sexta-feira, 8 de março de 2024

Ao comandante supremo

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Manuel Domingos Neto, Adriana Marques, Piero Leirner, Suzeley Kalil Mathias e Ana Penido Oliveira


Senhor Comandante, agravam-se as tensões guerreiras e o Estado brasileiro está despreparado para sustentar seus interesses.

O povo está desunido e nosso entorno estratégico desarticulado. As fileiras estão fragilizadas em decorrência de suas estruturas obsoletas, da dependência do estrangeiro em armas e equipamentos e do envolvimento corporativo em atividades políticas.

Enquanto isso, a revisão dos documentos orientadores da Política de Defesa Nacional foi entregue ao Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, como se esta tarefa não fosse política.

As investigações policiais acerca do envolvimento de integrantes das corporações militares em atividades ilícitas não podem obscurecer os problemas da Defesa, inclusive porque os desvios de função do militar decorrem em boa medida da prevalência do castro nas definições desta política pública.

Por que a pesquisa Quaest é preocupante

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A pesquisa da Consultoria Quaest publicada em 6/3 traz resultados preocupantes para o governo.

Numa interpretação apressada a mídia, analistas e políticos de variados espectros ideológicos atribuíram os dados desfavoráveis ao governo à declaração do Lula comparando a tragédia dos palestinos sob o regime nazi-sionista de Netanyahu com a realidade vivida pelos judeus sob Hitler durante o nazismo.

A declaração, ainda que possa ter contribuído para a manutenção da tendência desfavorável ao governo que se verifica há meses, não parece ser a melhor explicação para os resultados encontrados. Dois aspectos pelo menos corroboram isso.

Primeiro, porque a fala do Lula, considerada “exagerada” por 60%, foi feita em 18/2, e a pesquisa mostra que a tendência desfavorável ao governo começou se delinear a partir de agosto/23, pelo menos seis meses antes, portanto.

Máquina de fake news e a aprovação de Lula

Imagem da internet
Por Ana Gabriela Sales, no Jornal GGN:


A aprovação do trabalho do presidente Lula recuou três pontos percentuais de dezembro para cá e o índice foi puxado pela opinião dos evangélicos, que tem maioria formada contra as declarações do mandatário sobre Israel.

Esses são os dados da pesquisa Quaest, repercutida pelos portais de notícias na quarta-feira (6). Mas para a jornalista Magali Cunha, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião, essa é uma avaliação “simplista” dos dados.

Em entrevista ao jornalista Luís Nassif, no programa TVGGN 20 Horas, no Youtube, Magali apontou que o crescimento da imagem negativa de Lula vai além da rejeição pública sobre a comparação das ações de Israel na guerra em Gaza ao extermínio de judeus na Alemanha nazista.

Caroline, Nikolas e as provocações fascistas

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Cobertura da mídia e direitos das mulheres