Por João Guilherme Vargas Netto
Que a rua 25 de Março do comércio popular em São Paulo esteja cheia de gente a culpa é dos porteiros que abriram as portas do inferno. As aglomerações ali e em muitas outras cidades e ruas provocarão, é certo, um repique da doença.
Tal crime foi fortemente criticado na última reunião virtual das centrais sindicais cujos dirigentes são contrários ao relaxamento, à ida às ruas e à superlotação dos transportes públicos.
Uma das consequências paradoxais do avanço descontrolado da doença, das mortes e da exaustão dos serviços de saúde, é a perda de rumo de inúmeros governantes, municipais ou estaduais, pressionados pelos comerciantes e confundidos pelo presidente da República, que afrouxaram as regras do isolamento social e serão responsáveis em curto prazo por milhares de novas mortes e milhões de novos adoecidos.
O isolamento social continua sendo um imperativo para o enfrentamento da tragédia.
Para garantir esse isolamento eficaz e convencer a população é preciso que os auxílios emergenciais e outros benefícios cheguem às pessoas necessitadas e às empresas. A rede de auxílios, emergenciais ou não (aposentadoria, seguro desemprego, auxílio doença, defeso e outros), é a que garante materialmente a possibilidade do isolamento.
As centrais sindicais defendem que ninguém fique sem receber os auxílios devidos, em prazos alongados e sem perda de valor, o que aliviaria a penúria de milhões de pessoas e de milhares de micros e pequenas empresas socorridas por crédito.
O isolamento social para combater a doença e os auxílios emergenciais para evitar o caos social são duas lutas de validade constante e são interligadas.
As direções sindicais têm recomendado que as pessoas fiquem em casa ou se estiverem trabalhando exijam o cumprimento de rígidos protocolos sanitários e reivindicam do Estado o cumprimento de suas responsabilidades com elas, sem burocracias e atrasos.
Afinal de contas, as aglomerações nas ruas – quaisquer que elas sejam e sob quaisquer pretextos – são ocasiões favoráveis à transmissão do vírus, uma oficina do diabo.
Os dirigentes sindicais não querem, em nenhuma hipótese, serem confundidos com os porteiros que abriram as portas do inferno e bateram palmas para a morte.
Que a rua 25 de Março do comércio popular em São Paulo esteja cheia de gente a culpa é dos porteiros que abriram as portas do inferno. As aglomerações ali e em muitas outras cidades e ruas provocarão, é certo, um repique da doença.
Tal crime foi fortemente criticado na última reunião virtual das centrais sindicais cujos dirigentes são contrários ao relaxamento, à ida às ruas e à superlotação dos transportes públicos.
Uma das consequências paradoxais do avanço descontrolado da doença, das mortes e da exaustão dos serviços de saúde, é a perda de rumo de inúmeros governantes, municipais ou estaduais, pressionados pelos comerciantes e confundidos pelo presidente da República, que afrouxaram as regras do isolamento social e serão responsáveis em curto prazo por milhares de novas mortes e milhões de novos adoecidos.
O isolamento social continua sendo um imperativo para o enfrentamento da tragédia.
Para garantir esse isolamento eficaz e convencer a população é preciso que os auxílios emergenciais e outros benefícios cheguem às pessoas necessitadas e às empresas. A rede de auxílios, emergenciais ou não (aposentadoria, seguro desemprego, auxílio doença, defeso e outros), é a que garante materialmente a possibilidade do isolamento.
As centrais sindicais defendem que ninguém fique sem receber os auxílios devidos, em prazos alongados e sem perda de valor, o que aliviaria a penúria de milhões de pessoas e de milhares de micros e pequenas empresas socorridas por crédito.
O isolamento social para combater a doença e os auxílios emergenciais para evitar o caos social são duas lutas de validade constante e são interligadas.
As direções sindicais têm recomendado que as pessoas fiquem em casa ou se estiverem trabalhando exijam o cumprimento de rígidos protocolos sanitários e reivindicam do Estado o cumprimento de suas responsabilidades com elas, sem burocracias e atrasos.
Afinal de contas, as aglomerações nas ruas – quaisquer que elas sejam e sob quaisquer pretextos – são ocasiões favoráveis à transmissão do vírus, uma oficina do diabo.
Os dirigentes sindicais não querem, em nenhuma hipótese, serem confundidos com os porteiros que abriram as portas do inferno e bateram palmas para a morte.
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