quinta-feira, 30 de abril de 2020
Bolsonaro e o vírus: contaminação cruzada
Por Fernando Brito, em seu blog:
Um dos apresentadores da Globonews, Otávio Guedes, vem batendo num ponto que é decisivo para que se entende o quanto têm a ver a explosão de casos do coronavírus e a explosão da crise política, com as sucessivas demissões de Luiz Mandetta, de Sérgio Moro e o impasse sobre a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal.
Ele lembra que os números de hoje sobre a epidemia se referem às contaminações ocorridas, em geral, há 14 dias, quando recém se iniciava o torvelinho de loucura no governo da República.
Um dos apresentadores da Globonews, Otávio Guedes, vem batendo num ponto que é decisivo para que se entende o quanto têm a ver a explosão de casos do coronavírus e a explosão da crise política, com as sucessivas demissões de Luiz Mandetta, de Sérgio Moro e o impasse sobre a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal.
Ele lembra que os números de hoje sobre a epidemia se referem às contaminações ocorridas, em geral, há 14 dias, quando recém se iniciava o torvelinho de loucura no governo da República.
O ministro e a escolha de Sofia
Por Ronald Rocha, no site A terra é redonda:
Em “condições normais de temperatura e pressão” – ambiente com “atmosfera padrão” –, as substituições ministeriais são atos corriqueiros, embora nada possuam de natural e químico-físico. Até vão além do previsto constitucionalmente como prerrogativa legal do “chefe” em governos interiores ao regime democrático, inclusive aos restritivos e com fortes componentes autocráticos como acontece no Brasil. Frequentemente, impõem-se como ajustes nos detalhes administrativos e nos arranjos exigidos pela governabilidade na relação entre segmentos situacionistas ou aliados, especialmente na dança das necessidades pragmáticas e das correlações de forças.
Em “condições normais de temperatura e pressão” – ambiente com “atmosfera padrão” –, as substituições ministeriais são atos corriqueiros, embora nada possuam de natural e químico-físico. Até vão além do previsto constitucionalmente como prerrogativa legal do “chefe” em governos interiores ao regime democrático, inclusive aos restritivos e com fortes componentes autocráticos como acontece no Brasil. Frequentemente, impõem-se como ajustes nos detalhes administrativos e nos arranjos exigidos pela governabilidade na relação entre segmentos situacionistas ou aliados, especialmente na dança das necessidades pragmáticas e das correlações de forças.
A expulsão ilegal de diplomatas da Venezuela
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O Governo da Venezuela denunciou à comunidade internacional a ilegalidade da pressão do governo brasileiro para forçar a saída do seu corpo diplomático e consular do Brasil.
A Venezuela desmente a alegação do Itamaraty de que o procedimento decorre de “supostas negociações prévias, que nunca foram celebradas”.
No comunicado, o governo venezuelano também denuncia “as graves consequências que graças a atitudes negacionistas” do governo Bolsonaro “sofre o povo o brasileiro ao ver trasladado ao Brasil o epicentro da pandemia do Covid-19 na América Latina”.
Cenas chocantes em Campina Grande
Comerciários foram obrigados a se ajoelhar em Campina Grande/PB Foto: Reprodução |
Os comerciantes de Campina Grande estão com medo. Eles e as torcidas do Corinthians e do Flamengo. Estão com medo de quê os comerciantes da Paraíba?
Assim como os traficantes de drogas têm medo da polícia, mas persistem em seu malfadado negócio os comerciantes paraibanos estão com medo do coronavírus, mas querem (que ilusão!) ouvir o tilintar das caixas registradoras que estão silenciosas.
Até aqui tudo é compreensível.
A ameaça da Covid no sistema penitenciário
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil |
O Brasil tem o terceiro maior contingente populacional do mundo e, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, possui 726.354 pessoas encarceradas [1].
Temos um sistema penal falido, isso não é mistério pra ninguém, que não recupera, é superlotado, dominado por facções criminosas e com pouco investimento, a ponto de muitas unidades não terem o suficiente para dignificar a condição humana, e, consequentemente, não há valorização dos servidores e dos policiais penais.
A falta de condição estrutural, higiene, aliada a um ambiente com altos picos de estresse gerado pelo processo de emparedamento [2], que atinge tanto os apenados quanto os policiais penais e demais servidores, fazem do sistema penal um dos ambientes mais insalubres para se viver e trabalhar.
Os crimes de Bolsonaro contra a vida
Editorial do site Vermelho:
Passados dois meses do registro do primeiro caso oficial de coronavírus no Brasil, o saldo é uma tragédia em todos os sentidos. A começar pelos números de mortos que, oficialmente, chegaram a 474 nas últimas 24 horas, conforme o Ministério da Saúde, a maior taxa de letalidade desde o início da pandemia no país. O avanço célere da doença contrasta com a inação do governo Bolsonaro nos aspectos econômicos e sociais.
Passados dois meses do registro do primeiro caso oficial de coronavírus no Brasil, o saldo é uma tragédia em todos os sentidos. A começar pelos números de mortos que, oficialmente, chegaram a 474 nas últimas 24 horas, conforme o Ministério da Saúde, a maior taxa de letalidade desde o início da pandemia no país. O avanço célere da doença contrasta com a inação do governo Bolsonaro nos aspectos econômicos e sociais.
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