Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Num país em busca de um caminho para enfrentar a catástrofe em curso, a entrevista de Lula a Mônica Bergamo e Florestan Fernandes Jr é o ponto de partida para a reconstrução de uma nação em escombros, dominada por um governo que em apenas 100 dias confirmou a disposição de destruir séculos de progresso histórico.
Quebrando uma censura de um ano e três semanas, de grande utilidade para a consolidação de uma ordem política contrária aos interesses da nação e a vontade da maioria de seu povo, o depoimento de Lula é a grande carta de navegação para o país enfrentar as tempestades e turbulências do próximo período. Deve ser revisto, debatido, lembrado mais de uma vez, tamanha a força de seus argumentos, a urgência de suas idéias.
Para um país em dispersão Lula apresenta unidade.
Contra a paralisia da derrota, oferece a memória das batalhas vitoriosas, indispensáveis para enxergar outro futuro como possível.
Diante das mesquinharias e dos ressentimentos que desorientam os vencidos, oferece a experiência e a generosidade.
Num país onde espertalhões do mercado manipulam oligofrênicos que ocupam o Poder, mesmo atrás das grades Lula não perde contato com o Povo e conserva a visão clara de Nação. Tem noção de Estado, é capaz de enxergar as voltas da História e suas armadilhas.
Por isso pergunta aos militares a razão de tanto ódio ao PT, justamente o partido que mais investiu em equipamentos e modernização das Forças Armadas, que não tinham dinheiro nem para pagar o rancho dos soldados em 2003, quando chegou ao Planalto.
Sem nenhuma concessão aos carrascos que tiranizam o país depois de fazer dele Lula o grande refém de uma situação insuportável, afirma o compromisso com a luta, a luta e a luta, porque "não tenho o direito de baixar a cabeça".
Sempre foi assim. Em maio de 1978, ajudou a colocar a luta social dos brasileiros em novo patamar -nas greves do ABC.
Em janeiro de 1984, foi o principal orador do primeiro comício do que viria a ser a campanha pelas diretas-já. Em janeiro de 2003, subiu a rampa do Planalto para inaugurar os mais bem sucedidos programas de desenvolvimento econômico e combate a desigualdade de nossa história recente.
Em abril de 2019, agigantado num país onde tantos se apequenam, Lula está de volta ao jogo e a nosso futuro.
Alguma dúvida?
Num país em busca de um caminho para enfrentar a catástrofe em curso, a entrevista de Lula a Mônica Bergamo e Florestan Fernandes Jr é o ponto de partida para a reconstrução de uma nação em escombros, dominada por um governo que em apenas 100 dias confirmou a disposição de destruir séculos de progresso histórico.
Quebrando uma censura de um ano e três semanas, de grande utilidade para a consolidação de uma ordem política contrária aos interesses da nação e a vontade da maioria de seu povo, o depoimento de Lula é a grande carta de navegação para o país enfrentar as tempestades e turbulências do próximo período. Deve ser revisto, debatido, lembrado mais de uma vez, tamanha a força de seus argumentos, a urgência de suas idéias.
Para um país em dispersão Lula apresenta unidade.
Contra a paralisia da derrota, oferece a memória das batalhas vitoriosas, indispensáveis para enxergar outro futuro como possível.
Diante das mesquinharias e dos ressentimentos que desorientam os vencidos, oferece a experiência e a generosidade.
Num país onde espertalhões do mercado manipulam oligofrênicos que ocupam o Poder, mesmo atrás das grades Lula não perde contato com o Povo e conserva a visão clara de Nação. Tem noção de Estado, é capaz de enxergar as voltas da História e suas armadilhas.
Por isso pergunta aos militares a razão de tanto ódio ao PT, justamente o partido que mais investiu em equipamentos e modernização das Forças Armadas, que não tinham dinheiro nem para pagar o rancho dos soldados em 2003, quando chegou ao Planalto.
Sem nenhuma concessão aos carrascos que tiranizam o país depois de fazer dele Lula o grande refém de uma situação insuportável, afirma o compromisso com a luta, a luta e a luta, porque "não tenho o direito de baixar a cabeça".
Sempre foi assim. Em maio de 1978, ajudou a colocar a luta social dos brasileiros em novo patamar -nas greves do ABC.
Em janeiro de 1984, foi o principal orador do primeiro comício do que viria a ser a campanha pelas diretas-já. Em janeiro de 2003, subiu a rampa do Planalto para inaugurar os mais bem sucedidos programas de desenvolvimento econômico e combate a desigualdade de nossa história recente.
Em abril de 2019, agigantado num país onde tantos se apequenam, Lula está de volta ao jogo e a nosso futuro.
Alguma dúvida?
2 comentários:
Fiquei impressionada com tanta inteligência, sabedoria e resiliência.
A parte final da sua entrevista é brilhante, quando insufla toda a população a fazer algo, pois senao iremos para a pobresa ou melhor miséria!
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