Por Altamiro Borges
Nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma, a TV Globo chegou a alterar a sua grade de programação e até a mudar os horários de transmissão dos jogos de futebol. Os serviçais da emissora, como Fausto Silva e Ana Maria Braga, foram acionados para endeusar os protestos “pacíficos, familiares e democráticos”. O Jornal Nacional virou palanque das seitas fascistas que organizaram as marchas – sabe-se lá a que preço. Na prática, o império da famiglia Marinho foi um dos principais responsáveis pela mobilização de tantos “midiotas” no Brasil. Concretizado o “golpe dos corruptos”, porém, a TV Globo voltou a invisibilizar as manifestações de rua que agitam o país.
Nesta sexta-feira (11), milhares de trabalhadores participaram do “dia nacional de protesto” contra a PEC da Morte e as reformas trabalhista e previdenciária do covil golpista. Ocorreram greves, atos e passeatas em vários Estados. A TV Globo, porém, não deu qualquer realce às manifestações. Elas não existiram na telinha da emissora. Também as ocupações de quase 2 mil escolas públicas – incluindo mais de 300 universidades – têm sido ofuscadas. Por razões políticas e comerciais – para não dizer mercenárias –, a Rede Globo faz de tudo para não incomodar o Judas Michel Temer. A blindagem chega ao ridículo, como relatou nesta segunda-feira (14) o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.
*****
Globo reedita e corta arquiteto que falou "Fora Temer" em reportagem
Depois de ser surpreendida pelo protesto ao vivo na última quarta-feira, a direção da Globo em Presidente Prudente reeditou e cortou um entrevistado de uma matéria. Na reportagem, um urbanista que estava sendo ouvido pela reportagem disse "Fora Temer", citou "golpe" e ainda pregou apoio às escolas ocupadas por estudantes.
O incidente aconteceu ao vivo, logo no primeiro bloco no "SP TV Presidente Prudente" (cidade a 558 km de SP).
Era uma reportagem que tratava de valetas profundas nas ruas da cidade, e que estão causando queixas de motoristas. O repórter David de Tarso foi ouvir a opinião do urbanista Rogério Quintanilha, que aproveitou o ensejo para fazer o protesto:
"Qual o modelo ideal de valetas? Boa tarde…", perguntou polidamente o jornalista.
"Boa tarde. Primeiramente, fora Temer! As valetas devem ser macias. Pois, fundas, fazem o carro sofrer duro GOLPE" (ênfase do entrevistado).
"E qual o modelo ideal?", tentou administrar o repórter da Globo.
"Um modelo em que os carros possam passar. Do jeito que está elas impedem a entrada de alunos nas escolas ocupadas, as quais apoiamos", continuou o arquiteto.
Constrangido, o repórter devolveu o link ao estúdio. Os dois âncoras, Carla Moreno e Murilo Zara, também pareciam surpresos.
Na versão que está no ar na internet, e que pode ser acessada pelo portal de notícias do Grupo Globo, Quintanilha foi limado da edição. Outro urbanista foi procurado para dar as explicações técnicas que Quintanilha não deu.
Nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma, a TV Globo chegou a alterar a sua grade de programação e até a mudar os horários de transmissão dos jogos de futebol. Os serviçais da emissora, como Fausto Silva e Ana Maria Braga, foram acionados para endeusar os protestos “pacíficos, familiares e democráticos”. O Jornal Nacional virou palanque das seitas fascistas que organizaram as marchas – sabe-se lá a que preço. Na prática, o império da famiglia Marinho foi um dos principais responsáveis pela mobilização de tantos “midiotas” no Brasil. Concretizado o “golpe dos corruptos”, porém, a TV Globo voltou a invisibilizar as manifestações de rua que agitam o país.
Nesta sexta-feira (11), milhares de trabalhadores participaram do “dia nacional de protesto” contra a PEC da Morte e as reformas trabalhista e previdenciária do covil golpista. Ocorreram greves, atos e passeatas em vários Estados. A TV Globo, porém, não deu qualquer realce às manifestações. Elas não existiram na telinha da emissora. Também as ocupações de quase 2 mil escolas públicas – incluindo mais de 300 universidades – têm sido ofuscadas. Por razões políticas e comerciais – para não dizer mercenárias –, a Rede Globo faz de tudo para não incomodar o Judas Michel Temer. A blindagem chega ao ridículo, como relatou nesta segunda-feira (14) o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.
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Globo reedita e corta arquiteto que falou "Fora Temer" em reportagem
Depois de ser surpreendida pelo protesto ao vivo na última quarta-feira, a direção da Globo em Presidente Prudente reeditou e cortou um entrevistado de uma matéria. Na reportagem, um urbanista que estava sendo ouvido pela reportagem disse "Fora Temer", citou "golpe" e ainda pregou apoio às escolas ocupadas por estudantes.
O incidente aconteceu ao vivo, logo no primeiro bloco no "SP TV Presidente Prudente" (cidade a 558 km de SP).
Era uma reportagem que tratava de valetas profundas nas ruas da cidade, e que estão causando queixas de motoristas. O repórter David de Tarso foi ouvir a opinião do urbanista Rogério Quintanilha, que aproveitou o ensejo para fazer o protesto:
"Qual o modelo ideal de valetas? Boa tarde…", perguntou polidamente o jornalista.
"Boa tarde. Primeiramente, fora Temer! As valetas devem ser macias. Pois, fundas, fazem o carro sofrer duro GOLPE" (ênfase do entrevistado).
"E qual o modelo ideal?", tentou administrar o repórter da Globo.
"Um modelo em que os carros possam passar. Do jeito que está elas impedem a entrada de alunos nas escolas ocupadas, as quais apoiamos", continuou o arquiteto.
Constrangido, o repórter devolveu o link ao estúdio. Os dois âncoras, Carla Moreno e Murilo Zara, também pareciam surpresos.
Na versão que está no ar na internet, e que pode ser acessada pelo portal de notícias do Grupo Globo, Quintanilha foi limado da edição. Outro urbanista foi procurado para dar as explicações técnicas que Quintanilha não deu.
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