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Fotos: Sputnik e Ricardo Stuckert |
Dois fatos relevantes da diplomacia brasileira - a viagem do presidente Lula a Moscou e o sucesso político e econômico das negociações em Beijing - foram reduzidos a “fetiches ideológicos” (O Estado de S. Paulo, 15/5/25). A imprensa joga às traças a relevância da diplomacia para um país que, a duras penas, tenta pensar com a própria cabeça e caminhar com seus pés, no contrapelo do complexo de vira-lata que intoxica a classe dominante.
O périplo de Lula, principalmente seu encontro com Putin, despertou, na chamada grande imprensa brasileira, um insuspeitado fervor democrático que não poupa de críticas acerbas nosso presidente por haver estado presente nas festividades russas comemorativas da vitória contra o nazifascismo - comemorações as quais, entendem os editorialistas, devem ser patrimônio exclusivo dos EUA.