quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Privatização da Sabesp e pancadaria na Alesp

Ex-PM bolsonarista viraliza por fala absurda

O governo Lula no labirinto neoliberal

Mural em Madri
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No livro O velho está morrendo e o novo não pode nascer [Autonomia Literária], Nancy Fraser resume bem o desafio da esquerda e do progressismo diante da complexa crise do capitalismo na fase de ultra-financeirização.

Para Fraser, “o tipo de mudança que exigimos só pode vir de outro lugar, de um projeto que seja, no mínimo, antineoliberal, se não anticapitalista”.

Ela entende que “tal projeto pode se tornar uma força histórica somente quando ganhar corpo em um bloco contra-hegemônico” [grifo meu].

“Somente unindo uma política fortemente igualitária de distribuição a uma política de reconhecimento substancialmente inclusiva, sensível à classe, é que podemos construir um bloco contra-hegemônico capaz de nos levar além da crise atual, na direção de um mundo melhor”, sustenta.

Lula volta a chutar a canela do imperialismo

Rio de Janeiro, 06/12/23. Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza


No passado dia 06/12/2023, o presidente Lula voltou a proferir certas palavras que desagradaram profundamente aos pesos-pesados da economia estadunidense e, ainda mais, aos associados deles em nosso país.

Os “impropérios” de Lula foram externados no Rio de Janeiro durante o ato de cerimônia para marcar a assinatura de contratos entre o BNDES e o Novo Banco de Desenvolvimento (o Banco do BRICS), diante da ex-presidenta do Brasil e atual número um do NBS, Dilma Rousseff, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outras autoridades.

A insistência pelo austericídio fiscal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Ao que tudo parece indicar, os responsáveis pela área econômica do governo Lula 3.0 continuam habitando espaços muito distantes do país chamado Brasil. Mais do que isso, seu comportamento é típico de gente que passou décadas em alguma ilha perdida no oceano, sem ter conseguido manter contato com as novidades incorporadas pelo avanço civilizatório ocorrido durante o isolamento. A se levar em conta as declarações que têm sido veiculadas por ocupantes de cargos de segundo escalão dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, as próximas decisões do governo para a política fiscal são bastante preocupantes.

Natal na Faixa de Gaza

Por Frei Betto, em seu site:

Neste Natal, Jesus nasce em Gaza. Não na manjedoura exposta em um curral, mas entre escombros do que resta das moradias de seus habitantes.

Não nasce cercado de animais, e sim de bombas detonadas, balas de fuzis Tavor Ctar atiradas contra a população civil (950 tiros por minuto), granadas e gases letais. E os voos assassinos dos caças F-35.

Jesus nasce e ignora que seus pais, que pretendiam se refugiar no Egito, foram atingidos mortalmente por uma chuva de bombas “bunker buster” jogadas pelas tropas israelenses.

Agora não é o rei Herodes que passa centenas de crianças ao fio da espada. É o governo sionista de Netanyahu, na ânsia de vingança e de exterminar aqueles que são considerados “animais humanos”, segundo declaração do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

Em busca da nação

Ilustração do site Sirse
Por Roberto Amaral, em seu blog:

Uma nação é uma alma, um princípio espiritual. Duas coisas que para dizer a verdade não formam mais que uma constituem esta alma, este princípio espiritual. Uma está no passado, a outra no presente. Uma é a possessão em comum de um rico legado de lembranças; outra é o consentimento atual, o desejo de viver em conjunto, a vontade de continuar a fazer valer a herança que receberam esses indivíduos. O homem, Senhores, não se improvisa. A nação, como o indivíduo, é o resultado de um longo processo de esforços, de sacrifícios e de devotamentos. Ernest Renan. Conferência realizada na Sorbonne, em 11 de março de 1882.

Não atravessar a rua

Por João Guilherme Vargas Netto


Nos fins do primeiro ano do mandato do presidente Lula há uma evidente contradição entre os indicadores positivos e coerentes da economia que beneficiam milhões e o ambiente conturbado nos mundos político, ideológico e comunicacional (mídia grande e redes sociais) com uma polarização que se mantém, alimentada por fatos diversos, uma oposição negacionista e renitente e parece empurrar o Brasil para o abismo, um abismo que tem até biografia editada em livro recente.

Para o movimento sindical dos trabalhadores, interessado em garantir e manter sua relevância, é essencial que se apoie na conjuntura econômica positiva que beneficia suas bases e fuja das desorientações provocadas pela polarização (às vezes artificial) e por um identitarismo exagerado.

Justiceiros no Rio: Bárbarie pura