quarta-feira, 21 de abril de 2021
O discurso intimidador do general Braga Netto
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O discurso do general Braga Neto, ministro da Defesa, na troca de comando do Exército, foi petulante e intimidador.
Um discurso lido pela boca de um militar que aparentava estar no limite da capacidade de controle nervoso. Nas raras vezes em que tirou os olhos do papel escrito pelo Comitê Central do Partido Militar, estes mostraram-se aparvalhados.
Insinuando mistério no ar e a existência de um inimigo interno [o comunismo], Braga Neto apelou que “o país precisa estar unido contra qualquer tipo de tentativa de desestabilização institucional que prejudique a prosperidade do Brasil”.
O discurso do general Braga Neto, ministro da Defesa, na troca de comando do Exército, foi petulante e intimidador.
Um discurso lido pela boca de um militar que aparentava estar no limite da capacidade de controle nervoso. Nas raras vezes em que tirou os olhos do papel escrito pelo Comitê Central do Partido Militar, estes mostraram-se aparvalhados.
Insinuando mistério no ar e a existência de um inimigo interno [o comunismo], Braga Neto apelou que “o país precisa estar unido contra qualquer tipo de tentativa de desestabilização institucional que prejudique a prosperidade do Brasil”.
CPI e a solidão de Bolsonaro na cloroquina
Por Fernando Brito, em seu blog:
Embora o governo Bolsonaro trate como uma vitória o adiamento para a próxima terça-feira da instalação da CPI da Covid, politicamente ela já está funcionando.
As notícias dos jornais – especialmente as da Folha, informando as ações sobre o Exército para liberar recursos às pressas para a produção de montanhas de comprimidos de hidroxicloroquina e a ordem dada por ofício à Fundação Oswaldo Cruz para que estimulasse, entre os médicos, a orientação para prescrevê-la, além de também produzir quantidades extras – mostram que a apuração dos absurdos praticados pelo governo brasileiro está em pleno processo de apuração e, mais ainda, de comprovação formal de sua autoria.
Embora o governo Bolsonaro trate como uma vitória o adiamento para a próxima terça-feira da instalação da CPI da Covid, politicamente ela já está funcionando.
As notícias dos jornais – especialmente as da Folha, informando as ações sobre o Exército para liberar recursos às pressas para a produção de montanhas de comprimidos de hidroxicloroquina e a ordem dada por ofício à Fundação Oswaldo Cruz para que estimulasse, entre os médicos, a orientação para prescrevê-la, além de também produzir quantidades extras – mostram que a apuração dos absurdos praticados pelo governo brasileiro está em pleno processo de apuração e, mais ainda, de comprovação formal de sua autoria.
O êxito de Araraquara no combate à Covid
Por Juliana Cardoso, no blog Viomundo:
A estratégia, de certa forma eficiente, de Araraquara no combate à pandemia da Covid-19 não se resumiu em publicar no Diário Oficial o decreto instituindo o lockdown e esperar os resultados.
A cidade, governada pelo prefeito Edinho Silva (PT), foi muito além.
Para conseguir reduzir a transmissão do coronavírus e, por consequência, o número de pessoas infectadas e de óbitos, foi construído um plano abrangente, no qual o lockdown (bloqueio total) é a face mais visível.
Ao formalizar um Comitê de Contingência do Coronavírus com representantes das universidades, entidades médicas e com poder de decisão, foi aberto diálogo permanente com as associações comerciais e das indústrias, além das escolas e de outros setores.
Após a confirmação de casos positivados na cidade com as variantes de Manaus, no Amazonas, e do Reino Unido, o município resolveu endurecer as medidas de isolamento social com a proibição de circulação de veículos e da população pelas ruas.
A cidade, governada pelo prefeito Edinho Silva (PT), foi muito além.
Para conseguir reduzir a transmissão do coronavírus e, por consequência, o número de pessoas infectadas e de óbitos, foi construído um plano abrangente, no qual o lockdown (bloqueio total) é a face mais visível.
Ao formalizar um Comitê de Contingência do Coronavírus com representantes das universidades, entidades médicas e com poder de decisão, foi aberto diálogo permanente com as associações comerciais e das indústrias, além das escolas e de outros setores.
Após a confirmação de casos positivados na cidade com as variantes de Manaus, no Amazonas, e do Reino Unido, o município resolveu endurecer as medidas de isolamento social com a proibição de circulação de veículos e da população pelas ruas.
A sereníssima República de Merval e Deltan!
Por Lenio Luiz Streck, no site Consultor Jurídico:
Até agora, jornalistas, jornaleiros, bacharéis em Direito e muitos quejandos estão tentando entender um artigo misterioso de Merval Pereira, replicado-elogiado por seu fiel escudeiro Dallagnol.
Título: "As Razões do STF".
Explico. Merval revela, em O Globo, que matematicamente o STF ainda poderia decidir que o foro de Curitiba era competente para julgar Lula e que Moro não era incompetente. Uma estranhíssima matemática, já que o resultado pela incompetência de Curitiba foi de oito a três.
Mas Merval é uma espécie de 36º camelo de Malba Tahan, de "O Homem Que Calculava".
Ele conta e não conta (com o duplo sentido que palavra "conta" tem). É um camelo imaginário.
Até agora, jornalistas, jornaleiros, bacharéis em Direito e muitos quejandos estão tentando entender um artigo misterioso de Merval Pereira, replicado-elogiado por seu fiel escudeiro Dallagnol.
Título: "As Razões do STF".
Explico. Merval revela, em O Globo, que matematicamente o STF ainda poderia decidir que o foro de Curitiba era competente para julgar Lula e que Moro não era incompetente. Uma estranhíssima matemática, já que o resultado pela incompetência de Curitiba foi de oito a três.
Mas Merval é uma espécie de 36º camelo de Malba Tahan, de "O Homem Que Calculava".
Ele conta e não conta (com o duplo sentido que palavra "conta" tem). É um camelo imaginário.
Bolsonaro sonega recursos contra a pandemia
Editorial do site Vermelho:
A informação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Bolsonaro não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus em 2021 aumenta o rol de irresponsabilidades que precisam ser apuradas com rigor pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. É preciso esclarecer se essa decisão se deve a uma política fiscal ou se é mais uma das muitas negligências diante da grave crise sanitária vivida pelo país.
A informação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Bolsonaro não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus em 2021 aumenta o rol de irresponsabilidades que precisam ser apuradas com rigor pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. É preciso esclarecer se essa decisão se deve a uma política fiscal ou se é mais uma das muitas negligências diante da grave crise sanitária vivida pelo país.
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