertencem à famiglia – "meu Exército", costuma repetir o "capetão" – e, com isso, só agravam a crise na área militar. Nesta segunda-feira (24), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o Dudu Bananinha, disparou um petardo nas redes sociais contra o general Santos Cruz, tratando-o como inimigo "petista".

O ex-ministro da Secretaria de Governo do laranjal havia criticado o envolvimento dos militares na política – tratando da aglomeração no Rio de Janeiro chefiada pelo capitão-presidente –, o que gerou de imediato o ódio do pimpolho panaca 03. "Esse daí nem parece que é militar. Nunca vi um general com características que mais parecem de um petista", relinchou.

Milícia fascista agride repórter da CNN

Benjamin Netanyahu: o senhor das guerras

Por Flavio Aguiar, no site A terra é redonda:

Quando se leem, no noticiário, palavras como “Israel”. “Hamas”, “Palestinos” e outras ao redor, a impressão que fica é a de estarmos diante de coisas compactas, como se fossem tijolos, socados e unitários. Nada mais enganoso. Em verdade espelham mosaicos de tensões e contradições, desuniões e desalinho. Neste artigo vamos explorar algumas delas, a começar por esta fonte contínua de tensão, contradição, desunião e desalinho, chamada Benjamin Netanyahu.

Volta da inflação?

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:


Os economistas adeptos da austeridade monetarista já estão arreganhando as suas presas para as novas medidas de política monetária a serem exigidas do Banco Central (BC) e do Comitê de Política Monetária, o famoso Copom. Na verdade, a reunião deste colegiado é quase uma redundância. Trata-se de um encontro ordinário, realizado regularmente a cada 45 dias, onde os mesmos 11 integrantes da diretoria do BC se reúnem sob o manto sagrado da determinação legal de deliberar a respeito da taxa oficial de juros.

Diante da encruzilhada, é rua ou rua

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Sou favorável à ocupação das ruas pela esquerda porque não podemos seguir enfrentando só nas redes sociais os números aterradores do maior desastre sanitário da história do país. Já são mais de 450 mil mortos e um sem número de sequelados. O aumento de novos casos e de vítimas fatais da covid, especialmente em São Paulo, indica, segundo os infectologistas, que uma terceira onda se aproxima.

Abre parênteses: é perfeitamente possível seguir um protocolo rígido nas nossas manifestações e marcar profundas diferenças com os atos dos fascistas. Para isso, o uso de máscaras, álcool em gel e o mínimo de distanciamento, além de requisitos inegociáveis em termos de saúde, assumem importância política central para nós. Fecha parênteses.

'Exército' de Bolsonaro é o da sua milícia

Por Fernando Brito, em seu blog:

Editoriais e analistas políticos, nos jornais, repetem o evidente: Jair Bolsonaro aposta num golpe, na ruptura do que resta das estruturas democráticas do país, como forma de continuar no poder.

Até Edson Fachin, que até há pouco legitimava todo a qualquer atropelo da Lava Jato, passou a dizer que, “se concedermos” no “mínimo essencial” da democracia, “não haverá Judiciário amanhã”.

A questão é que – apesar dos generais que pensaram cavalgá-lo quando o empurrá-lo para o poder e que descobriram tornarem-se, ao contrário, suas cavalgaduras – as Forças Armadas e, muito especialmente, o Exército, não serão pontas de lança de uma aventura golpista.

O Exército Brasileiro, apesar de todo o sabujismo que desenvolveu em relação a ele, não é o que ele chama de “meu” exército.

A escalada de mortes e a CPI da Covid-19

Editorial do site Vermelho:


O alarmante número de óbitos pela Covid-19 no Brasil, que atingiu 450 mil, nesta segunda-feira (24), infelizmente pode ser registrado como mais uma cifra na escada do morticínio decorrente sobretudo da irresponsabilidade do governo Bolsonaro. As projeções são de que, mantida a vacinação lenta, agravada pelo relaxamento das medidas de prevenção e isolamento social, essa escalada poderá chegar a 750 mil óbitos até o fim de agosto.

A mídia periférica em debate

Um ano sem George Floyd

Está na hora da oposição ir às ruas?

Reforma administrativa é inconstitucional

O que está acontecendo no Chile?

CPI da Covid está perto de uma descoberta

Os desafios do desenvolvimento no Brasil

terça-feira, 25 de maio de 2021

O ato unitário #600ContraFome

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (26), em Brasília, todas as centrais sindicais brasileiras e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem o grosso dos movimentos sociais, realizam um ato nacional em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, “por vacina no braço e comida no prato”. A hashtag do ato é #600ContraFome.

Em nota à imprensa, os organizadores desse primeiro grande protesto de rua em plena pandemia explicam o motivo: “O povo brasileiro está passando fome e a redução do valor e do alcance do auxílio emergencial, um crime cometido pelo governo federal, levou essa situação ao extremo".

Um carguinho para o irmão de Carla Zambelli

Por Altamiro Borges

Além de se empenhar na tropa de choque bolsonarista, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) também se dedica a cuidar da família. A imprensa informa que seu irmão acaba de arrumar um empreguinho no Ministério de Agricultura. Ele ganhou um cargo de confiança com salário de R$ 10,3 mil mensais.

Nas eleições municipais de 2020, Bruno Zambelli disputou uma vaga de vereador em São Paulo pelo PRTB, mas teve um desempenho pífio. De nada adiantou a campanha feita pela irmãzinha midiática. Agora, porém, ele foi nomeado chefe de gabinete da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários.

Bolsonaro torra R$ 545 mil em ato fascista

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (24), o Brasil atingiu a marca de 450 mil mortos por Covid-19. A nação segue atrás somente dos EUA em número de óbitos pela doença. Enquanto isso, o "capetão" Jair Bolsonaro faz aglomerações com recursos públicos, como no macabro passeio de motos deste domingo (23) – que lembrou o fascista Benito Mussolini na Itália.

Segundo o site UOL, "o aparato montado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro para garantir a segurança dos participantes do passeio de moto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) custou aos cofres públicos do estado ao menos R$ 545 mil". E este foi apenas um dos itens de gasto no ato fascista.

Os impactos da reforma administrativa

Diversidade e discriminação na mídia

Na pandemia, Brasil vive epidemia de fome

Senador enquadra a "Capitã Cloroquina"

Bolsonaro está em apuros

Golpe da reforma administrativa de Bolsonaro

Poesia, mentiras e covardia na CPI

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O escritor alemão Bertolt Brecht (1898-1956) ficou conhecido como um dos mais importantes dramaturgos do século 20, autor de Vida de Galileu, Mãe Coragem e seus filhos e Círculo de giz caucasiano, entre dezenas de outros trabalhos para o palco. Todos sabem da imensa força política de seu teatro. Sua poesia não fica atrás. O lirismo dos poemas não é menos cortante que os diálogos de suas peças. Para um homem que foi político em todos os momentos, talvez a maior força estivesse exatamente nos versos. Não há palavra mais necessária do que aquela que joga luz sobre a retórica do poder.

Barbárie a serviço do capital

Por Antônio Augusto, no site Carta Maior:


No seu depoimento à CPI o general Pazuello empenhou-se em mentir, omitiu evidências, tudo para livrar a própria responsabilidade, e de seu chefe, Jair Bolsonaro.

Uma passagem mostrou-se reveladora: segundo o general, Bolsonaro não usa máscaras, promove aglomerações, por tratar “a parte do psicossocial”, pois como presidente “tem que ver todos os prismas”.

O “psicossocial” significa botar o povo para trabalhar como se não houvesse pandemia.

Que importam centenas de milhares de mortes?

Isolamento social, ou qualquer medida de saúde pública, passaram a ser vistas como “crime” pelo governo. Nada de testagem em massa da população. Vacinas não foram compradas, e sim rejeitadas. Quem as tomasse, segundo Bolsonaro, “poderia virar jacaré”, “mulheres criariam barba”. Fez-se campanha contra o uso de máscaras, “coisa de maricas”.

Pazuello comete transgressão militar

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A sessão da CPI da Pandemia nos dias 19 e 20 de maio com o ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello foi um festival de mentiras desbragadas do general da ativa do Exército brasileiro.

Esta conduta farsesca e diversionista do general revela muito sobre um padrão de cultura lamentavelmente muito comum nas Forças Armadas.

Depois do senador Eduardo Braga exigir que ele parasse de tergiversar e respondesse objetivamente a respeito da relevância do uso de máscaras, Pazuello respondeu: “Bem, então, respondendo: sim, eu concordo plenamente, e fui divulgador pessoal sobre as medidas preventivas quanto ao uso de máscaras, quanto aos cuidados pessoais e ao distanciamento social seguro em ocasiões específicas”.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Contrabando chamusca Ricardo Salles

Bolsonaro escorre pelo ralo da História

O destino de Pazuello

Por Manuel Domingos Neto

Notícias e opiniões se amontoavam quando fui dormir. Pazuello transgredira o regulamento. Atendera ao Presidente, desonrara a farda e irritara o Comando, reunido extraordinariamente. Quatro integrantes da cúpula pretenderiam sua prisão. O general Paulo Sérgio teria dito que o mandaria para a reserva. Até comunistas, preocupados com a imagem da Corporação clamavam tal providência reparadora. A CPI o chamaria novamente para desmascarar suas mentiras... Noite animada.

Acordei pensando ser útil alinhar pontos eventualmente obscurecidos no fragor do noticiário caudaloso. Vai que ajudem a refletir sobre os fatos...

Bolsonaro teme crise, ele só vive nela

Por Fernando Brito, em seu blog:

Como os vírus oportunistas, Jair Bolsonaro só é capaz de fazer mal em situações onde a sociedade, por alguma crise que atravesse, baixe sua “resistência imunológica” e reduza sua capacidade de reação à sua ação maligna.

Já disse aqui, e faz tempo, que Bolsonaro é um elemento desagregador.

“À falta de ideias, programas e ações de governo, Bolsonaro tenta mover a sociedade a ódios, acusações e xingamentos”, algo dito antes da pandemia, desde que ela surgiu tornou-se uma evidência com a Covid-19.

Mais: ficou claro que essa é a estratégia com que conta para permanecer no poder, dentro ou mesmo fora da ordem democrática.

A urgência de conter Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


A conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de seu governo, se concentra, fundamentalmente, no objetivo de obter a reeleição e dar continuidade ao que tem sido chamado de projeto de poder autoritário e de submissão do Brasil aos interesses do sistema financeiro. Na CPI da Covid-19, a bancada governista e os depoentes ex-integrantes ou ainda integrantes do governo têm feito de tudo para proteger Bolsonaro.

A presença militar no governo Bolsonaro

Mitômanos na CPI e Salles na mira da PF

Pazuello pode ser preso pela CPI?

A China é socialista?

A derrubada da estátua da Havan

A fome nas periferias brasileiras

As fake news dos "pastores" evangélicos

domingo, 23 de maio de 2021

Exército vai punir o general Pazuello?

Por Altamiro Borges

O general Eduardo Pazuello – que ganhou dos senadores o título de "campeão das mentiras" na CPI do Genocídio – achou que estava com a bola toda, foi à provocação liderada pelo "capetão" Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro e agora pode sofrer uma punição do Exército. O site Congresso em Foco garante que ele irá para a reserva em breve.

Segundo a matéria, "o comandante-geral do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, vai enviar o general e ex-ministro da Saúde para a reserva. A decisão foi tomada após o general da ativa participar de manifestação política a favor do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (23)".

Horda bolsonarista ataca repórter da CNN

Por Altamiro Borges

As hordas fascistas não toleram a democracia. Na aglomeração promovida por Jair Bolsonaro neste domingo (23), no Rio de Janeiro, elas voltaram a atacar e investiram contra o repórter Pedro Duran, da CNN-Brasil. O jornalista foi xingado, cutucado e teve que sair escoltado pela polícia para não ser linchado.

Os milicianos babaram ódio – nem vacina antirrábica curaria a raiva. "Lixo", "lixo", rosnavam os fascistas ensandecidos. Pelas redes sociais, as milícias também disparam mensagens contra a CNN-Brasil – até outro dia vista como aliada do "capetão" – e contra a mídia em geral. “Crie corvos e eles te arrancarão os olhos”, diz um velho provérbio espanhol.

Milícia bolsonarista ameaça senadores da CPI

Barão debate mídia negra e periférica


No 11º aniversário do Barão de Itararé, trazemos para o centro do debate a importância das mídias negras e periféricas e os desafios para mantê-las em meio à pandemia do coronavírus e ao pandemônio bolsonarista. O debate terá mediação de Anderson Moraes, coordenador do Barão de Itararé, do Jornal Empoderado e da Frente Nacional Antirracista, e contará com os seguintes convidados:

O objetivo oculto da austeridade

Por Yanis Varoufakis, no site Carta Maior:


Atenas – Na década de 1830, Thomas Peel decidiu emigrar da Inglaterra para o Rio Swan, no estado da Austrália Ocidental. Um homem de posses, Peel levou com ele, além de sua família, “300 pessoas da classe trabalhadora, homens, mulheres e crianças,” assim como “meios de subsistência e produção no valor de £50,000.” Mas logo depois de chegar, os planos de Peel foram arruinados.

O motivo não foi doença, nem desastre nem solo ruim. A força de trabalho de Peel o abandonou, pegou lotes de terra na região selvagem das redondezas e assumiu seu próprio “negócio”. Apesar de Peel ter levado trabalhadores, dinheiro e capital físico com ele, o acesso dos trabalhadores a alternativas significou que ele não podia levar o capitalismo.

MP do Apagão e a privatização da Eletrobrás

Da Associação dos Empregados da Eletrobras, no site Brasil Debate:


A privatização da Eletrobras ganhou novo impulso com a apresentação do parecer do relator da MP 1.031, também conhecida como MP do Apagão, na Câmara dos Deputados. Essa medida absurda, que coloca em risco a segurança energética do país, está sendo votada em regime de urgência, de forma inconstitucional, já que não cumpre os requisitos para tal. A rápida tramitação exigida pela MP impede que o tema seja debatido com o devido cuidado e, por isso, traremos ao leitor pontos importantes desse debate, como alguns dos principais impactos da medida para o consumidor e para o país, a fragilidade dos argumentos utilizados pelos defensores da privatização e quem ganha e quem perde com a medida.

Pazuello não sabe que a CPI ainda não acabou

Por Alexandre Padilha, no jornal Brasil de Fato:

Se o general Eduardo Pazuello acredita que a sua pandemia pessoal acabou com o primeiro depoimento que fez à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), essa é mais uma prova absoluta de que Pazuello não entende de SUS, não entende logística e não entende de CPI e investigação.

O primeiro depoimento de Pazuello escancarou a sua responsabilidade com mais de 440 mil mortes no país, desfilando mais de 10 mentiras à CPI. Pazuello, na tentativa de blindar Bolsonaro, e tentando defender a missão que diz que cumpriu, mentiu descaradamente no primeiro depoimento que deu à Comissão.

Pazuello e o advogado de milicianos

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Não parece incrível, para não dizer inacreditável, que o general e ex-ministro da Morte Eduardo Pazuello até hoje não consiga nomear quem foi responsável pela indicação do advogado que defendeu milicianos do Rio de Janeiro para ser Assessor Especial do ministério da Saúde em abril de 2020?

Quando foi nomeado, ninguém no ministério da Saúde sabia esclarecer quem tinha sido responsável pela indicação do advogado criminalista Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo para o cargo. A única certeza é que ele não caiu do céu, mas a dúvida perdura até hoje.

Na época, chamou atenção a falta de respostas e transparência. Em reportagem, o site Congresso em Foco noticiou que advogado de milicianos é nomeado assessor especial do ministro da Saúde [21/5/2020], e discorreu sobre o currículo resumido da sua atuação profissional:

Enfim, uma ação contra Jair Messias!

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Sim, sim, é uma iniciativa basicamente simbólica, que provavelmente não vai dar em nada, mas é muito significativa: o governo do Maranhão impôs uma multa a Jair Messias por ter causado aglomeração e não ter, segundo determinação expressa, usado máscara.

O valor da multa vai depender da defesa dele (confesso que nunca tinha ouvido falar disso), mas varia de dois mil a um milhão e meio de reais.

Claro, reitero, que o mais provável é que não aconteça nada. Nem dois mil, nem milhão e meio.

Mas é uma iniciativa mais do que louvável: o Maranhão, governado por um ditador comunista – segundo Jair Messias –, tomou a primeira iniciativa de tentar dar um breque no Genocida.

Jair Messias está cada vez mais isolado e abandonado.

Lula pode ser o nosso Mandela

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza


Neste momento de calamidade em que o Brasil se encontra devido aos descalabros produzidos por aqueles que desfecharam o golpe de 2016 e seus sucedâneos da praga bolsonarista que chegou ao governo, parece que o nome de Luiz Inácio Lula da Silva se vislumbra como o único capaz de retirar a nação do lamaçal no qual ela foi lançada.

Nessa volta fulgurante, sendo visto e sentido como um possível salvador da pátria, muitos têm equiparado a figura de Lula e o papel que ele deve desempenhar por aqui àquele que há algumas décadas fora exercido pelo saudoso líder sul-africano Nelson Mandela no processo de transição que pôs fim ao odiento regime de segregação racial conhecido como apartheid que vigia na África do Sul.

Corrupção e crimes ambientais no governo

Editorial do site Vermelho:


A operação da Polícia Federal (PF) chamada Akuanduba, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga integrantes do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama – além do ministro Ricardo Salles –, é mais um caso que pode ser entendido como escândalo dentro do escândalo. No governo Bolsonaro, a pasta é mais uma que vem sendo gerida de forma totalmente irresponsável. A denúncia de corrução se soma ao desmatamento descontrolado e à permissão do aumento das queimadas.

Em cartaz, no Rio, “Os tarados do asfalto’

Por Fernando Brito, em seu blog:


Tendo Jair Bolsonaro como “macho-alfa”, motociclistas desfilarão no Rio, da Barra ao Aterro do Flamengo, em apoio a quem consideram seu líder.

É segundo eles, “um passeio”, não uma manifestação, até porque não são capazes de apontar uma razão para o ato.

O que poderia ser?

Cloroquina ampla, geral e irrestrita?

Queremos pistolas e fuzis? “Sai de casa, seu maricas imbecil?”.

Hell’Angels, “Anjos do Inferno”, a comparação não é má, embora eles sejam. Ou, pelo menos, tentem ser, com caras de mau, tatuagens “sinistras”, adolescentes senis, ou quase.

sábado, 22 de maio de 2021

Bolsonaro “passa a boiada” na Eletrobrás

O diplomata gaguejante e o general arrogante

A guerra de Israel contra a Palestina

O flagrante da mentira do general-ministro

Agrotóxicos, pandemia e soberania alimentar

Liberdade de expressão e de imprensa

Bolsonaro é autuado por aglomeração no MA

Pazuello mente por Bolsonaro

A retórica do ódio de Olavo de Carvalho

Pazuello e a retórica da mentira

A nova esquerda de Santiago (Chile)

'Campeão da mentira', general blinda capitão

Por Altamiro Borges

Após dois dias de depoimentos à CPI do Genocídio, o general Eduardo Pazuello – que até teve sessões de "media training" para falsear e enrolar – ganhou um novo título: "campeão das mentiras". O ex-ministro da Saúde, vendido à sociedade pelo fascista Jair Bolsonaro como "craque em logística", mostrou-se um bravateiro cínico.

Agências de checagem já listaram mais de 15 mentiras proferidas pelo general, que tentou livrar a sua cara e blindar a imagem do capitão-presidente. As inverdades, porém, não convenceram os senadores. Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o milico foi "o campeão das mentiras" até agora nos depoimentos.

Wizard e os lucrativos negócios na pandemia

Luciano Hang e Carlos Wizard. Foto: Divulgação

Por Altamiro Borges

Incompetência, genocídio premeditado... ou lucro macabro? Ou tudo junto e misturado? A CNN Brasil informa que o empresário Carlos Wizard será convocado para depor na CPI do Genocídio. Há suspeita de que ele e outros oportunistas – civis e militares – montaram um “gabinete paralelo” para fazer negócios e fortunas com a pandemia da Covid-19.

Segundo o site, a convocação já é dada como certa por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão de inquérito. "Depoimentos realizados até agora, como do ex-ministro Pazuello, tornam 'inevitável a presença' de Wizard. 'Me parece que ele tem papel de destaque no que chamamos de 'gabinete paralelo', disse o senador".

sexta-feira, 21 de maio de 2021

A pressão contra a ‘deforma administrativa’

Por Altamiro Borges

O site da Agência Sindical festeja uma vitória temporária dos servidores públicos nesta sexta-feira (21): "Adiada a votação da Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 – da reforma administrativa – na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara". A PEC deve voltar à pauta na próxima semana. Por isso, segue a pressão do sindicalismo para derrotá-la.

Para André Santos, analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o adiamento se deu por dois motivos básicos: a pressão sindical sobre o Congresso Nacional e os conflitos internos no laranjal bolsonariano. “Até na base governista não há consenso pela aprovação da proposta como está”, afirmou à Agência Sindical.

Datafolha leva Bolsonaro à loucura!

Senadores, chamem os comandantes!

Por Manuel Domingos Neto

O general Pazuello não ocupou o Ministério da Saúde por indicação de uma corrente política. Não foi nomeado por afinidades com a pasta. Sequer foi escolha do Presidente, que, aliás deve o cargo ao amparo assegurado pelas corporações militares, em particular ao comandante do Exército, conforme reconheceu publicamente.

Pazuello e seus coronéis-acompanhantes foram cumprir missão atribuída por hierarquia superior. Talvez o único momento em que o ex-ministro falou com justeza foi quando explicou a razão de sua demissão: “missão cumprida”.