domingo, 9 de outubro de 2016

Os fascistas mirins se deram bem!

Por Altamiro Borges

Paparicados pela mídia golpista e financiados com recursos suspeitos, alguns grupos fascistas – como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua – ganharam projeção nas marchas pelo “Fora Dilma” no ano passado. Seus jovens líderes juravam que a iniciativa era “apartidária” e “espontânea” e enganaram muitos midiotas – a galera que acredita cegamente na imprensa venal. Agora, porém, a farsa está prestes a ser desmascarada. Alguns ingênuos que serviram como massa de manobra para o “golpe dos corruptos” já desconfiam que serão suas maiores vítimas. Já os fascistas mirins estão se dando bem – elegendo-se vereadores e ganhando cargos no governo.


A velha nova política de João Doria

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Folha: O sr. é um político experiente…

Paulo Maluf: Não, eu sou engenheiro.


Há dois anos, Maluf renegava sua condição de político em entrevista à Folha. Logo ele, um homem que infesta a política nacional desde o período jurássico. Viu sua fortuna crescer durante a ditadura militar, foi prefeito biônico da capital paulista e, após a redemocratização, se elegeu trocentas vezes para prefeito e governador em terras bandeirantes. Apesar de jurar não ser político, Paulo Maluf é o pai do malufismo – uma corrente político-filosófica conservadora que trouxe sua experiência na iniciativa privada para a vida pública e cunhou máximas gloriosas como “rouba, mas faz” e “estupra, mas não mata”.

Secundaristas: a força das novas ocupações

Foto: Leandro Taques/Jornalistas Livres
Por Maíra Mathias, no site Outras Palavras:

Desde a semana passada, jovens de vários cantos do país voltaram a ocupar escolas e ruas. Diferente da primeira leva de ocupações, que começou em novembro do ano passado em São Paulo e se espalhou por vários estados contra as respectivas políticas de educação, a nova onda mira um alvo comum e tem pressa para derrubá-lo. Trata-se da Medida Provisória (MP) 746, que institui a reforma do ensino médio. Enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em 22 de setembro, a MP tem 120 dias para ser votada. Contrários ao método da mudança – considerado autoritário – e ao conteúdo da reforma, estudantes secundaristas apostam nessa estratégia como forma mais eficiente de pressionar governo e parlamento. Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal e Paraná já têm escolas estaduais e institutos federais ocupados.

Os graves retrocessos nas comunicações

Do site do FNDC:

Enquanto a mídia foca sua atuação na divulgação de temas que compõem sua própria agenda de interesses, propostas de lei que representam retrocessos têm sido aprovadas no parlamento de forma rápida, sem debate público e sem que a sociedade tome conhecimento. O alerta é da secretária geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Bia Barbosa. Embora essa realidade tenha afetado a sociedade em diferentes campos, os últimos retrocessos se deram especificamente no setor das comunicações, com a votação de quatro propostas impactantes na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI) na última quarta (5/10).

PEC-241 serve à especulação financeira

Editorial do site Vermelho:

A Constituição de 1988, cuja promulgação completou 28 anos nesta quarta-feira (5) é a segunda mais longeva do período republicano e sofre hoje o mais intenso ataque promovido pela direita e pelos neoliberais. São forças conservadoras que sempre rejeitaram os avanços econômicos, políticos e sociais nela consagrados. Tentam desfigurá-la, a título de uma “modernidade” perversa, em favor de poderosos interesses econômicos e contrários ao desenvolvimento e à soberania nacional.

O governo ilegítimo de Michel Temer encaminhou para o Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 241/16, que altera o regime fiscal do país para favorecer o rentismo e a especulação financeira. Elimina a obrigatoriedade constitucional com o emprego de recursos públicos nas áreas sociais como saúde e educação, mas não toca nos gastos orçamentários com o pagamento de juros.

Michel Temer: quem confia?

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Michel Temer propõe-se, como anda dizendo, a tirar o País do atoleiro. Entretanto, após cinco meses de governo, os indicadores de avaliação mostram uma crescente decepção da opinião pública com ele, conforme apontam os números de recente pesquisa do Ibope.

E, pior ainda, está se tornando um presidente no qual os brasileiros não confiam: 68% (Tabelas). Esse é um contingente de, aproximadamente, 120 milhões de pessoas em um total de 206 milhões.

Campanha da PEC do teto usa dados errados

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço para ajudar a dupla Michel Temer-Henrique Meirelles a aprovar a PEC 241, que congela gastos públicos por 20 anos, atingiu o nível de um massacre, destinado a desqualificar a crítica e as possíveis vozes contrárias. A base de sua argumentação é que o Estado brasileiro assiste a uma explosão da dívida pública, que teria atingido níveis apocalípticos.

O problema é que se trata de uma noção errada, apoiada em dados tecnicamente falsos, que se destinam a lubrificar a aprovação de uma medida que só interessa capital financeiro e grandes rentistas.

Por que Moro não prendeu ainda Lula?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Por que Moro não prendeu ainda Lula?

É evidente que este é o objetivo supremo na Lava Jato.

A resposta é mais simples do que muitos suporiam: medo. Sim, medo.

Moro é valente. Mas não é louco.

A grande questão é: o que aconteceria caso Lula fosse preso? Uma convulsão social, talvez?

O fascismo voltou para ficar

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Acreditem, meninos, não é força de expressão.

Está bem vivo na memória da minha juventude o “Brasil, ame-o ou deixe-o”.

Onde discordar era ser inimigo do Brasil.

Onde era ser quase (ou completamente) criminoso.

“Comunistas ateus e apátridas”, mesmo que fosse o bispo Hélder Câmara.

A família Macri e os Panamá Papers

Por Martín Granovsky, no site Carta Maior:

O presidente argentino Mauricio Macri apareceu novamente em problemas no processo que investiga o seu envolvimento no escândalo dos Panamá Papers, desta vez, por causa da participação de seu pai. A Justiça receberá esta semana uma série de documentos que ampliarão a denúncia na causa por suposta lavagem de dinheiro, que está tramitando na Justiça Federal, sob a responsabilidade do magistrado Sebastián Casanello. O principal objetivo da investigação é elucidar os caminhos do dinheiro que fluiu pela Fleg Trading, a sociedade aberta pela família Macri em Bahamas. Os novos documentos apontariam ao papel desempenhado no esquema por Franco Macri, pai do mandatário.