domingo, 4 de dezembro de 2022

Bolsonaro cai e Lula cresce nas redes sociais

Charge: Jika
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro segue recluso no Palácio da Alvorada. Dizem as más línguas que após a surra nas eleições ele vive chorando pelos cantos, que está bem deprimido. Nem dorme mais com a primeira-dama, a Micheque, e quem lhe faz companhia nas noitadas de insônia é o filhote 02, o Carluxo Pitbull. O clima é tão para baixo que o “capetão” nem pratica o que mais gosta, que é disparar fake news e destilar ódio pelas redes sociais.

Levantamento divulgado na semana passada pelo instituto Quaest mostra que o presidente, um viciado na internet, despencou no Índice de Popularidade Digital (IDP) em novembro. O indicador, que vai de zero a 100, é calculado diariamente. O IPD é calculado por meio de algoritmo de inteligência artificial que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.

Lula reforça luta pela libertação de Assange

Lula, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell. Foto: Cláudio Kbene
Por Altamiro Borges


A semana passada foi de intensas atividades no Brasil pela libertação do jornalista Julian Assange, fundador do WikiLeaks que está preso injustamente no presídio de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, na Inglaterra. Entre outras agendas, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell, editores do renomado site, estiveram com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após a reunião, o líder petista postou fotos com os dois ativistas e pediu a libertação do preso político. “Me informaram da situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange. Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, tuitou. Em junho passado, quando foi aprovada a extradição do criador do WikiLeaks para os EUA, Lula já havia repudiado a brutal perseguição:

Pobreza bate recorde com Bolsonaro

Charge: Bruno Struzani/Desenholadino
Por Altamiro Borges


Na sexta-feira (2), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre o avanço da tragédia social no reinado das trevas de Jair Bolsonaro. Segundo o estudo, cerca de 62,5 milhões de pessoas (29,4% da população do país) estavam vivendo em situação de pobreza em 2021. Deste total, 17,9 milhões (8,4% da população) encontravam-se em extrema pobreza.

Esses foram os maiores índices registrados desde o início da série medida pelo IBGE, em 2012, com base nos parâmetros fixados pelo Banco Mundial. Entre 2020 e 2021, houve um aumento recorde nestes dois grupos: o contingente abaixo da linha de pobreza cresceu 22,7% (ou mais 11,6 milhões de pessoas); o das pessoas na extrema pobreza subiu 48,2% (ou mais 5,8 milhões). Uma regressão social sem precedentes!

Justiça penhora imóvel do apóstolo Valdemiro

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Justiça de São Paulo penhorou 50% de um imóvel de propriedade do “apóstolo” – título bem pretensioso e falso – Valdemiro Santiago, fundador e dono da Igreja Mundial do Poder de Deus. O apartamento, localizado na cidade de Rondonópolis (MT), tem 266,9 metros quadrados e três vagas de garagem. Segundo avaliação anexada ao processo de uma imobiliária, ele vale cerca de R$ 2 milhões.

Segundo informa Rogério Gentile no site UOL, “a penhora foi decidida em um processo movido pelo proprietário de um imóvel que cobra dívidas em aluguéis e IPTU da igreja, estimadas em cerca de R$ 360 mil, incluindo juros e correção monetária. A Igreja Mundial, que não nega a dívida, chegou a fazer um acordo judicial, mas não pagou nem mesmo a primeira parcela acertada”.

Bolsonaro, racismo e extrema direita

Teto de gastos pode tirar aposentadorias

Combate à extrema direita deve ser prioridade

O fracasso da política neoliberal de Guedes

Charge: Brum
Por Umberto Martins, no site da CTB:

Ao longo dos últimos quatro anos o ministro, e também rentista, Paulo Guedes não se cansou de anunciar, a cada espasmo do PIB, que a economia brasileira estava “bombando” ou até mesmo “voando”, conforme sugeriu da última vez que abordou o tema, em 28 de setembro, já na véspera do primeiro turno das eleições. “Nós voltamos em V. Eu acho que a economia está voando. Ela está vindo com força”, afirmou em painel do V Fórum Nacional do Comércio.

O fascismo ainda manda recados

Charge: Gervásio
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O golpismo de patriota de porta de quartel, de arruaceiro de estrada e de tio e tia do zap vai cumprindo etapas e se dedica agora a um estágio que exige maiores doses de persistência e obsessão.

Começa a circular a tese segundo a qual a ameaça de golpe será permanente. E que quatro anos passam rápido.

Não mexam muito com os golpistas nem deprecie suas condutas, é o que andam dizendo. E andam também escrevendo em grandes jornais das corporações.

O recado agora, depois daquele para que mantivessem a fé, passa a ser: potencializem a disseminação do medo.

Deixem sempre incompleta a sensação de vitória do inimigo e prolonguem o desconforto com a eternidade de uma comemoração ainda provisória.

Governo Lula não pode tolerar atos golpistas

Charge: Enio
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Com a conivência dos chefes militares, no caso das micaretas na porta dos quartéis, além do corpo mole e da cumplicidade da Polícia Rodoviária Federal, em relação aos bloqueios nas estradas, não se vislumbra até 31 de dezembro uma solução para os crimes contra a democracia que acontecem em sequência desde que Bolsonaro perdeu a eleição.

Cumprindo ordens de um presidente que literalmente abandonou o governo, limitando seus últimos dias de mandato formal ao incentivo a manifestações golpistas e criminosas, o Ministério da Justiça garroteia a Polícia Federal, que age com o freio de mão puxado, enquanto os fascistas seguem impunes.

Os 80% definidos no ministério de Lula

Lula fala com a imprensa no CCBB, 02/12/2022
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Na entrevista de sexta-feira, Lula afirmou ter 80% do ministério na cabeça. Embora ele não confirme ninguém, de suas conversas com políticos e aliados em Brasília vazaram alguns nomes que estão entre os 80%. E alguns dos dilemas que dificultam a definição dos outros 20%.

O que Lula confirmou na entrevista foi apenas a exclusão de Gleisi Hoffmann do ministério, para que continue presidindo o PT, tarefa, segundo ele, mais importante que a de muitos futuros ministros. E o fez para estancar logo movimentos pela sucessão de Gleisi no partido. A tarefa que deu a ela tem a ver com preocupações maiores de Lula, que vão muito além do ministério. O quadro é bem diferente do de 2003. Agora haverá um Bolsonaro raivoso liderando uma extrema direita que não existia naquele tempo. A retração na economia, nacional e global, pode retardar a produção de resultados positivos. E o PT, nas disputas do futuro, não contará mais com Lula. 

Governo Lula e a pauta dos trabalhadores

Montagem de fotos: Prensa Latina
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


No fim do mês de junho, antes do início da campanha eleitoral, Lula postou em sua conta no Twitter que “governar é mais difícil do que ganhar”. A eleição foi acirrada e, como disse o presidente eleito, não será tarefa fácil governar.

“Vamos precisar de todos para governar o Brasil, não apenas para recuperar a nossa democracia, mas também para trazer de volta uma vida digna para o povo”, completou, com razão, Lula.

O tuíte citado apresenta duas grandes verdades: primeiro, a frente ampla foi essencial para vencer as eleições e reconquistar a democracia; segundo, a necessidade de ampliar ainda mais a frente para governar e dar vida digna ao povo.

Neste período de transição entre a vitória eleitoral e a posse em janeiro, Lula tem trilhado este caminho. Busca construir uma base de sustentação na Câmara dos Deputado e no Senado Federal para garantir um mínimo de governabilidade para seu terceiro mandato.

Com Bolsonaro, militares destroçaram o Brasil

Charge: Thiago
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Na campanha de 2018 Bolsonaro explorou uma linguagem e uma estética militarista, de violência, morte e destruição.

Em março de 2019, terceiro mês do mandato, ele confirmou a que veio: “Nós temos é que desconstruir muita coisa, desfazer muita coisa, para depois nós começarmos a fazer”, disse a aliados de extrema-direita em encontro na embaixada do Brasil em Washington.

Desde o início Bolsonaro foi explícito. E, também, coerente. Ele de fato fez o que disse que o governo presidido por ele faria. Como, no entanto, tudo parecia de tal modo absurdo, a promessa destrutiva não foi levada a sério.

Aprendemos a sempre suspeitar das mentiras do Bolsonaro. E, talvez por isso, fomos levados a não acreditar justamente naquela que era sua única verdade: Bolsonaro é instrumento de um projeto de destruição, roubo e pilhagem do país.

A apropriação por grupos privados da maior parte dos quase 300 bilhões de reais de lucros da Petrobras nos últimos quatro anos é uma evidência eloquente do processo de saqueio em execução.

O terrorismo orçamentário

Charge: Duke
Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha passou a manhã tendo como manchete de seu site a notícia de que o governo teme faltar dinheiro para INSS e traça plano de emergência.

Não é verdade, porque há dinheiro e, talvez (e só talvez) o que falte é Orçamento para que a despesa possa ser executada.

Estão fazendo “terrorismo orçamentário” para espalhar a imagem de um país que não tem arrecadação suficiente para cumpor seus compromissos e isso não é verdade.

São totalmente falsas as alegações que as despesas previdenciárias “estouraram”, por conta de uma ” aceleração das análises de requerimentos e redução da fila de espera“.

A arrecadação previdenciária subiu em ritmo maior que a despesa: 12% na receita, corrigida pela inflação e, no mesmo critério, 6,4% nos gastos, considerado o acumulado anual.