Por Jair de Souza
O mundo está sofrendo uma tragédia com o avanço do coronavírus. Um vírus que não respeita fronteiras, que não se importa com a ideologia ou a nacionalidade de suas vítimas. Porém, como todos os vírus e todas as grandes pestes que assolam a humanidade, o coronavírus também se assanha muito mais contra as pessoas humildes, contra os mais indefesos, contra os pobres.
No Brasil, no entanto, a tragédia se mostra muito pior. Além de ter de enfrentar os ataques do coronavírus, o povo brasileiro está tendo de resistir aos ataques de um vírus ainda mais cruel, um vírus ainda mais maldoso, ainda mais perverso. O povo brasileiro está sofrendo simultaneamente as agressões de um outro vírus até mais diabólico, o bolsovírus.
O bolsovírus é impiedoso com relação aos mais necessitados, não tem nenhuma empatia para com aqueles que não detenham grandes recursos econômicos. O bolsovírus não se importa nada com a vida de gente humilde. Por outro lado, o bolsovírus não agride aos grandes potentados da economia. É muito generoso com banqueiros, com especuladores financeiros e com donos de algumas redes de hamburguerias e de lojas de departamentos que exibam a Estátua da Liberdade em sua entrada. Para estes, é capaz de disponibilizar e liberar de imediato nada menos do que 200 bilhões de reais. Mas, com referência aos necessitados e desamparados, o bolsovírus não tem essa mesma condescendência. O bolsovírus pode até ser capaz de criar travas para impedir que os pobres tenham acesso a meros 600 reais que poderiam servir para saciar sua fome nesta hora tão difícil.
Para impedir a propagação do coronavírus, os médicos e cientistas do mundo todo recomendam medidas sanitárias rigorosas e um cuidadoso isolamento social que detenha seu avanço incontrolável. Já para combater o bolsovírus e não permitir que ele siga espalhando suas desgraças, os sociólogos e todas as pessoas providas de algum sentimento humanitário são quase unânimes em ressaltar a importância de desenvolver o nível de consciência do povo para que seja o próprio povo quem isole este vírus tão maléfico e não permita que ele continue disseminando o ódio e a morte pelo país.
* Jair de Souza é economista formado pela UFRJ e mestre em linguística também pela UFRJ.
O mundo está sofrendo uma tragédia com o avanço do coronavírus. Um vírus que não respeita fronteiras, que não se importa com a ideologia ou a nacionalidade de suas vítimas. Porém, como todos os vírus e todas as grandes pestes que assolam a humanidade, o coronavírus também se assanha muito mais contra as pessoas humildes, contra os mais indefesos, contra os pobres.
No Brasil, no entanto, a tragédia se mostra muito pior. Além de ter de enfrentar os ataques do coronavírus, o povo brasileiro está tendo de resistir aos ataques de um vírus ainda mais cruel, um vírus ainda mais maldoso, ainda mais perverso. O povo brasileiro está sofrendo simultaneamente as agressões de um outro vírus até mais diabólico, o bolsovírus.
O bolsovírus é impiedoso com relação aos mais necessitados, não tem nenhuma empatia para com aqueles que não detenham grandes recursos econômicos. O bolsovírus não se importa nada com a vida de gente humilde. Por outro lado, o bolsovírus não agride aos grandes potentados da economia. É muito generoso com banqueiros, com especuladores financeiros e com donos de algumas redes de hamburguerias e de lojas de departamentos que exibam a Estátua da Liberdade em sua entrada. Para estes, é capaz de disponibilizar e liberar de imediato nada menos do que 200 bilhões de reais. Mas, com referência aos necessitados e desamparados, o bolsovírus não tem essa mesma condescendência. O bolsovírus pode até ser capaz de criar travas para impedir que os pobres tenham acesso a meros 600 reais que poderiam servir para saciar sua fome nesta hora tão difícil.
Para impedir a propagação do coronavírus, os médicos e cientistas do mundo todo recomendam medidas sanitárias rigorosas e um cuidadoso isolamento social que detenha seu avanço incontrolável. Já para combater o bolsovírus e não permitir que ele siga espalhando suas desgraças, os sociólogos e todas as pessoas providas de algum sentimento humanitário são quase unânimes em ressaltar a importância de desenvolver o nível de consciência do povo para que seja o próprio povo quem isole este vírus tão maléfico e não permita que ele continue disseminando o ódio e a morte pelo país.
* Jair de Souza é economista formado pela UFRJ e mestre em linguística também pela UFRJ.
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