O abutre rentista Paulo Guedes, que desembestou a falar besteiras nos últimos dias, deverá ser chamado em breve a depor na CPI do Genocídio. Segundo informa o site Congresso em Foco, "os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE) apresentaram os requerimentos de convocação do ministro da Economia".
Os parlamentares da oposição consideram indispensável a presença do bravateiro incompetente e desumano para que explique sobre a gestão econômica da pandemia da Covid-19, como o atraso na concessão do auxílio emergencial, e sobre a falta de recursos no orçamento para o enfrentamento da grave crise neste ano.
A gestão econômica desastrosa da pandemia
Segundo o site, “os pedidos devem ser analisados pela CPI na próxima leva de requerimentos. Na semana que vem serão ouvidos os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, o atual titular, Marcelo Queiroga, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres”.
"Ante a negligência do governo federal no que se refere à previsão dos recursos orçamentários para o enfrentamento à pandemia no PLOA-2021, com consequências sanitárias, sociais e econômicas desastrosas, é fundamental que esta Comissão possa ouvir o ministro Paulo Guedes, tendo em vista o papel do Ministério da Economia na coordenação da elaboração do orçamento público", argumentou Humberto Costa na justificativa do seu requerimento.
Para o senador, a gestão econômica da pandemia tem sido um desastre. Ele alerta que o projeto de orçamento de 2021 foi elaborado prevendo-se uma diminuição de 8% dos gastos do governo em relação ao ano anterior. "A redução de despesas implicou a extinção do auxílio emergencial entre janeiro e março de 2021, agravando a pobreza e reduzindo o consumo das famílias em um contexto de elevado desemprego, o que deve levar a uma retração do PIB".
Governo não reservou recursos
Humberto Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula, lembra ainda que o projeto de lei orçamentária (PLOA) não destinou qualquer recurso para o combate à Covid-19. "Mesmo com recrudescimento da pandemia, só houve os repasses da Saúde aos entes para enfrentamento ao coronavírus em abril de 2021, com recursos oriundos de medida provisória".
Como lembra o site Congresso em Foco, no ano passado o orçamento do governo federal estabeleceu gasto de R$ 604,7 bilhões para conter o avanço da Covid-19 e mitigar os efeitos da pandemia na economia. Desse valor, no entanto, R$ 80 bilhões não foram usados. Cerca de R$ 37,5 bilhões desse montante poderão ser usados este ano.
Em relatório que será examinado pela CPI, o Tribunal de Contas da União (TCU) indica que o governo não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus e, até o mês de março, não tinha realizado qualquer repasse para estados e municípios lidarem com a crise sanitária.
Ministro tem culpa nas mortes e no caos econômico
Em entrevista à Rede Brasil Atual, o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera fundamental que Paulo Guedes seja “convocado” – e não convidado – para dar explicações. Para ele, o ministro adorador das teses ultraneoliberais é responsável pela explosão de mortes no país e pelo desastre na economia.
Entre outros pontos, João Sicsú aponta duas questões que seriam decisivas no combate ao vírus. “A liberação de recursos direcionados à saúde e também para investimento econômico e social, como auxílio emergencial. Quanto maior o valor e quanto mais prolongado for o benefício, mais as pessoas ficam recolhidas e há menos contaminação e menor ocupação dos hospitais”.
"Ante a negligência do governo federal no que se refere à previsão dos recursos orçamentários para o enfrentamento à pandemia no PLOA-2021, com consequências sanitárias, sociais e econômicas desastrosas, é fundamental que esta Comissão possa ouvir o ministro Paulo Guedes, tendo em vista o papel do Ministério da Economia na coordenação da elaboração do orçamento público", argumentou Humberto Costa na justificativa do seu requerimento.
Para o senador, a gestão econômica da pandemia tem sido um desastre. Ele alerta que o projeto de orçamento de 2021 foi elaborado prevendo-se uma diminuição de 8% dos gastos do governo em relação ao ano anterior. "A redução de despesas implicou a extinção do auxílio emergencial entre janeiro e março de 2021, agravando a pobreza e reduzindo o consumo das famílias em um contexto de elevado desemprego, o que deve levar a uma retração do PIB".
Governo não reservou recursos
Humberto Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula, lembra ainda que o projeto de lei orçamentária (PLOA) não destinou qualquer recurso para o combate à Covid-19. "Mesmo com recrudescimento da pandemia, só houve os repasses da Saúde aos entes para enfrentamento ao coronavírus em abril de 2021, com recursos oriundos de medida provisória".
Como lembra o site Congresso em Foco, no ano passado o orçamento do governo federal estabeleceu gasto de R$ 604,7 bilhões para conter o avanço da Covid-19 e mitigar os efeitos da pandemia na economia. Desse valor, no entanto, R$ 80 bilhões não foram usados. Cerca de R$ 37,5 bilhões desse montante poderão ser usados este ano.
Em relatório que será examinado pela CPI, o Tribunal de Contas da União (TCU) indica que o governo não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus e, até o mês de março, não tinha realizado qualquer repasse para estados e municípios lidarem com a crise sanitária.
Ministro tem culpa nas mortes e no caos econômico
Em entrevista à Rede Brasil Atual, o economista João Sicsú, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera fundamental que Paulo Guedes seja “convocado” – e não convidado – para dar explicações. Para ele, o ministro adorador das teses ultraneoliberais é responsável pela explosão de mortes no país e pelo desastre na economia.
Entre outros pontos, João Sicsú aponta duas questões que seriam decisivas no combate ao vírus. “A liberação de recursos direcionados à saúde e também para investimento econômico e social, como auxílio emergencial. Quanto maior o valor e quanto mais prolongado for o benefício, mais as pessoas ficam recolhidas e há menos contaminação e menor ocupação dos hospitais”.
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