segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Petardo: Paulo Guedes será defenestrado?

Por Altamiro Borges

A deterioração da economia - e não o piriri verborrágico do "parasita" Paulo Guedes - é que explica a boataria sobre a iminente queda do "superministro". O "capetão" teme o desgaste eleitoral e já cobra resultados. Até Ricardo Noblat, do jornal O Globo, especula que "Guedes subiu no telhado”.

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Nem a mídia ultraneoliberal, que tanto paparicou o abutre Paulo Guedes, consegue mais esconder os sinais de deterioração da economia. Deu no Painel S.A. da Folha: "As visitas em lojas de shopping continuam em baixa... Em janeiro, a queda foi de 1,64% ante o mesmo mês de 2019".

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Ainda segundo o Painel S.A. da Folha, "a Páscoa deste ano deve gerar 14 mil empregos temporários, segundo a Abicab, associação da indústria de chocolates. Serão 4.000 vagas a menos que em 2019. A entidade diz que a queda reflete a mudança no comportamento do consumidor no varejo".

O programa econômico da esquerda brasileira

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:

A história ensina que não existem políticas econômicas “certas” ou “erradas” em termos absolutos; o que existe são políticas mais ou menos adequadas aos objetivos estratégicos e aos desafios imediatos do governo. As mesmas políticas podem obter resultados completamente diferentes, dependendo de cada situação

No conjunto da América Latina, foi só no Chile que houve governos de esquerda ou com participação de partidos de esquerda, na primeira metade do século XX. Em 1932, durante a efêmera República Socialista do Chile, proclamada pelo oficial da Força Aérea Marmaduke Grove. E depois, durante os governos da Frente Popular – que governou o país entre 1938 e 1947 – formada por socialistas e comunistas, ao lado dos radicais, e que foi interrompida pela intervenção americana logo no início da Guerra Fria.

Algo se move nas elites contra Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

As elites brasileiras sempre souberam se livrar dos incômodos, mesmo dos criados por ela mesma.

Alguém já disse algo parecido. Desde que entramos no inverno da democracia, na ladeira dos retrocessos e nas trevas do obscurantismo, com a posse de Bolsonaro, esta é a primeira vez que algo começa a se mover neste sentido, de forma ainda incipiente, não planejada e imposta pelos desatinos do presidente e de seu governo.

Pois ainda que dispostas a aturar ataques à democracia e regressos civilizatórios em nome da agenda neoliberal, as elites podem estar começando a perceber que sob Bolsonaro não haverá reformas, nem ajuste fiscal, nem crescimento.

Informalidade aumenta e emprego piora

Por Clemente Ganz Lúcio

A recessão trouxe novamente desemprego, precarização, informalidade, insegurança laboral e arrocho salarial. A atual situação econômica favorece a conformação desse quadro como o novo “normal”

A economia brasileira rasteja depois de passar por uma das mais graves crises econômicas da sua história. O país experimenta a mais lenta saída de uma recessão com um crescimento econômico anêmico em torno de 1% ao ano, inclusive em 2019. Ao contrário do que bradam e insistem os otimistas agentes econômicos e governamentais, ao final de cada ano frustrado e no início do ano novo, “agora vai!”, a economia patina.

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