Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
Mario Sergio Conti, sabujo, o chamou em seu programa de “elder statesman” (“velho estadista”, um conceito altivo). Piada.
Dando uma entrevista por dia aos amigos da imprensa, Fernando Henrique é incapaz de uma palavra, um gesto que não seja mesquinho.
Nenhuma reflexão sai do chão.
Ao Estadão, repetiu inúmeras vezes a expressão “não sei”, enquanto fez uma defesa marota dos tucanos envolvidos em escândalos.
“Eu não posso ficar contente quando vejo personalidades importantes sendo julgadas e presas. O Lula, você acha que eu fico satisfeito? Não, mas não vou contra a Justiça. No caso do Aécio, foi apenas iniciado o processo. Ele disse que vai demonstrar que não havia dinheiro público envolvido. Eu não sei”, falou.
“Agora, eu não posso ser contra o que a Justiça decidiu. Nem num caso, nem no outro. Tem efeito claro, prejudica os partidos. Mas juiz não tem de ver se tem efeito político, tem de ver os autos. Tem indício de crime, abre o processo. Tem crime, condena. Foi o que eles fizeram”.
Alckmin, que até ontem ele humilhava publicamente namorado Luciano Huck, agora é “corredor de maratona”.
Ele, que comprou votos para a reeleição, conta que pensou em desistir quando se candidatou a presidente.
“Quem me apoiava? Ninguém. Que recurso eu tinha? Nenhum. Em junho, comecei a ganhar. Em agosto, estava na frente. Em outubro, ganhei no primeiro turno”, afirma.
O apoio foi maciço dos suspeitos de sempre, está bem registrado, mas Fernando Henrique tenta emplacar uma conversa fiada, sua especialidade.
Não convence ninguém. Em janeiro, o Datafolha cravou que 64% dos brasileiros rejeitariam uma indicação feita por ele.
Isso não impedirá que continue matraqueando seus pitacos.
Boff e Esquivel crescem na adversidade. FHC virou, em seu crepúsculo, comentarista de Facebook.
Em “Um Conto de Natal”, a história da redenção de um ancião mesquinho visitado por três fantasmas, Charles Dickens escreve que “a escuridão era barata, por isso Scrooge gostava dela”.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
Mario Sergio Conti, sabujo, o chamou em seu programa de “elder statesman” (“velho estadista”, um conceito altivo). Piada.
Dando uma entrevista por dia aos amigos da imprensa, Fernando Henrique é incapaz de uma palavra, um gesto que não seja mesquinho.
Nenhuma reflexão sai do chão.
Ao Estadão, repetiu inúmeras vezes a expressão “não sei”, enquanto fez uma defesa marota dos tucanos envolvidos em escândalos.
“Eu não posso ficar contente quando vejo personalidades importantes sendo julgadas e presas. O Lula, você acha que eu fico satisfeito? Não, mas não vou contra a Justiça. No caso do Aécio, foi apenas iniciado o processo. Ele disse que vai demonstrar que não havia dinheiro público envolvido. Eu não sei”, falou.
“Agora, eu não posso ser contra o que a Justiça decidiu. Nem num caso, nem no outro. Tem efeito claro, prejudica os partidos. Mas juiz não tem de ver se tem efeito político, tem de ver os autos. Tem indício de crime, abre o processo. Tem crime, condena. Foi o que eles fizeram”.
Alckmin, que até ontem ele humilhava publicamente namorado Luciano Huck, agora é “corredor de maratona”.
Ele, que comprou votos para a reeleição, conta que pensou em desistir quando se candidatou a presidente.
“Quem me apoiava? Ninguém. Que recurso eu tinha? Nenhum. Em junho, comecei a ganhar. Em agosto, estava na frente. Em outubro, ganhei no primeiro turno”, afirma.
O apoio foi maciço dos suspeitos de sempre, está bem registrado, mas Fernando Henrique tenta emplacar uma conversa fiada, sua especialidade.
Não convence ninguém. Em janeiro, o Datafolha cravou que 64% dos brasileiros rejeitariam uma indicação feita por ele.
Isso não impedirá que continue matraqueando seus pitacos.
Boff e Esquivel crescem na adversidade. FHC virou, em seu crepúsculo, comentarista de Facebook.
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