Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não comemoro demissão sumária de ninguém, muito menos quando esta demissão se dá de forma a que um colunista não tenha, ao menos, o direito de se despedir de seus leitores, depois de anos de convívio diário.
É direito que nem aos condenados à morte se retira.
Engana-se, portanto, quem acha que vou comemorar a demissão de Eliane Cantanhêde da Folha, muito embora ela seja uma das referências mais visíveis do tucanismo da Folha de S. Paulo.
Até porque o jornal passou a absorver personagens muito mais grosseiros e truculentos que a “colunista da massa cheirosa”, muito mais simbólicos do que virou, agora histericamente direitista, o PSDB.
É só olhar o estilo suíno contido no título da “coluna” de hoje de Reinaldo Azevedo, um “Bengalada nos Porquinhos” que só pode fazer a gente descrer, ao mesmo tempo, da teoria darwiniana da evolução das espécie e do criacionismo, pela impossibilidade de acreditar que algo assim possa vir de alguém feito à imagem e semelhança de Deus.
Também não escrevo para emprestar a Cantanhêde solidariedade pessoal porque, é obvio, seria falso e hipócrita, nem profissional, porque ela seguirá na Globo e não passará as dificuldades que passam os pobres “não-cheirosos” que ela despreza.
O importante é observar que o jornal segue, a passos céleres, para o caminho sem volta da desqualificação a que se referiu o editor norte-americano Joseph Pulitzer, ao dizer que “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.”
Neste campo, não se pode dizer que a Folha de S.Paulo tenha sido mal-sucedida.
Mas é triste ver que o jornal, que já foi a referência de uma campanha imensa pela recuperação do direito de votar, na campanha das diretas-já, esteja trocando, em seus quadros, os que são elitistas e conservadores por quem é isso e, mais, truculento e golpista.
Ou o perfume da pretendente a burguesia chique pelo fedor dos capitães-de-mato.
Não comemoro demissão sumária de ninguém, muito menos quando esta demissão se dá de forma a que um colunista não tenha, ao menos, o direito de se despedir de seus leitores, depois de anos de convívio diário.
É direito que nem aos condenados à morte se retira.
Engana-se, portanto, quem acha que vou comemorar a demissão de Eliane Cantanhêde da Folha, muito embora ela seja uma das referências mais visíveis do tucanismo da Folha de S. Paulo.
Até porque o jornal passou a absorver personagens muito mais grosseiros e truculentos que a “colunista da massa cheirosa”, muito mais simbólicos do que virou, agora histericamente direitista, o PSDB.
É só olhar o estilo suíno contido no título da “coluna” de hoje de Reinaldo Azevedo, um “Bengalada nos Porquinhos” que só pode fazer a gente descrer, ao mesmo tempo, da teoria darwiniana da evolução das espécie e do criacionismo, pela impossibilidade de acreditar que algo assim possa vir de alguém feito à imagem e semelhança de Deus.
Também não escrevo para emprestar a Cantanhêde solidariedade pessoal porque, é obvio, seria falso e hipócrita, nem profissional, porque ela seguirá na Globo e não passará as dificuldades que passam os pobres “não-cheirosos” que ela despreza.
O importante é observar que o jornal segue, a passos céleres, para o caminho sem volta da desqualificação a que se referiu o editor norte-americano Joseph Pulitzer, ao dizer que “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.”
Neste campo, não se pode dizer que a Folha de S.Paulo tenha sido mal-sucedida.
Mas é triste ver que o jornal, que já foi a referência de uma campanha imensa pela recuperação do direito de votar, na campanha das diretas-já, esteja trocando, em seus quadros, os que são elitistas e conservadores por quem é isso e, mais, truculento e golpista.
Ou o perfume da pretendente a burguesia chique pelo fedor dos capitães-de-mato.
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