terça-feira, 31 de agosto de 2021

Lula é a Terceira Via

Foto: Ricardo Stuckert
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


No Brasil de hoje, há duas grandes correntes político-ideológicas que ameaçam a democracia, o desenvolvimento e a soberania do país: o neoliberalismo bolsonarista e o neoliberalismo tardiamente anti-bolsonarista.

A ameaça da primeira corrente, o neofascismo bolsonarista ou neofascismo neoliberal, é clara, direta e iminente.

Bolsonaro, um admirador confesso de ditadores e torturadores, agride diuturnamente as instituições democráticas, a Constituição e qualquer um que dele discorde.

Todas as fichas no Sete. Para perder

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na política, nada mais parecido a Jair Bolsonaro que a figura de um jogador, destes obcecados pelo desejo de ganhar mais e, por isso, dilapidar irresponsavelmente o que, uma vez, a sorte lhe deu nas apostas.

O grande prêmio eleitoral de 2018, em dois anos e meio, dissipou-se à metade, ou menos, mas ele segue salivando por mais uma, nem que isso possa custar-lhe o que tem e que bastaria para mantê-lo fora da escolha que ele mesmo enunciou, entre a vitória ou a prisão ou ainda a morte.

E é essa compulsão que o faz apostar todas as fichas que lhe restam nas manifestações do Sete de Setembro, empregando todo o seu empenho em que sejam maiores e mais golpistas do que vinham sendo, mirradas pelo seu próprio desgaste e obrigando a expedientes como os das motociatas para dar-lhes impressão de força e a ele mesmo darem uma imagem de vigor que não é mais que uma casca.

Feijão, fuzil e Araçatuba

Por Frei Betto, em seu site:

No sábado, 28 de agosto, cometi tremenda idiotice: comi feijoada. Tivesse dado ouvidos a milicianos, teria caído de boca num prato de balas de fuzil. Mas se careço de inteligência, esbanjo memória. Lembro-me do cerco de Jerusalém, no ano 70, comandado pelo general romano Tito, filho do imperador Vespasiano. No desespero da fome dentro da cidade sitiada, moradores ricos clamavam por trocar joias e ouro por um pedaço de pão.

Desconfio que os assaltantes dos bancos de Araçatuba trilharam o caminho inverso. Armaram-se de fuzis e bombas para roubar dinheiro e comprar feijão.

O feijão, os fuzis e a tragédia bolsonarista

Editorial do site Vermelho:

Em 1976, por sugestão do jornalista Raimundo Rodrigues Pereira, uma candidatura de resistência à ditadura militar (1964-1985) adotou o slogan “Sem direitos, sem feijão / Somos oposição”. Mesmo com palavras suavizadas, o recado estava dado. A ideia de “direitos” representava, acima de tudo, a luta pela democracia – a mãe de todas as batalhas sob a ditadura. Já o “sem feijão” remetia à descontrolada inflação dos alimentos, que encarecia o custo de vida e esvaziava as panelas. O governo autoritário dos generais-presidentes esfomeava a população.

Bolsonaro pode perder apoio de banqueiros

As CPIs da Covid e das fake news

Brasil: cinco anos de golpe e destruição

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Febraban começa a regurgitar Bolsonaro

Bolsonaro, ‘malandro-agulha’ da conta de luz

Por Fernando Brito, em seu blog:


Partindo de informações de Lauro Jardim, em O Globo, de que Jair Bolsonaro proibiu seus ministros de “anunciar medidas impopulares até 7 de setembro”, o Poder360 confirma que o anúncio oficial do aumento das contas de energia será deixado para depois do Dia da Independência para não desmotivar suas falanges.

O nome, em português claro, seria estelionato, se isso enganasse alguém.

Mas todo mundo já sabe e o que Bolsonaro consegue é fazer o papel do que, no meu tempo, seria o do “malandro-agulha”, expressão das antigas para o cara que quer ser “esperto” mas não engana ninguém, para ficar numa “tradução” publicável.

Sem bola de cristal, palpites sobre o dia 7

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Antes de entrar no mérito deste artigo, dou a minha opinião sobre a presença da oposição de esquerda nas manifestações de 7 de setembro: sou favorável, mas com todos os cuidados preventivos possíveis, que incluem horários diferentes e pontos distantes geograficamente dos atos dos fascistas, além, é claro, de se evitar todo e qualquer tipo de provocação.

Isto posto, vamos a alguns pitacos sobre o 7 de setembro, especialmente focados na propalada intentona golpista que se anuncia. Correndo, evidentemente, o risco do erro, que faz parte da vida, vamos a eles:

A ameaça de guerra bolsonarista

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A conclamação do Bolsonaro para a matilha fascista se armar com fuzil não é galhofa; é estratégia política: “povo armado jamais será escravizado!”, brada o “mito”.

Esta estratégia política vem sendo materializada pelo Exército por meio da liberalização geral das normas sobre compra, posse e uso de armamentos e munições por particulares.

Desde 2019, o governo militar publicou mais de 20 portarias e decretos com este objetivo. “Como resultado da guinada, este é o momento de toda a história nacional em que existem mais armas nas mãos de cidadãos comuns. Em 2019 e 2020, os brasileiros registraram 320 mil novas armas na Polícia Federal. De 2012 a 2018, o total havia sido de 303 mil. As autorizações concedidas pelo Exército a caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas também bateram recorde no atual governo - 160 mil nos últimos dois anos contra 70 mil nos sete anos anteriores. O mercado de armas e munições, tanto as de origem nacional quanto as importadas, está extraordinariamente aquecido”, noticia site do Senado.

As origens históricas do neoliberalismo

'Novo Talibã' será marcado por crises

Paulo Guedes é pior do que Caco Antibes

Lula e os bolsonaristas arrependidos

Fórum Social Mundial e as lutas por justiça

domingo, 29 de agosto de 2021

Waack, Constantino e os bolsominions imbecis

Por Altamiro Borges

A direita nativa está em guerra também nos meios jornalísticos. Na semana passada, William Waack, que foi da TV Globo e hoje está na CNN-Brasil, chamou os bolsonaristas de “fanáticos imbecilizados”. De imediato, Rodrigo Constantino, o ex-pateta da revista Veja e atual jagunço da rádio Jovem Pan, saiu em defesa dos seguidores do presidente fascista.

Ivermectina nos EUA: "Você não é cavalo"

Por Altamiro Borges

A “Food and Drug Administration” (FDA), a agência de controle de medicamentos dos EUA, divulgou na semana passada uma nota contra o uso de ivermectina no tratamento da Covid-19. O texto alertou os  ianques abestalhados: “Você não é um cavalo. Você não é uma vaca. Sério, pessoal. Pare com isso”. Será que a milícia bolsonarista, que tem complexo de vira-lata diante do império e seguiu o receituário do “mito” para tomar esse ineficaz e perigoso remédio, sabe ler?

Bolsonaro perde ação contra ex-colunista do UOL

Por Altamiro Borges

Em 19 de agosto último, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter, em segunda instância, a condenação de Jair Bolsonaro por danos morais no processo movido pela jornalista Bianca Santana, ex-colunista do site UOL. A indenização foi fixada em apenas R$ 10 mil. O presidente havia acusado levianamente a repórter por propagar notícias falsas no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Perguntar não ofende: o "capetão" já pagou a quantia ou fará novas ameaças fascistas contra a jornalista e contra a Justiça?

Filhote 04 de Bolsonaro em festa clandestina

Por Altamiro Borges

Nenhum dos três filhotes mais prováveis ainda foi para a cadeia: 01 (senador Flávio Rachadinha), O2 (vereador Carluxo Pitbull) ou 03 (deputado Dudu Bananinha). Quem quase foi preso foi o pimpolho 04, segundo o site da revista Veja. "Em meio à pandemia da Covid-19, Jair Renan Bolsonaro, o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, participou no último sábado, 28, de uma festa de luxo clandestina em Goiânia".

Bolsonaro debocha da fome e da dor do povo

Por Adilson Araújo, no site da CTB:


A insensibilidade diante da fome e das agruras do povo brasileiro é uma característica das classes dominantes brasileiros e seus representantes políticos. Com Jair Bolsonaro este desprezo pela dor alheia (a dos pobres) está ganhando requintes de crueldade.

Na quinta-feira (26), o presidente chamou de “idiota” quem diz que precisa comprar feijão. “Tem que todo mundo comprar fuzil”, esbravejou.

Um comportamento que nos remete ao personagem Justo Veríssimo, de Chico Anísio, um deputado que detesta o povo brasileiro.

Jair Messias e o destino de Jair Messias

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Em seu golpismo desenfreado, Jair Messias explicou neste sábado, diante de uma nutrida plateia de evangélicos, que tem três alternativas de futuro: ser preso, ser morto ou a vitória.

E no melhor do seu estilo, esclareceu: não tem quem possa prendê-lo, sua vida depende do que Deus decida, e a vitória depende “de vocês, o povo”.

Tornou a dizer que não pretende promover nenhuma ruptura, mas que “tem limite para tudo”.

Sem nomear ninguém, denunciou os abusos de “dois senhores”, em clara alusão aos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que aliás preside o Tribunal Superior Eleitoral. E com isso deixou claro, pela milésima vez, que nem sonha em baixar a tensão entre Poder Executivo e Poder Judiciário. Ao mesmo tempo, incentiva as mobilizações de rua contra seus integrantes, e de passo também contra o Congresso, especialmente o Senado.

Paulo Guedes e o cinismo que mata

Por Marcos Leonel, no site Vermelho:


O cinismo bandido de Paulo Guedes se tornou público quando ele fez vários comentários cretinos na famosa reunião ministerial de 22 de abril, que entrou para a história dos porões do poder no Brasil, pelo alto teor de pilantragem e conspiração contra o povo brasileiro. Essa reunião já é objeto de estudo para se entender como a patifaria faz parte da invenção política brasileira. Na ocasião, onde Paulo Guedes encontrou bolsos vazios na população, tratada como “o inimigo”, ele colocou uma granada.

Como funciona o fascismo no Brasil

A inconstitucionalidade do marco temporal

O papel dos militares no 7 de setembro

O cenário da pandemia e a variante Delta

Os perigosos movimentos nas PMs

sábado, 28 de agosto de 2021

7 de setembro: PMs ameaçam agressões e caos

Chile retoma o fio da história

Facínora no governo sugere compra de fuzil

O abismo das vacinas no mundo

Pandemia e desigualdade nas cidades

A retomada da luta contra as patentes

Avançam as negociações na Venezuela

A crise dos sem teto em todo o Brasil

YouTube retém grana de canais bolsonaristas

Por Altamiro Borges

O Estadão confirmou nesta quinta-feira (26) que "o YouTube começou a aplicar os efeitos da decisão do corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão, que determinou, no dia 16, a suspensão dos repasses a canais bolsonaristas investigados por propagar desinformação e por transformar a ideologia política e os ataques a instituições em um mercado lucrativo".

A grana que seria embolsada pelos difusores de fake news ficará agora depositada numa conta bancária atrelada à Justiça Eleitoral. A medida atende a pedido da Polícia Federal no bojo da investigação aberta após a famosa “live” em que Jair Bolsonaro disparou mentiras sobre a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral.

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Por que o Brasil está a um passo do apagão

Por Roberto D’Araújo, no site Outras Palavras:

No Brasil, quando tragédias são vislumbradas no horizonte, além das demoradas medidas atenuantes, os dedos apontam vários culpados. Primeiro se tenta a estratégia do exagero (“é só uma gripezinha”). Depois o remédio inútil (cloroquina) e, só quando já é tarde (quase 600.000 mortos), o governo toma alguma providência.

Um racionamento grave, com probabilidade cada vez mais alta, é tratado do mesmo modo. Primeiro, tentativas de negar o evento, e, culpando o consumidor, faz-se propaganda tentando nos convencer que somos esbanjadores. Apesar dos preços irrisórios cobrados pelas usinas da Eletrobras por motivo da MP 579, mesmo assim temos a tarifa vice-campeã de carestia, como nos mostra a Agência Internacional de Energia. Com um consumo médio por domicílio de 170 kWh/mês, agrava-se a injustiça da empreitada.

A carestia do Brasil de Bolsonaro

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:


A carestia não tem sido somente um assunto recorrente por parte da mídia brasileira. A carestia tem sido uma marca na vida das famílias, principalmente na vida dos mais pobres. O aumento de um sofrimento causado por uma pandemia e pela irresponsabilidade e descompromisso de um governo que não está nem aí para a vida das pessoas. Falta comida na mesa do povo, o transporte está cada vez mais caro, e, em alguns estados, o gás de cozinha chega a R$120 e a gasolina já ultrapassa os R$ 7.

Crise da luz apagou valentia de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Eu estava escrevendo o último post e só quando terminei vi que Jair Bolsonaro, finalmente, na sua live, entregou os pontos diante da crise energética e pediu às pessoas que economizassem luz:

“Fazer um apelo para você que está em casa. Tenho certeza de que você pode apagar um ponto de luz na sua casa agora. Peço esse favor a você, apague um ponto de luz agora”.

Uau! “Apelo”? “Peço este favor”?

Que evolução para quem, um mês atrás, descartava a possibilidade de apagões e debochava da política de Dilma Rousseff de, com geração eólica, “estocar vento” com a economia de água dos reservatórios. Ontem, as usinas eólicas, implantadas e incentivadas nos seus governos, produziram 16,1% de toda a energia consumida no Brasil.

No STF, o destino dos povos indígenas

Quem é Olavo de Carvalho

Crise energética e o negacionismo de Guedes

Soberania alimentar e combate à fome

Incêndio na Cinemateca: de quem é a culpa?

As marchas indígenas em Brasília

Sozinho, Bolsonaro aposta no 7 de setembro

Por Altamiro Borges

O "capetão" está cada dia mais isolado e acuado. Até o "apaziguador" Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, parece que desistiu da paz com Jair Bolsonaro. Mais ágil do que o normal, ele negou a abertura do processo impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitada pelo desesperado fascista do Planalto.

Diante da negativa, o derrotado presidente desabafou em entrevista à rádio Jornal Pernambuco nesta quinta-feira (26) que “nessa briga [contra o STF] eu estou praticamente sozinho... Os poderes são independentes. Eu entrei com a ação para que o processo fosse avante... O [Rodrigo] Pacheco entendeu e acolheu uma decisão da advocacia do Senado”.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Policiais processam Trump, guru de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A agência de notícias Reuters informa que "sete policiais do Capitólio dos Estados Unidos processaram nesta quinta-feira (26) o ex-presidente Donald Trump, alegando que ele conspirou com grupos de extrema-direita para provocar o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso, que deixou cinco mortos".

No processo, "os policiais alegam que o ataque foi a culminação de meses de retórica de Trump, que eles dizem que sabia do potencial de violência e que a incentivou ativamente na esperança de interromper a certificação da vitória eleitoral do presidente Joe Biden".

O impeachment de Bolsonaro na TV Record

Por Altamiro Borges

Nem a TV Record, do bispo bolsonarista de ocasião Edir Macedo, consegue mais esconder a crescente irritação popular com o atual desgoverno. No telejornal da emissora no Rio Grande do Sul, uma mulher pediu ao vivo o impeachment do "capetão" Jair Bolsonaro após ser questionada num posto sobre o preço dos combustíveis.

"O que está achando do preço da gasolina?", perguntou a repórter. "Está cara, graças ao Bolsonaro", respondeu a cliente. "E o que faz nesse momento? Enche o tanque igual?", insistiu a jornalista. "Faz o impeachment do Bolsonaro", disparou a motorista. Sem graça, a assalariada da tevê governista agradeceu à entrevistada e sugeriu que “a solução nesse momento é andar de bicicleta”.

A manipulação da informação e as fake news

O motim que não deu certo

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:


Quem não quiser prestar atenção no que acontece na Bolívia (o golpe é um bicho vivo e ainda se mexe) não entenderá o que pode acontecer no Brasil.

O cenário que Bolsonaro prepara aqui é o mesmo que foi preparado para o golpe que acabou derrubando Evo Morales em novembro de 2019.

Não há no mundo, na História recente, nada parecido com o golpe boliviano. Antes de acionar os militares, o golpismo mobilizou as polícias, sem liderança forte, sem comando e sem organização.

Bolsonaro se convenceu de que não pode contar com as Forças Armadas e aposta tudo numa confusão em que os protagonistas sejam as PMs.

É a tática dos motins.

Foi assim em outubro de 2019 na Bolívia.

O fantasma da insubordinação das PMs

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


A politização da Polícia Militar tem vários capítulos prévios.

O mais trágico e simbólico foi quando o sanguinário Secretário de Segurança de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, liberou a PM para os massacres do que ficou conhecido como os crimes de maio de 2006.

Havia até então, no governo Alckmin, um equilíbrio precário entre Saulo, o Secretário de Administração Previdenciária, o excepcional Natasha Furukawa, e o Secretário da Justiça.

O PSDB caminhava inapelavelmente para a direita selvagem. O próprio Alckmin estimulava a violência da PM, para desespero dos oficiais mais preparados, que tentavam reprimir os abusos.

De um deles, ouvi na época: quando o comandante maior (no caso, o governador) estimula a violência, não tem como segurarmos os policiais na ponta.

Ou tira os jabutis ou deixa caducar

Por João Guilherme Vargas Netto


Esta tem sido a pregação dos dirigentes sindicais aos senadores sobre a MP 1.045 em suas reuniões com bancadas, líderes e com o presidente do Senado.

Como todos sabem a MP 1.045 (original) determinava apenas a continuação da possibilidade da suspensão do contrato de trabalho e da redução proporcional de jornada e de salário (negociadas). Mas o clima “posto Ipiranga” na Câmara recheou-a com quase uma centena de jabutis, cujo bando configurou uma nova e radical deforma trabalhista.

Brasil segue acossado pelos militares

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a igualdade

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade

Protesta contra o tirano
Se recusa a traição
Que um povo só é bem grande
Se for livre como a Nação

Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade

Hino da Legalidade, letra de Lara de Lemos e Demósthenes Gonzalez e música de Paulo César Pereio.

Bolsonaro e o “legado da nossa miséria”

Editorial do site Vermelho:

O crescimento da pobreza no País, anunciado nesta quarta-feira (25), é um dos efeitos mais devastadores da presidência de Jair Bolsonaro. Ao fim dos dois anos iniciais de seu governo, a parcela de população pobre saltou de 25,2% para 29,5%, conforme estudo do economista e pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Quem acreditou no Ratinho se ferrou

Marco Temporal: direitos indígenas em risco

Grito dos Excluídos: Vida em primeiro lugar!

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Não haverá trégua com o fascista Bolsonaro

Por Altamiro Borges

E ainda tem gente que acredita em uma "trégua" com Jair Bolsonaro. Não haverá paz ou conciliação com o fascista. Ou ele sofre impeachment ou infernizará o país até as eleições de outubro de 2022, sempre orquestrando golpes e arruaças. Como ele mesmo confessou em entrevista ao Canal Rural, "a corda não está arrebentando. Já arrebentou”.

O "capetão" seguirá apostando na radicalização política – até para manter seu gado unido. Ele insuflará suas milícias e até motins nas PMs. O site Metrópoles confirmou na terça-feira (24) que "Bolsonaro irá para a Avenida Paulista no 7 de setembro. O plano é que esteja às 15h num carro de som, com o objetivo de atrair público". Ele joga no tudo ou nada! Para ele, a corda já arrebentou! Não tem recuo!

A República aos pés de seus subordinados

9° Fórum Nacional de Governadores, no Palácio do Buriti
Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Por Roberto Amaral

“Sem consenso em torno da divulgação de uma nota contra as ameaças feitas por Jair Bolsonaro à democracia, governadores de 24 Estados e do Distrito Federal decidiram ontem propor ao presidente e a outros chefes de Poderes uma espécie de reunião de pacificação e de normalização institucional do País” (O Estado de S. Paulo, 24/08/2021)

A república vive sua maior crise desde o final da ditadura de 1964. Para muitos analistas o desassossego tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Seria simples e prático reduzir assim o desafio, mas estaríamos simplesmente tomando a aparência pela realidade, pois o problema tem outra identidade, e por isso mesmo é mais grave: as forças armadas brasileiras, responsáveis pelos graves momentos de desestabilização democrático-institucional que caracterizam a história republicana. 

A Bolsa ou a Vida

Ministério da Saúde é o antro da corrupção

O depoimento mais escrachado da CPI

Contagem regressiva para o choque com PMs

A economia em reviravolta

Combate ao charlatanismo e à desinformação

A insubordinação nas PMs no Brasil

O silêncio dos homens e o fascismo

A história do FNDC e a comunicação

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Bolsonaro está derretendo nas redes sociais

Por Altamiro Borges

Parece que o "capetão" está derretendo no seu terreno preferido de sacanagens e de ódio – o que talvez ajude a explicar seu crescente descontrole emocional. O site Metrópoles informa que "após cinco anos de grande crescimento nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro começou a perder seguidores e engajamento".

Segundo a agência Ativa Web, que monitora as redes do fascistoide desde sua pré-candidatura presidencial, ele perdeu 20 mil seguidores no Instagram e Facebook nos últimos dez dias. "As perdas chamaram atenção do analista em big data Alek Maracajá", que afirma que ele nunca perdeu tantos seguidores em curto espaço de tempo.

Bolsonaro multado em R$ 3 milhões na pandemia

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro pode pagar um alto preço por suas provocações - seja ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Senado ou às vítimas da Covid-19. No final da semana passada, o governo do Estado de São Paulo autuou pela quinta vez o presidente arruaceiro por desrespeito às regras de combate à pandemia. O "capetão" pode ter que pagar R$ 3 milhões em multas.

As duas últimas notificações se deram pelo não uso de máscaras nas cidades de Iporanga e Eldorado, na região do Vale do Ribeira. Segundo a nota do governo paulista, "Jair Bolsonaro caminhou pelas ruas das cidades sem o uso da proteção facial e colocando em risco a saúde da população".

12 milhões de servidores contra Bolsonaro

“Ivermectina é para o gado”, informam os EUA

Ruralistas aprovam leis destruidoras

Eleitores de Bolsonaro podem votar em Lula

O 7 de Setembro do #ForaBolsonaro


É provável que as ruas do Brasil reflitam, no próximo dia 7 de setembro, a polarização já onipresente nas redes sociais em torno da funesta figura de Jair Bolsonaro. A oposição ao presidente – que vai muito além da que cumpre importante atuação no Congresso Nacional – chama os brasileiros para uma jornada, nessa data, em defesa da democracia, da independência dos Três Poderes e do próprio futuro do País.

Generais conspiradores e inconfiáveis

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Reportagem do jornal Estadão informa que, à exceção da presidente Dilma, interlocutores dos ex-presidentes Sarney, Collor, FHC e Lula, assim como do usurpador Michel Temer, consultaram pelo menos seis generais da ativa e da reserva sobre o risco de golpe.

Segundo o jornal, “ouviram de militares que eleições vão ocorrer e o vencedor – seja quem for – tomará posse”. Ufa!

Os interlocutores civis teriam sido Aldo Rebelo, Nelson Jobim, Raul Jungmann e Denis Rosenfield. A reportagem de Marcelo Godoy e Pedro Venceslau não repercute fala do Jobim.

Para Aldo, “a boa notícia dentro da má notícia é que os militares não estão interessados em desempenhar um protagonismo na desorientação que estamos atravessando”. Interessante notar que Aldo nomeia o caos gerado pelo próprio governo militar como uma “desorientação que estamos atravessando”.

Palavras certeiras de Marieta Severo

Foto: Reprodução
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Leio no domingo 22 de agosto a entrevista que a atriz Marieta Severo concedeu ao jornal O Globo.

E, na entrevista, uma frase tão certeira como demolidora.

Diz ela: “Nunca senti uma angústia cívica tão profunda, apesar de ser de uma geração que viveu a ditadura”.

Pois eu entendo, ou ao menos espero, que essa angústia se espalhe para além da nossa geração.

Que esteja atingindo milhões e milhões de brasileiros minimamente lúcidos e conscientes.

Insurreição das PMs têm aval de Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Nas várias notícias sobre a reação de altos oficiais das Forças Armadas, coletadas em consultas de ex-presidentes da República, publicadas no final de semana pelos jornais, negando a possibilidade de uma insurreição militar no país, há uma ressalva, como registra o Estadão:

Os chefes militares, porém, externaram preocupação de que o presidente e seus aliados tentem fazer isso – e tenham sucesso – com as Polícias Militares.

O risco de rompimento da cadeia de comando nas PMs é monitorado pelas Forças Armadas.

Não é preciso informações em off para ver o que acontece.

Uma família que só pensa em cadeia

Por Moisés Mendes, em seu blog:

A corda ficaria bem esticada se, na carona de um passo em falso dos Bolsonaros, pedissem a prisão de um dos filhos. Se Flavio, Eduardo ou Carluxo caíssem, a corda poderia rebentar, ou não.

Mas prender com que argumento? Flavio não se desvencilhou como pretendia dos rolos das rachadinhas, mas hão há nada que indique que deva estar em prisão temporária ou preventiva. É senador, é complicado.

Eduardo, o que mais tem falado, está envolvido no inquérito das fake news, mas que acusação hoje poderia provocar uma prisão? Esse também é o caso de Carluxo, que anda quieto e no ano passado poderia, dizem, ter sido enquadrado na Lei de Segurança Nacional

Por que então eles ficam falando que um dos manos pode ser preso? No dia 17, quando do depoimento de Braga Netto em audiência conjunta de comissões da Câmara, Eduardo disse:

“Aqui nessa casa há deputados cogitando a prisão do meu irmão”.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Bolsonaro incentiva motins golpistas na PM

A tentativa de rebelião da PM paulista

Os generais e o risco de golpe

Quase metade dos brasileiros tem fome

Adeus a reeleição de Bolsonaro?

Neoliberalismo e as transformações globais

O "risco PM" nos atos do 7 de setembro

Reabertura irresponsável e negacionismo

Como é o sistema de saúde na China?

Afeganistão e os 20 anos de invasões dos EUA

domingo, 22 de agosto de 2021

Bolsonaro gastou R$ 476 mil na motociata em SP

Por Altamiro Borges

O site Metrópoles revelou na semana passada que o genocida Jair Bolsonaro – que prefere produzir factoides ao invés de governar – gastou R$ 476 mil apenas com a 'motociata' em São Paulo em 12 de junho. "Os gastos englobam as despesas da comitiva que acompanhou o presidente da República. A Secretaria-Geral se nega a divulgar os nomes dos que se beneficiaram com o valor, alegando que as informações são sigilosas".

Bolsonaristas atacam Arthur Lira. Surtaram!

Por Altamiro Borges

As milícias digitais bolsonaristas são totalmente insanas. Elas não poupam nem os principais aliados do "capetão". Nos últimos dias, elas passaram a esfaquear o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal. Logo ele, que até agora tem sido um “anjo” do presidente da República, brecando mais de 130 pedidos de impeachment.

Os ataques ao cacique do Centrão têm sido usado para reforçar a convocação dos atos fascistas do 7 de setembro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado e são feitos com base em fake news. "Bomba! Lira fraudou a votação. Brasília vai explodir!", diz uma das mensagens, referindo-se à derrota do projeto bolsonarista do voto impresso. Hilário!

Pesquisas confirmam rejeição aos militares

Por Altamiro Borges


Pesquisa PoderData divulgada na semana passada confirmou que a imagem dos militares está afundando junto com a do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a sondagem, feita entre os dias 16 e 18 de agosto, o percentual de rejeição à presença dos milicos no laranjal subiu de 45%, em abril, para 52% agora.

A reprovação vem acompanhada de crescente avaliação negativa sobre a competência funcional das Forças Armadas. A pesquisa mostra que 29% acham ruim ou péssimo o desempenho dos milicos no governo. Em abril, a avaliação negativa era de 18%. O PoderData só reforça a impressão de que os generais rumam para o inferno junto com o "capetão"!

O “fantasma da cadeia” apavora Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro não teme apenas sofrer impeachment – traído até pelos aliados de ocasião do Centrão e pelos ressentidos generais – ou ser derrotado nas eleições de 2022. O "capetão" e os seus filhotes 01 (Flávio Rachadinha), 02 (Carluxo Pitbull) e 03 (Dudu Bananinha) temem ser presos. Como aponta o colunista Bernardo Mello Franco em artigo publicado no jornal O Globo neste domingo (22), o que bota medo no clã presidencial é "o fantasma da cadeia" – destaca o título.

Bolsonaro gera caos para tentar 'contragolpe'

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O Senado é um terreno minado para o governo militar. Ali acontece a CPI da Covid e ali tramitam os processos [1] de indicação do pastor evangélico para o STF, e [2] de recondução do cão-de-guarda miliciano na Procuradoria da República.

A CPI avança o cerco a vigaristas – de civis e militares, políticos, empresários, evangélicos charlatães – que montaram esquemas bilionários de propinas enquanto tornavam o Brasil vice-campeão mundial no macabro certame de morticínio humano.

O STF, em outro lado da Praça dos Poderes, é uma espécie de “espada de Dâmocles” permanente sobre as cabeças do Bolsonaro, da extrema-direita, dos charlatães fundamentalistas, dos generais e das milícias – as reais, as digitais, as legais e as ilegais que sustentam o governo.

'Cortar aventura de Bolsonaro no nascedouro'

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

O “manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feira (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro.

Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer.

Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.

Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer).

Magistratura se une contra Bolsonaro

Do site Vermelho:


A decisão de Jair Bolsonaro de apresentar ao Senado Federal um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou fortes reações contrárias na magistratura brasileira. Ministros, desembargadores e juízes se uniram para mostrar sua indignação com a atitude do presidente da República.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou neste sábado (21) uma nota em que se disse preocupado com o pedido feito por Bolsonaro e ressaltou a importância do Poder Judiciário como garantidor da segurança e da democracia no país.

Um estadista da República submissa

Renato Archer
Por Roberto Amaral

Debruçado sobre nossa aventura entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o término da Guerra Fria, com o suicídio da URSS, Renato Archer deita luzes sobre a intimidade da república que frequentou como ator privilegiado (Depoimento, Editora Contraponto, 2006). É didático, por exemplo, no desvendar o papel de diplomatas e militares na política, e disserta sobre a adesão acrítica dos fardados, como corporação, aos projetos geopolíticos dos EUA, em detrimento dos nossos interesses como povo, nação e país. Trata-se, pois, de livro precioso cuja leitura ajuda a compreender a tragédia política de nossos dias.
 

Tempestade perfeita contra Bolsonaro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Forma-se a tempestade perfeita.

E, desta vez, contra Bolsonaro. Aparentemente, o pesadelo bolsonarista entra na fase agônica.

Em breve, será substituído por outros pesadelos, de um país que abdicou do senso civilizatório.

O jogo é simples de entender.

Em qualquer organização criminosa, a coesão depende da capacidade do chefe de se mostrar poderoso.

Quando começa a vacilar, ocorre o desembarque dos aliados de ocasião e, principalmente, daqueles envolvidos em ações criminosas.

Era essa a percepção de Bolsonaro, quando ampliou-se seu conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Razões econômicas e sociais da crise afegã

Foto: Wakil Kohsar/AFP
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Os maiores assassinos do Afeganistão não são os talibãs.

Sequer são as forças de ocupação, que mataram cerca de 200 mil afegãos, incluindo crianças, sem que ninguém no Ocidente se comovesse.

Cerca de 90% das famílias afegãs declaram que não têm renda suficiente para um adequado provimento a seus filhos e 72% delas estão abaixo da linha da pobreza. A miséria, a extrema pobreza, afeta 36% da população afegã.

Como resultado, 41% das crianças afegãs exibiam, em 2017, claros sinais de má nutrição, índice que deve ter aumentado bastante, nesses últimos anos. Um terço das meninas afegãs sofre de anemia.

Há alta prevalência de carência das vitaminas A e do complexo B em crianças afegãs até os 5 anos e somente 43% delas são adequadamente amamentadas.

Apenas 28% da população maior de 15 anos do Afeganistão é minimamente alfabetizada.

Militares monitoram PMs para impedir motins

Por Jose Cassio, no Diário do Centro do Mundo:

Chefes militares consultados pelos ex-presidentes Sarney, Temer, Collor, FHC e Lula afastaram a hipótese de Bolsonaro contar com insubordinação nas forças e bancar o golpe, mesmo admitindo que essa é a intenção do sujeito.

Neste caso, o temor responde por Polícia Militar.

É nas PMs que está o risco de rompimento da cadeia de comando. A preocupação é tanta que os militares estão monitorando.

Nas Forças, o alinhamento dos comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, com Bolsonaro, e ainda o fato dos oficiais terem se unido ao mandatário no que se convencionou chamar de “partido militar” incomoda, mas não gera maiores preocupações, segundo o Estadão.

Bolsonaro acena ao Centrão com mais cargos

Por Julinho Bittencourt, na revista Fórum:


O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ofereceu mais quatro ministérios para o Centrão.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, ainda não há definição de quais ministérios seriam. O certo mesmo é que dois iriam para o Senado e outros dois para a Câmara.

O colunista informa ainda. Um dos líderes afirmou que o grupo não deixa o governo tão cedo: “Antes de 2 de abril, ninguém sai”.

A data é o prazo final para a desincompatibilização de quem disputará as urnas de outubro.

Bolsonaro ficou caro pra turma do dinheiro

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Brasil vive, enfim, a tal “enxurrada de dólares”, tão prometida pelos que se dedicaram, a todo custo, a demolir qualquer pretensão do país ao progresso econômico social.

A Folha, neste domingo. dedica duas reportagens à análise das pioras que o país sofreu no Governo Bolsonaro, a mais completa delas a de Fernando Canzian mostrando que o ”Custo Bolsonaro’ cobra fatura com dólar, inflação, juros e miséria em alta“, de onde reproduzo o gráfico daí de cima expondo a redução violentíssima dos investimentos estrangeiros no país: apenas um terço em um ano (considerado o acumulado em 12 meses).

sábado, 21 de agosto de 2021

Bolsonaro faz arruaça; Lula vai ao Nordeste

Contra o STF, Bolsonaro vai para a guerra

O brasileiro está sendo empurrado pra fome?

A derrota dos Estados Unidos no Afeganistão

MP-1045: mais uma tentativa de deforma

Bolsonaro está rouco com suas ameaças

Afeganistão, conjuntura internacional e Brasil

Bolsonarismo está cercado. Desistirá?

Quem treinou a extrema direita brasileira

Afeganistão e a crise política mundial

Bolsonaro e Damares vetados em inauguração

Por Altamiro Borges

O “capetão” Jair Bolsonaro e seus capachos deverão sentir cada vez mais o rechaço da sociedade brasileira. Na semana passada, Ricardo Salles, o ex-ministro da devastação ambiental que já deveria estar preso, foi hostilizado em dois locais públicos de São Paulo. Agora é o próprio presidente da República e a sinistra Damares Alves que são rejeitados em um evento político.

Segundo o site Metrópoles, “os filhos do falecido procurador-geral de Justiça Wanderlino Nogueira Neto ingressaram com uma ação judicial, nesta terça-feira (17), para impedir que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participem da inauguração da Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) que levará o nome dele”.

Alexandre Garcia é desmentido ao vivo na CNN

Por Altamiro Borges

Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa da ditadura militar e atual puxa-saco de Jair Bolsonaro, está cada dia pior. Ele precisa ser urgentemente internado. Nesta quinta-feira (19), durante o programa “Novo Dia” da CNN, ele afirmou que os jovens “não precisariam tomar a vacina”. O perigoso negacionista foi desmentido ao vivo pela emissora.

"A estatística mostra que parece que o vírus não se dá bem com jovem, com crianças principalmente", disse o fanático bolsonarista. Pouco depois, a apresentadora Elisa Veeck desmentiu a fake news com base em dados científicos: