Por Altamiro Borges
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus
seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu
vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de
ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao
Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e
desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos.
"Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não
representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão
pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a
calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
Bolsonaro e a violência trumpista nos EUA
Editorial do site Vermelho:
A violência pró-Donald Trump nos Estados Unidos para forçar a derrubada do resultado das eleições de 3 de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden, foi um ato típico da extrema direita. Alerta para a formação de uma tendência política completamente desprovida de compromissos democráticos, mesmo em regimes com limitações, do ponto da representatividade da sociedade, como é o caso do sistema norte-americano.
O novo governo dos Estados Unidos terá de enfrentar essa tendência, uma vez que ela expressa setores da população que assumiram os métodos da extrema direita para se comportar politicamente. E a violência é o principal deles. A base para esse comportamento é a incitação da intolerância, em diversos aspectos, pelos capitães dessa corrente política e ideológica, que nos Estados Unidos tem em Donald Trump o principal guia inspirador.
A violência pró-Donald Trump nos Estados Unidos para forçar a derrubada do resultado das eleições de 3 de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden, foi um ato típico da extrema direita. Alerta para a formação de uma tendência política completamente desprovida de compromissos democráticos, mesmo em regimes com limitações, do ponto da representatividade da sociedade, como é o caso do sistema norte-americano.
O novo governo dos Estados Unidos terá de enfrentar essa tendência, uma vez que ela expressa setores da população que assumiram os métodos da extrema direita para se comportar politicamente. E a violência é o principal deles. A base para esse comportamento é a incitação da intolerância, em diversos aspectos, pelos capitães dessa corrente política e ideológica, que nos Estados Unidos tem em Donald Trump o principal guia inspirador.
Assange merece perdão e liberdade plena
Por Mariana Serafini, no site Carta Maior:
A Justiça britânica negou o pedido de liberdade de Julian Assange sob fiança na última quarta-feira (6). Preso há quase dez anos, o único crime do jornalista co-fundador do Wikileaks foi revelar a violência, os abusos e as torturas cometidos pelas autoridades dos Estados Unidos nas guerras no Iraque e no Afeganistão. Ao escolher salvá-lo da extradição e mantê-lo preso nos cárceres britânicos, a juíza Vanessa Baraitser o condena pelo exercício do jornalismo e abre precedente para que qualquer jornalista seja perseguido por cumprir sua função: divulgar informações de interesse público.
A Justiça britânica negou o pedido de liberdade de Julian Assange sob fiança na última quarta-feira (6). Preso há quase dez anos, o único crime do jornalista co-fundador do Wikileaks foi revelar a violência, os abusos e as torturas cometidos pelas autoridades dos Estados Unidos nas guerras no Iraque e no Afeganistão. Ao escolher salvá-lo da extradição e mantê-lo preso nos cárceres britânicos, a juíza Vanessa Baraitser o condena pelo exercício do jornalismo e abre precedente para que qualquer jornalista seja perseguido por cumprir sua função: divulgar informações de interesse público.
Golpe de Trump e o risco Bolsonaro em 2022
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
O mundo assistiu bestificado, na tarde dessa quarta-feira, 6, dia de Reis, a uma violenta tentativa de golpe de Estado nos Estados Unidos.
Este é o nome que se deve dar a movimentos que buscam impedir, pela força, que o vencedor de uma eleição assuma o poder, ou a derrubá-lo sem razões legais e constitucionais.
A invasão do Capitólio por ativistas incitados por Donald Trump, impedindo a confirmação de Joe Biden como presidente eleito, feriu o mito da inviolabilidade da democracia americana, graças a seu sistema de freios e contrapesos. Ruim para o mundo inteiro, em que as democracias perdem força. Péssimo para o Brasil, governado por um seguidor de Trump, mais tosco e truculento ainda.
O mundo assistiu bestificado, na tarde dessa quarta-feira, 6, dia de Reis, a uma violenta tentativa de golpe de Estado nos Estados Unidos.
Este é o nome que se deve dar a movimentos que buscam impedir, pela força, que o vencedor de uma eleição assuma o poder, ou a derrubá-lo sem razões legais e constitucionais.
A invasão do Capitólio por ativistas incitados por Donald Trump, impedindo a confirmação de Joe Biden como presidente eleito, feriu o mito da inviolabilidade da democracia americana, graças a seu sistema de freios e contrapesos. Ruim para o mundo inteiro, em que as democracias perdem força. Péssimo para o Brasil, governado por um seguidor de Trump, mais tosco e truculento ainda.
Aparência e essência do 'farol da democracia'
Por Altair Freitas, no site da Fundação Maurício Grabois:
A invasão do Capitólio pela horda trumpista no dia 06 de janeiro, buscando evitar que uma sessão do Senado ratificasse a eleição do Colégio Eleitoral que deu esmagadora vitória ao Democrata Joe Biden sobre Donald Trump, é um fato bastante elucidativo de diversos elementos que compõem a política estadunidense. Para eles próprios e para uma parte das pessoas mundo afora, aquele país é o epicentro da democracia. Como costumam afirmar alguns jornalistas bem pagos pelos conglomerados midiáticos no Brasil, “o farol da democracia”. Não à toa, muitos desses jornalistas e analistas políticos manifestavam com real emoção o seu descrédito com o que estava ocorrendo. Quando se acredita demais em algo – tendo ou não base real – e essa crença desmorona com transmissão em tempo real via satélite, deve ser difícil mesmo.
Os desafios de 2021 e a travessia para 2022
Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:
Passadas as eleições municipais - que claramente derrotaram o ideário Bolsonarista de confronto e negação da ciência, optando pelo equilíbrio, a experiência e a segurança - o desafio das forças progressistas para 2021 será impedir o desmonte das instituições de freios e contrapesos e das políticas sociais construídas desde a Constituição de 1988, especialmente os sistemas nacionais, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Nacional de Assistência Social (Suas), que, juntamente com a Previdência Social, formam o tripé da Seguridade Social. Foram os partidos progressistas e os movimentos sociais que propuseram e sustentaram esses modelos de políticas públicas e que agora têm a obrigação de evitar que o governo Bolsonaro destrua esses sistemas de políticas sociais.
Batalha do Capitólio e a estratégia de Trump
Por Jeferson Miola, em seu blog:
No íntimo, Trump sempre teve consciência da improbabilidade de conseguir perpetrar um golpe para reverter sua derrota eleitoral. Também no íntimo, ele sempre soube que não foi prejudicado por fraude eleitoral, mas sim que sofreu uma derrota eleitoral.
Apesar disso, entretanto, desde que sua derrota ficou matematicamente confirmada, Trump intensificou a pregação de fraude eleitoral e fincou a bandeira da ilegitimidade da eleição do oponente Joe Biden.
Em todas as 3 etapas da liturgia do processo eleitoral dos EUA – apuração pelos estados [novembro], votação pelo colégio eleitoral [dezembro] e confirmação do resultado pelo Congresso em 6 de janeiro – Trump não recuou um milímetro na escalada de deslegitimação do sistema e do presidente eleito.
No íntimo, Trump sempre teve consciência da improbabilidade de conseguir perpetrar um golpe para reverter sua derrota eleitoral. Também no íntimo, ele sempre soube que não foi prejudicado por fraude eleitoral, mas sim que sofreu uma derrota eleitoral.
Apesar disso, entretanto, desde que sua derrota ficou matematicamente confirmada, Trump intensificou a pregação de fraude eleitoral e fincou a bandeira da ilegitimidade da eleição do oponente Joe Biden.
Em todas as 3 etapas da liturgia do processo eleitoral dos EUA – apuração pelos estados [novembro], votação pelo colégio eleitoral [dezembro] e confirmação do resultado pelo Congresso em 6 de janeiro – Trump não recuou um milímetro na escalada de deslegitimação do sistema e do presidente eleito.
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