quarta-feira, 7 de junho de 2023
Articulação, comunicação, mobilização
Por João Guilherme Vargas Netto
Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.
A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.
Em Portugal anuncia-se o teste da semana de trabalho de quatro dias, o mesmo que é pretendido aqui no Brasil por um grupo de empresas ainda este ano.
A experiência sindical, especialmente na Alemanha nos fins do século passado, demonstra que para ser efetiva, duradoura e vantajosa para o empregado a redução deve ser generalizada e institucional, sem possibilidade de manobras patronais que a desvirtue, o que aconteceu lá. Uma década de reduções parciais negociadas com o patronato que quebrou a negociação coletiva nacional e produziu o seu contrário, um aumento estatístico da duração da jornada de trabalho.
Direitos Humanos para golpistas?
Nesta terça-feira (6), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques contra a democracia desferidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro, que vem sendo chamada de CMPI dos Atos Golpistas, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) pediu para que os vândalos presos pelo levante antidemocrático não sejam chamados de "golpistas" e apelou ao invocar a humanidade dessas pessoas.
"Nós estamos lidando com pessoas, com famílias, com seres humanos e eu acredito que taxá-los de golpistas é muita crueldade. Podemos chamá-los de patriotas ou até vândalos", disse o parlamentar.
Essa tem sido a tônica dos argumentos de bolsonaristas para defender aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por exemplo, pediu em fevereiro, quando 900 golpistas ainda estavam presos, para que "os direitos humanos não sejam seletivos".
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