Por Leonardo Severo
No próximo mês de junho, quatro anos de solidariedade aos sem-terra presos políticos de Marina Kue, em Curuguaty, no Paraguai, vão virar livro. “Curuguaty - carnificina para um golpe”, do jornalista Leonardo Severo (Editora Papiro, 212 páginas), retrata a resistência dos movimentos sociais da pátria Guarani para fazer valer os direitos dos camponeses - com a efetivação da reforma agrária e a mobilização das entidades populares, do país e de todo o mundo – a fim de garantir a sua absolvição.
Nas terras paraguaias de Marina Kue, Curuguaty, no dia 15 de junho de 2012, foram mortas 17 pessoas - seis policiais e 11 camponeses. O “confronto” envolveu 324 policiais, tropas de elite treinadas pela CIA e pelo exército dos EUA fortemente armadas com fuzis, bombas de gás, capacetes, escudos, cavalos e até helicóptero. Do outro lado, 60 trabalhadores sem-terra, metade deles mulheres, crianças e anciãos. O sangue derramado, vertido para as manchetes dos jornais e emissoras de rádio e televisão, inundou o imaginário coletivo de mentiras, como a de que a tropa teria sido “emboscada” e de que os camponeses não ocupavam organizadamente uma terra pública, mas formavam uma força “terrorista” que buscava tomar uma “propriedade particular”. Manipulada pela oposição, a mortandade levou à cassação do presidente Fernando Lugo uma semana depois.
Apontando a ingerência estrangeira por trás dos acontecimentos, este novo livro do jornalista Leonardo Wexell Severo, assessor da presidência da Confederação Sindical Internacional (CSI) e da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, redator-especial da Hora do Povo e colaborador do Brasil de Fato, demonstra como o capital monopolista nacional e os cartéis transnacionais atuam em fina sintonia contra a democracia e a soberania. Mais do que denunciar o processo-farsa que mantém 11 trabalhadores privados de liberdade pelo governo de Horacio Cartes, o autor faz uma exortação à luta por justiça.
Para João Antonio Felicio, presidente da CSI, a publicação do livro-reportagem justamente no momento em que o julgamento dos camponeses se encaminha para o final, reforça a campanha pela sua libertação. "Como observador internacional, Leonardo Severo acompanhou de perto o processo no Palácio de Justiça, em Assunção. Esta presença lhe possibilitou desnudar como uma farsa jurídico-midiática serviu de combustível ao golpe parlamentar contra o governo Lugo. É uma leitura esclarecedora, que convoca à solidariedade aos camponeses presos políticos do presidente Horacio Cartes e à luta pela democracia", afirma João Felício, na apresentação da obra.
No próximo mês de junho, quatro anos de solidariedade aos sem-terra presos políticos de Marina Kue, em Curuguaty, no Paraguai, vão virar livro. “Curuguaty - carnificina para um golpe”, do jornalista Leonardo Severo (Editora Papiro, 212 páginas), retrata a resistência dos movimentos sociais da pátria Guarani para fazer valer os direitos dos camponeses - com a efetivação da reforma agrária e a mobilização das entidades populares, do país e de todo o mundo – a fim de garantir a sua absolvição.
Nas terras paraguaias de Marina Kue, Curuguaty, no dia 15 de junho de 2012, foram mortas 17 pessoas - seis policiais e 11 camponeses. O “confronto” envolveu 324 policiais, tropas de elite treinadas pela CIA e pelo exército dos EUA fortemente armadas com fuzis, bombas de gás, capacetes, escudos, cavalos e até helicóptero. Do outro lado, 60 trabalhadores sem-terra, metade deles mulheres, crianças e anciãos. O sangue derramado, vertido para as manchetes dos jornais e emissoras de rádio e televisão, inundou o imaginário coletivo de mentiras, como a de que a tropa teria sido “emboscada” e de que os camponeses não ocupavam organizadamente uma terra pública, mas formavam uma força “terrorista” que buscava tomar uma “propriedade particular”. Manipulada pela oposição, a mortandade levou à cassação do presidente Fernando Lugo uma semana depois.
Apontando a ingerência estrangeira por trás dos acontecimentos, este novo livro do jornalista Leonardo Wexell Severo, assessor da presidência da Confederação Sindical Internacional (CSI) e da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, redator-especial da Hora do Povo e colaborador do Brasil de Fato, demonstra como o capital monopolista nacional e os cartéis transnacionais atuam em fina sintonia contra a democracia e a soberania. Mais do que denunciar o processo-farsa que mantém 11 trabalhadores privados de liberdade pelo governo de Horacio Cartes, o autor faz uma exortação à luta por justiça.
Para João Antonio Felicio, presidente da CSI, a publicação do livro-reportagem justamente no momento em que o julgamento dos camponeses se encaminha para o final, reforça a campanha pela sua libertação. "Como observador internacional, Leonardo Severo acompanhou de perto o processo no Palácio de Justiça, em Assunção. Esta presença lhe possibilitou desnudar como uma farsa jurídico-midiática serviu de combustível ao golpe parlamentar contra o governo Lugo. É uma leitura esclarecedora, que convoca à solidariedade aos camponeses presos políticos do presidente Horacio Cartes e à luta pela democracia", afirma João Felício, na apresentação da obra.
Na avaliação de Nilson Araújo de Souza, presidente do Sindicato dos Escritores de São Paulo, professor e pesquisador sobre a integração latino-americana, a obra chega em boa hora.“Leonardo Wexell Severo é um daqueles intelectuais que procuram desvendar os segredos da realidade para poder transformá-la. Como jornalista e escritor, tem ultimamente se dedicado ao estudo da América Latina. Neste livro, com base em ampla pesquisa, decifra como o massacre de Curuguaty, foi um pretexto para o golpe que, pouco depois, foi perpetrado contra o presidente Lugo”, destacou.
Segundo Márcia Campos, presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), “Leonardo Wexell Severo resgata neste livro a trajetória e a história de quem não se rende, não desiste e acredita profundamente no valor do ser humano, na sua capacidade de superação, de lutar por dias melhores para sua família, seu país e seu povo”. “A obra é uma contribuição à conquista de uma grande autoestima por todos e todas que lutam pela liberdade”, acrescentou.
De acordo com Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT e membro do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), é fundamental dar o máximo de visibilidade ao tema, que vem sendo completamente invisibilizado pelos grandes conglomerados de mídia. “Estudioso dos meandros de um processo judicial viciado, que mantém injustamente presos 11 trabalhadores sem-terra de Curuguaty, Leonardo Severo expõe depoimentos, dados e documentos que comprovam a necessidade da sua imediata absolvição. Este é um livro militante, que pulsa e mobiliza em favor da verdade e da justiça”, concluiu Lisboa.
Segundo Márcia Campos, presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), “Leonardo Wexell Severo resgata neste livro a trajetória e a história de quem não se rende, não desiste e acredita profundamente no valor do ser humano, na sua capacidade de superação, de lutar por dias melhores para sua família, seu país e seu povo”. “A obra é uma contribuição à conquista de uma grande autoestima por todos e todas que lutam pela liberdade”, acrescentou.
De acordo com Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT e membro do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), é fundamental dar o máximo de visibilidade ao tema, que vem sendo completamente invisibilizado pelos grandes conglomerados de mídia. “Estudioso dos meandros de um processo judicial viciado, que mantém injustamente presos 11 trabalhadores sem-terra de Curuguaty, Leonardo Severo expõe depoimentos, dados e documentos que comprovam a necessidade da sua imediata absolvição. Este é um livro militante, que pulsa e mobiliza em favor da verdade e da justiça”, concluiu Lisboa.
1 comentários:
no brasil ta cheio dr jornalistas dedo duro que se juntam as agencias de informação fora do país com objetivo de municiar organismos/agencias q patrocinaram o golpe dos movimentos organizados de resistência ao golpe
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