terça-feira, 12 de dezembro de 2023

PF aposenta bolsonarista cassado por fake news

Lula negou encontro com Zelensky em Brasília

O que rolou na posse de Milei na Argentina?

Milei legaliza nepotismo para contratar irmã

Renato Cariani, o marombeiro bolsonarista

Print do vídeo para uma entrevista
com Bolsonaro
Por Augusto de Sousa, no Diário do Centro do Mundo:

Nesta terça-feira (12), o influenciador fitness Renato Cariani, de 47 anos, com mais de 7,3 milhões de seguidores no Instagram e 6,3 milhões no YouTube, foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos destinados à produção de crack e cocaína.

Cariani, conhecido por suas atividades como instrutor de condicionamento físico e coach, oferece cursos online abrangendo áreas como nutrição, musculação, culinária, investimentos, controle mental, inglês e criação de canais no YouTube. Seu site oficial destaca a “Nação Renato Cariani” como o local para a transformação pessoal.

Putin ou Zelensky, quem será o futuro Guaidó?

Por Luiz Carlos Azenha, na revista Fórum:

Numa capa do diário britânico Sunday Times, o autor de um artigo sobre Volodomyr Zelensky fez um trocadilho com o "inverno do descontentamento" que quase paralisou o Reino Unido no final dos anos 70, por conta de múltiplas greves.

Com a devida licença poética, o problema do presidente da Ucrânia agora é outro: ninguém responde as chamadas telefônicas dele. Quem lê as mensagens de whatsapp faz de conta que não leu.

Ao parar em Brasília para reabastecer, a caminho da posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires, Zelensky queria ter tido um encontro de última hora com Lula, que achou inadequado. Uma diplomata do Itamaraty manteve o líder ucraniano ocupado enquanto o avião era abastecido.

Em Buenos Aires, Zelensky teve uma conversa ríspida com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. A diplomacia argentina teve o cuidado de manter ambos distantes.

Quando Javier Milei discursou, do lado de fora e de costas para o Congresso, num gesto de desprezo pela "casta" que supostamente despreza, em um canto do pódio ficaram sentados Jair Bolsonaro e Orbán. Do outro lado, Zelensky.

Governo ainda não entendeu a comunicação

Foto: Mariana Di Pierto/Brasilia
Por Theófilo Rodrigues, no site da Fundação Maurício Grabois:


A Secretaria Geral do governo federal, órgão responsável pela relação governamental com a sociedade civil, disponibiliza em seu site um calendário das conferencias nacionais de políticas públicas que serão convocadas até 2025. Ao longo de 2023 foram 5 conferências realizadas. Em 2024, serão 11 encontros. Já para 2025 há 3 propostas. Ao todo, há no calendário do governo a proposta de realização de 19 conferências. Sinal de que um reencontro mínimo entre representação, participação e deliberação, como já foi apontado em outro momento por Fabiano Santos e Thamy Pogrebinschi (ver aqui), voltou a ser uma aposta do governo.

O discurso raso do fascista argentino

Charge: Ramón Díaz Yanes
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Um dos assessores do gabinete do ódio de Bolsonaro faria o discurso que Javier Milei fez na Casa Rosada. A opção de falar para o povo, e não para o Congresso, não explica a pobreza retórica do sujeito no dia da posse.

Se tivesse discursado no Congresso, o tom seria o mesmo, de falcatrua populista antissistema, na mesma linha do adotado por Bolsonaro e similares.

Mesmo que a fala tenha sido escrita por uma equipe de redatores de discursos, como é comum nesses casos, o que está ali é a precariedade do pensamento do homem que hipnotizou a Argentina.

São frases rasas, com uma sequência de clichês, que fazem parte do truque da extrema direita de se comunicar por resumos grosseiros da realidade.

Milei anunciou que está decretando o fim da noite do populismo. Mas nada é mais populista do que a retórica dessa gente.

Um recado eloquente das pesquisas

Foto: Ricardo Stuckert /PR
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Um governo com o rol de realizações do atual teria o reconhecimento de parcela bem maior da população de qualquer país do mundo do que o registrado pelos recentes levantamentos feitos pelo Datafolha e pelo Ipec entre os eleitores brasileiros.

Viajando no tempo, é possível afirmar que a aprovação de um governo como o de Lula seria mais expressiva caso a sondagem fosse feita há alguns anos.

Vale lembrar que, em seus dois mandatos presidenciais anteriores, Lula, neste mesmo tempo de governo, embora tenha feito menos, ostentava índices maiores de aprovação.

Como entender, por exemplo, o baixo apoio do eleitorado às políticas de geração de emprego e renda, quando as taxas de desemprego são as menores desde 2014?

Como aceitar que a saúde seja a maior preocupação dos brasileiros, se o Ministério da Saúde virou a página do negacionismo e da afronta à ciência e anuncia em sequência ações e programas de grande interesse público?