terça-feira, 16 de junho de 2020

Boicote na Alemanha alerta os ruralistas

Por Altamiro Borges

Os ruralistas que apoiam o laranjal de Bolsonaro e seu sinistro Ricardo Salles dão um tiro no pé. Em menos de uma semana, 300 mil pessoas assinaram petição exortando as três das maiores redes de supermercado da Alemanha a não venderem mais produtos brasileiros em função do desmatamento criminoso da Amazônia.

A campanha de boicote foi lançada pela ONG Campact, sediada em Berlim, como forma de pressão contra a Medida Provisória 910/19, substituída pelo Projeto de Lei 2633/20, sobre a regularização fundiária. Rotulada de “PL da Grilagem”, essa iniciativa governamental promove uma devastação florestal ainda maior no país.

Os militares são patriotas e incorruptíveis?

Quem financia a terrorista Sara Winter?

Bolsonaro e a crise econômica

Quem é o truculento Daniel Silveira?

Weintraub, o inimigo da educação

Sobre a polêmica proposta da frente ampla

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

“Só tenho um objetivo, a destruição de Hitler, e isso simplifica minha vida consideravelmente. Se Hitler invadisse o inferno, eu faria pelo menos uma referência favorável ao diabo na Câmara dos Comuns”. Winston Churchill disse essas frases a propósito da aliança com Stalin e a União Soviética – aliança que repugnava a muitos integrantes da classe dirigente britânica. Lembrei-me delas a propósito da nossa situação no Brasil hoje.

Em defesa da vida. Fora, Bolsonaro!

Do site da Contee:

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) se soma ao movimento que se espalha para abrir novas possibilidades políticas, sociais e econômicas e enfrentar a grave crise que se aprofunda sob o desgoverno Bolsonaro.

A pandemia do coronavírus evidenciou e aprofundou as dificuldades sanitárias, econômicas, sociais e ambientais vividas pelo país. Ao tempo em que crescem o número de mortos, internados e contagiados pelo Covid-19, as tímidas e ineficientes medidas governamentais aumentam o desemprego, a perda de renda, a precarização do trabalho, o desamparo social de milhões de brasileiros; ampliam o processo de desindustrialização e comprometem a soberania nacional.

Forte campanha pelo auxílio emergencial

Por João Guilherme Vargas Netto

Com o avanço aterrador da doença e das mortes e com o colapso dos serviços de saúde fica cada vez mais evidente o erro do afrouxamento prematuro das regras de isolamento social e da condescendência com as aglomerações, quaisquer que sejam.

Para que o isolamento social seja efetivo e respeitado pela população é preciso que todos os auxílios emergenciais e os benefícios que os brasileiros têm direito cheguem a todos em valores significativos.

O que se constata, no entanto, é o bloqueio criminoso de todos os fluxos destes valores. Reportagem de vários jornalistas de O Globo demonstra que menos de 40% do dinheiro empenhado para estas finalidades chegou aos necessitados; no caso do crédito às micros e pequenas empresas este percentual cai para 5%, ou seja, quase nada. Mesmo os auxílios legais aos estados e municípios encontram-se congelados agravando suas situações calamitosas.

Custos e ganhos de uma frente ampla

Por Jair de Souza

Precisamos ter muita consciência da gravidade do momento. O país está à beira de uma definição que pode significar muito para nosso futuro. O fascismo que chegou ao governo nas eleições manipuladas de 2018 agora quer assumir o poder sem limites. Ou seja, os fascistas que nos governam querem seguir no governo, mas com base em um Estado fascista totalitário.

Ao repassar a história, fica-nos muito claro que, para enfrentar o fascismo com possibilidades de vitória, existe a necessidade de uma ampla aliança de forças. Não porque os fascistas formem a maioria da população. Na verdade, revendo os fatos históricos, os regimes fascistas que chegaram ao poder não contavam com o apoio majoritário das populações de seus países ao assumir o governo.

Por que Weintraub não cai?

Por Luis Felipe Miguel

Uma pergunta óbvia: por que Weintraub não cai?

É óbvio que, se o governo não fosse o que é, alguém como ele jamais teria sido cogitado para cargo algum. A ausência de qualidades intelectuais e morais que o recomendem nem o singulariza entre os colegas.

Talvez o que o diferencie seja a nudez com que seus déficits são expostos.

Afinal, Guedes finge que sabe conduzir a política econômica de um país. Ernesto Araújo tem um blog em que usa palavras complicadas.

Weintraub, nem isso.

Bolsonaro declara guerra contra o STF

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Passou-se o domingo e até agora não se ouviu nem se leu uma palavra de Jair Bolsonaro sobre o ataque pirotécnico de seus apoiadores ao edifício do STF na noite de sábado.

Nesta segunda-feira, depois das prisões de Sara Geromini, autonomeada Winter, e de outros cinco ativista, o ministro Jorge Oliveira (Secretário-Geral da Presidência) pediu harmonia entre os poderes.

Mas, no conjunto, desde sexta-feira, o governo está dizendo em notas (ou com o silêncio de Bolsonaro), com maior ou menor sutileza, a mesma coisa: pode haver golpe se os outros poderes tentarem remover Bolsonaro do poder, por qualquer via, embora a maior preocupação seja claramente com a ação de cassação da chapa que será julgada pelo TSE.

Borba Gato é uma fabulação dos poderosos

Por Rozina de Jesus

Poderia vencer esse artigo com apenas uma frase: mercadores de corpos humanos, escravocratas, genocidas e estupradores não merecem exaltação e homenagem pública. No entanto, vamos aproveitar que tal discussão está na ordem do dia e refletir sobre o caráter político e ideológico dos monumentos e estátuas de São Paulo, expressão das narrativas, símbolos e valores da classe dominante.