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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Eleição no Chile sob o espectro de Pinochet

Jeanette Jara/PC. Foto: Rodrigo Arangua/AFP
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Apesar da vitória da candidata Jeanette Jara/PC no primeiro turno da eleição presidencial do Chile, no conjunto o resultado aponta para um contexto complexo e desafiador não só para as forças progressistas e de esquerda que apoiam o governo Gabriel Boric, mas para a sobrevivência da democracia chilena.

Jara venceu com 26,85% – apenas 1,02% acima do desempenho de Boric no primeiro turno da eleição de 2021, quando ele obteve 25,83% dos votos com uma “chapa pura” da Frente Ampla.

Naquela eleição, a Concertación [DC, PS, PR e outros] concorreu com candidatura própria e apoiou Boric só no segundo turno, depois de obter 11,6% dos votos com Yasna Provoste, mas neste ano estes partidos integram a frente eleitoral da Unidade pelo Chile, liderada por Jara.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Venezuela e os "momentos baixos" dos EUA

Actualidad RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O porta-aviões Gerald Ford já chegou ao Caribe e fincou âncora perto da Venezuela.

Isso não significa, necessariamente, que haverá uma invasão terrestre naquele país. Essa seria uma ação muito arriscada. A Venezuela tem forças armadas razoavelmente equipadas e um número de soldados expressivo, mais de 150 mil.

Os EUA, até agora, reuniram cerca de 10 mil homens, na área. Isso é claramente insuficiente para uma ocupação terrestre plena.

Mas o grupo de ataque liderado pelo Gerald Ford é mais do que suficiente para promover ações estratégicas destinadas a desestabilizar o governo Maduro.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Outra vez, a Revolução não será transmitida

Foto: Pedro Mattey/AFP

Por Jair de Souza

A Revolução Bolivariana está sendo, mais uma vez, vítima de um intenso assédio por parte do imperialismo estadunidense e seus serviçais pelo mundo afora. Como sabemos, isto já se deu em diversas ocasiões anteriores. A mais ousada das investidas teve lugar em 2002, quando todas as forças internas vinculadas aos interesses do grande capital venezuelano e dos centros estrangeiros hegemônicos desfecharam um golpe militar para depor o Presidente Hugo Chávez e restituir ao comando do país os grupos tradicionalmente ligados à orientação estadunidense.

No entanto, o que os articuladores e executores locais do golpe e seus mentores gringos não souberam avaliar corretamente foi a reação das massas populares venezuelanas diante daquela agressão. Assim, em menos de 48 horas, a corajosa, decidida e multitudinária mobilização do povo nas ruas encurralou os golpistas, esmagou seus planos e pôs fim ao golpe, restituindo ao comando da nação aquele a quem o povo havia escolhido para governá-lo, Hugo Chávez.

América Latina resiste às agressões de Trump