Por Altamiro Borges
As milícias digitais bolsonaristas são totalmente insanas. Elas não poupam nem os principais aliados do "capetão". Nos últimos dias, elas passaram a esfaquear o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal. Logo ele, que até agora tem sido um “anjo” do presidente da República, brecando mais de 130 pedidos de impeachment.
Os ataques ao cacique do Centrão têm sido usado para reforçar a convocação dos atos fascistas do 7 de setembro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado e são feitos com base em fake news. "Bomba! Lira fraudou a votação. Brasília vai explodir!", diz uma das mensagens, referindo-se à derrota do projeto bolsonarista do voto impresso. Hilário!
As falanges bolsonaristas estão excitadas com o “contragolpe”. Conforme descreve Chico Alves no site UOL, "além das mentiras [contra o aliado Arthur Lira], o extremismo é outra marca das mensagens de convocação para a manifestação. Em alguns vídeos, homens que se apresentam como caminhoneiros dizem que vão fechar as estradas federais como protesto até a saída dos ministros do Supremo".
Há também gravações prometendo protestos na embaixada da China em Brasília e contra o embaixador chinês. Circula até um áudio falsificado atribuído à ruralista Tereza Cristina, ministra da Agricultura, convocando a manifestação. Os milicianos bolsonaristas, totalmente amalucados, garantem que têm apoio – inclusive financeiro – dos barões do agronegócios. Será que a China sabe dessa conspiração dos seus parceiros comerciais? E o "capacho" de ocasião Arthur Lira?
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