domingo, 18 de abril de 2021

A herança catastrófica da Lava-Jato

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A Lava Jato chega ao fim deixando várias heranças catastróficas em uma nação destroçada e espoliada.

A maior corrupção judicial da história da humanidade, a milicianização das instituições, o gangsterismo político e o descrédito na justiça são algumas destas heranças.

O golpe contra Dilma, a destruição da economia, a dissolução de setores estratégicos, a eliminação de mais de 4 milhões de postos de trabalho diretos e a perda de quase R$ 200 bilhões em investimentos também são heranças malditas da Lava Jato.

Mas o pior dos piores legados da Lava Jato é Bolsonaro e os generais que tomaram o poder numa eleição manipulada pela gangue chefiada por il capo di tutti capi Sérgio Moro.

Guerra não é mais só contra Merval e Globo

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:

Tem muita gente preocupada com Merval Pereira, Miriam Leitão, Alexandre Garcia. O jogo pesado que vem aí contra Lula não é para a turma do Merval, que ultimamente deve estar sendo lida mais pela esquerda do que pela direita.

Merval, Miriam, Gabeira, Cantanhêde, Camarotti, todos esses da GloboNews formam o grupo de carpideiras dos tucanos. Choram, mas não têm o poder de ressuscitar o morto.

O poder deles é próximo do zero. Estão mais pertos do folclore da velha direita cheirosa de FH, Aécio e Alckmin do que da vida real da política e da direita de resultados de hoje.

Lula e o PT devem se preparar para as reações do submundo do bolsonarismo, se é que o próprio bolsonarismo já não é um submundo. Essa não é mais uma guerra contra os engravatados da Globo.

Dr. Jairinho e as milícias no Rio de Janeiro

Por Mariana Pitasse, no jornal Brasil de Fato:

Desde a última semana, quando o noticiário foi tomado pelas reportagens sobre os desdobramentos da prisão do vereador do Rio de Janeiro Jairo Santos Souza Júnior (sem partido), conhecido como Dr. Jairinho, suspeito da morte de seu enteado Henry Borel, de 4 anos, inúmeros materiais e indícios começaram a circular relacionando o político a um grupo miliciano com atuação na Zona Oeste da capital.

Entre eles, uma pesquisa acadêmica, publicada em 2008, em que Jairinho é apontado cinco vezes como um dos líderes milicianos com trajetória política em entrevistas feitas com moradores de áreas controladas por esses grupos criminosos.

A saída da crise é o impeachment

Por Jean Paul Prates, na revista Teoria e Debate:


O Brasil está exausto. A cada dia somos fustigados por uma saraivada de mortes, miséria e falta de perspectiva.

No cenário tenebroso de pandemia, crise política e ruína econômica, é inegável que o presidente da República - o homem que deveria liderar a nação na travessia dessa turbulência — tem agido como o grande promotor das nossas agruras.

Jair Bolsonaro promove a morte - desdenha do vírus, ridiculariza medidas de prevenção ao contágio, sucateia a Saúde e negligencia a compra de vacinas.

Ele também promove a crise econômica. Não bastasse a rédea solta que concede a Paulo Guedes para cortar, arrochar e privatizar, Bolsonaro sabota medidas que poderiam minorar o desespero de quem precisa escolher entre morrer de Covid-19 ou morrer de fome - basta ver o novo auxílio emergencial, desidratado em valores e em beneficiários.

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sábado, 17 de abril de 2021

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