Por Altamiro Borges
Donald Trump é um covarde, como quase todo fascista, e vai deixar seus
seguidores mais fanáticos e tapados pendurados na brocha – inclusive o seu
vira-lata sarnento do Brasil. Após difundir fake news e incentivar a onda de
ódio nos EUA, ele agora condena em vídeo o "ataque odioso ao
Capitólio" e se diz "revoltado com a violência, anarquia e
desordem".
Acuado, o pusilânime ainda promete rifar e apunhalar seus próprios milicianos.
"Aos que participaram de atos de violência e destruição: vocês não
representam o nosso país. E aos que desrespeitaram a lei: vocês vão
pagar". Irreconhecível, o canastrão também pediu para "retomar a
calma" e pregou a “cura e reconciliação” do país. Haja cinismo!
Antes do vídeo, em mensagem oficial divulgada na manhã de quinta-feira
(7), Donald Trump já havia se comprometido em realizar uma "transição
ordeira", transmitindo o cargo em 20 de janeiro para o seu sucessor, Joe
Biden – mas sem citar seu nome. Ele deu por encerrada a provocação golpista.
Bolsonaro, que é mais lerdo, parece que ainda não foi avisado.
O cerco ao fascista dos EUA
O recuo do neofascista ianque – que tanto entusiasmou, incentivou e bancou os
líderes de extrema-direita no mundo – parece puramente tático. Ele se viu
cercado por todos os lados. Foi derrotado nas urnas e no colégio eleitoral dos
EUA; perdeu a maioria no Senado, com o resultado na Geórgia; viu vários de seus
secretários e assessores renunciarem após o ato terrorista no Capitólio; e até
foi bloqueado pelo Twitter e Facebook.
Totalmente isolado e temendo sofrer impeachment e até ser preso, Donald Trump
recuou e abandonou os otários que o seguiam caninamente. Muitos serão processados
e presos – e mereciam ficar muitos anos nas grades. Outros mais distantes, como
Jair Bolsonaro e o “beato” Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores,
ficarão órfãos e perdidos. Podem até sofrer retaliações dos novos ocupantes da
Casa Branca. Mas Donald Trump e o trumpismo não vão desistir do seu projeto
fascista. A conferir!
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