quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Brasil e a economia capitalista pós-pandemia



Entrevista com o economista Marcio Pochmann, professor da Unicamp, autor de mais de 60 livros, ex-presidente do Ipea e da Fundação Perseu Abramo e recém-eleito presidente do Instituto Lula

Barão de Itararé entrevista Manuela D'Ávila

Na ONU, Bolsonaro foi Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


No discurso na Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro não surpreendeu; Bolsonaro foi genuinamente Bolsonaro.

Ele foi autêntico e transparente, não disse nada diferente daquilo que estamos acostumados a ouvir e a acompanhar todo dia. E não transpareceu ser alguém menos torpe, tosco e vomitável que de fato é.

A diferença, talvez, é que no discurso preparado para a ONU Bolsonaro concatenou entre si as peças da lógica destrutiva, mentirosa e perversa representada por ele. E, talvez por isso, visto no seu conjunto, o discurso pareceu mais infame, delirante e distópico que todo caos cotidiano que ele vem produzindo abertamente desde a eleição de 2018.

Dois números redondos: 600 e 1000

Por João Guilherme Vargas Netto

Os números redondos são mais fáceis de memorizar e, às vezes, representam algo mais do que quantificam; são símbolos mágicos.

Este é o caso dos números 600 e 1000 na atual conjuntura brasileira.

600 reais é o que as centrais sindicais lutam para garantir como auxílio emergencial até dezembro.

1000 é o número da medida provisória do governo que corta pela metade o auxílio e elimina milhões de possíveis beneficiários.

A campanha das centrais sindicais – baseada em um abaixo assinado virtual cujo apoio cresce a cada dia, mas ainda se revela insuficiente – visa mobilizar a base sindical, influenciar os partidos de oposição e todos os outros e comover a opinião pública, levando o presidente da Câmara dos Deputados a colocar em votação a MP 1000.

Aumento da fome e pobreza: até onde?

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:


Segundo dados do IBGE, divulgados em 17 de setembro, o número de brasileiros que enfrentam insegurança alimentar grave subiu 43,7% em cinco anos. Em 2018 havia no Brasil 10,3 milhões de pessoas nessa situação, contra 7,2 milhões em 2013. Conforme a pesquisa, entre a população de 207,1 milhões, 122,2 milhões eram moradores em domicílios com segurança alimentar, enquanto 84,9 milhões viviam com algum nível de insegurança alimentar. Deste último conjunto, 56 milhões estavam em domicílios com insegurança alimentar leve, 18,6 milhões, insegurança alimentar moderada, e 10,3 milhões de pessoas em domicílios com insegurança alimentar grave.

Discurso de Bolsonaro foi primor de cinismo

Por Marcelo Zero

O discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU foi, como esperado, um primor de cinismo.

Segundo ele, o Brasil é exemplo no combate à pandemia, na preservação ambiental e no campo dos direitos humanos.

As críticas vêm da politização desses temas pela imprensa e por países que têm inveja do Brasil.

O governo fez de tudo para combater a pandemia, com distribuição de recursos para os Estados e para a população, e foi a oposição, com sua tese do isolamento social, que causou uma recessão no país.

As queimadas são ocasionadas pela seca e pelos caboclos e índios que botam fogo em áreas degradadas para pode sobreviver.

Cultura enfrenta pandemia e Bolsonaro

O terrorismo com a inflação

O Brasil na assembleia geral da ONU em 2020