Por Altamiro Borges
O site Metrópoles revelou na semana passada que o genocida Jair Bolsonaro – que prefere produzir factoides ao invés de governar – gastou R$ 476 mil apenas com a 'motociata' em São Paulo em 12 de junho. "Os gastos englobam as despesas da comitiva que acompanhou o presidente da República. A Secretaria-Geral se nega a divulgar os nomes dos que se beneficiaram com o valor, alegando que as informações são sigilosas".
A informação revoltante foi obtida pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) por meio da Lei de Acesso à Informação. Segundo a nota de esclarecimento da Secretaria-Geral, “os gastos relativos à viagem em São Paulo do Senhor Presidente da República, no dia 12 de junho de 2021, que envolvem as despesas realizadas por intermédio da Secretaria Especial de Administração (SA/PR), com Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), transporte terrestre, passagens, telefonia e diárias, encontram-se disponíveis e foram da ordem de R$ 476.393,35".
Outros R$ 1,2 milhão gastos pelo governo paulista
O montante corresponde ao que foi desembolsado pelo cartão corporativo do presidente com passagens áreas, diárias e transporte terrestre. Trata-se somente da despesa do governo federal. "Em junho, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou ter gasto R$ 1,2 milhão com a segurança da motociata". Somando os dois gastos, o passeio do genocida custou quase R$ 1,7 milhão – enquanto milhões de brasileiros estão desempregados, passam fome e estão no desespero.
Segundo uma notinha do site UOL, “em junho, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo comunicou que o policiamento extra para a ‘motociata’ de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão. De acordo com a SSP, o ato foi monitorado por câmeras fixas, móveis e em fardas de policiais. O reforço no policiamento foi feito ‘para garantir a segurança da população, a fluidez no trânsito e o direito à livre manifestação’, segundo a assessoria”.
A ridícula motociata em São Paulo reuniu 12 mil motos. O trajeto tinha 129 quilômetros e incluiu ruas e rodovias de São Paulo e da região de Jundiaí (SP). “Foram usados mais de 6.300 policiais das três forças de segurança estaduais, cinco aeronaves, dez drones e 600 viaturas, entre carros, motocicletas e bases comunitárias móveis. O presidente Bolsonaro, o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, foram multados na ocasião por desrespeitarem a lei que obriga o uso de máscaras em locais públicos durante a pandemia”.
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