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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Dom Paulo Evaristo Arns e o repórter

Do site da editora Terra Redonda:



"O Cardeal e o Repórter" traz inúmeros relatos da vida exemplar de dom Paulo Evaristo Arns e sua 2ª edição vem num momento em que precisamos muito de referência e inspiração, e para ambas dom Paulo é alimento. Os relatos que emergem das mãos sábias e sensíveis de Ricardo Carvalho colocam o jornalismo a serviço da boa missão, à qual se alia agora a Terra Redonda Editora.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

EUA: O monstro e suas entranhas

Livro em PDF
Por Jair de Souza

Está disponível para acesso ao público através do portal do Ministério das Comunicações da Venezuela (www.minci.gob.ve) o monumental livro do historiador venezuelano Vladimir Acosta, El Monstruo y sus entrañas (O monstro e suas entranhas).

Nesta extensa obra de mais de 780 páginas, Vladimir Acosta desenvolve uma profunda análise crítica dos Estados Unidos, como sociedade e como Estado, desde seus primórdios até a atualidade. Embora faça uso de uma linguagem de fácil compreensão para o grande público, o autor se atém ao tradicional rigor histórico que caracteriza seus trabalhos .

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Brasileiro não pode ser premiado

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Nelson Rodrigues já dizia que o brasileiro é um pobre e indefeso ser, um Narciso às avessas, que cospe na própria imagem. O brasileiro ostenta tranquilidade, gosta de celebrar, cultiva a alegria. É a sua superfície. Mas essa superfície festiva mal esconde um lado triste, sombrio, soturno. Eis a verdade: o brasileiro carrega na carne e na alma séculos de decepções e humilhações. O povo, enraizado na escravidão; a elite, enraizada na subserviência colonial.

domingo, 29 de novembro de 2020

Uma outra agenda econômica é possível

Do site Brasil Debate:


Trinta e quatro economistas e pesquisadores, sob coordenação de Esther Dweck, Pedro Rossi e Ana Luíza Matos de Oliveira – respectivamente colaboradora, coordenador do conselho editorial e coeditora do Brasil Debate – assinam os textos de “Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil”. O livro pretende ser uma contribuição ao debate público brasileiro em temas como a agenda de reformas estruturais, o orçamento de 2021, o aumento da dívida pública e a necessidade de fortalecer os programas sociais.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O Estado de Bem-Estar Social no século XXI

Por Eduardo Fagnani, no site Outras Palavras:


Vários analistas de diferentes matizes veem semelhanças entre a crise atual e as grandes crises vividas no século XX. É emblemático que o secretário-geral da OCDE, por exemplo, afirme que o momento requer “nível de ambição semelhante ao do Plano Marshall”, bem como visão “inspirada no New Deal, mas em escala planetária”, referindo-se à política intervencionista lançada pelo presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, entre 1933 e 1938, para superar a “Grande Depressão” de 1929, e o plano lançado após a Segunda Guerra Mundial para reconstruir países europeus (Ayuso, 2020). Também é emblemático que Martin Wolf, comentarista-chefe de economia do tradicional Financial Times, tenha admitido o fim da “era Friedman” (1970/2020), apontando que, a partir de agora, a “cidadania” deveria ser a “ideia política” em torno da qual devem girar “a sociedade e a economia”. Segundo ele, “a primeira preocupação dos Estados democráticos é o bem-estar de todos seus cidadãos” (Wolf, 2020).Outro editorial do Financial Times fez referência à atualidade do Beveridge Report, documento clássico, publicado em 1942, que lançou as bases do moderno Welfare State inglês (Financial Times, 2020). Como se sabe, a finalidade grandiosa do informe era “abolir a necessidade”, pelo estabelecimento de um “mínimo nacional” sobre o qual se pudesse desenvolver a prosperidade. Em última instância, o plano era, apenas, “parte da luta contra os cinco gigantes malditos”: a necessidade física, a doença, a ignorância, a miséria e o ócio (Beveridge, 1942, p. 454-6).

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A verdadeira história da Lava-Jato

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Quais as reais motivações daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do Brasil? Em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração Editorial, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes afasta as especulações e revela os bastidores sob a ótica de quem viveu alguns dos episódios decisivos da investigação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Quem são os neopentecostais no Brasil?

Do site da Boitempo Editorial:


Neste curto e inflamado ensaio, o economista Pierre Salama aponta, apoiando-se em pesquisas e dados, alguns caminhos para entendermos qual é a força dos evangélicos neopentecostais no Brasil hoje. “Quem são os evangélicos? A quais categorias sociais eles pertencem? Qual o nível de escolaridade deles? Quais valores mais compartilham? São sensíveis ao discurso de retomada do trabalho, independentemente da evolução da pandemia?”, questiona o autor.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Do golpe neoliberal ao fascismo no Brasil

Do site da Boitempo Editorial:


Escritos entre os anos de 2013 e 2020, os 48 textos que compõem esta coletânea abarcam o tumultuado e agitado panorama político atual de forma interdisciplinar, com assuntos que vão desde a economia política, a sociologia do trabalho, as relações internacionais e temas específicos que tomaram o noticiário ao longo dos últimos anos, como a greve dos caminhoneiros, a operação Lava Jato, o projeto Future-se e a pandemia da covid-19.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

O clube do livro da Boitempo Editorial

Do site da Boitempo Editorial:

Assine o ARMAS DA CRÍTICA, clube do livro da Boitempo.

www.armasdacritica.com.br

Uma biblioteca para interpretar e transformar o mundo

Para comemorar os 25 anos da editora, temos a alegria de lançar o Armas da crítica, nosso aguardado clube do livro, que já nasce descomplicado: fácil de entrar, sem fidelidade, sem multa.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Ho Chi Minh: o libertador vietnamita

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

Ho Chi Minh ocupou os sonhos de nossa juventude. A saga da luta de libertação do Vietnã, envolvendo a vitória por sobre forças consideradas imbatíveis, embalava nossas esperanças nas batalhas da América Latina, lado a lado com Sierra Maestra, Che e Fidel. Se as forças revolucionárias lideradas por Ho Chi Minh eram capazes de derrotar os japoneses, os franceses e seguir na luta contra os imperialistas norte-americanos, por que nós não poderíamos também fazer nossas revoluções e mudar tudo aqui pelo Sul do mundo? Morreu antes de assistir a vitória final contra os EUA, em 1975, quando Saigon caiu. Mas, foram suas ideias, sua notável liderança, seu inegável carisma, sua disposição revolucionária, sua inesgotável determinação os elementos fundamentais da vitória sobre as potências determinadas a dominar o Vietnã.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A democracia em crise no Brasil

Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0

Do site da Boitempo Editorial:

Organizada por Ricardo Antunes, professor da Unicamp e sociólogo do trabalho, a obra é uma coletânea de artigos que desbrava os temas do trabalho digital, da uberização e plataformização do trabalho e do fenômeno da Indústria 4.0 e suas consequências para o universo laborativo e para a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. O livro traz dezenove artigos de importantes pesquisadores e pesquisadoras, brasileiros e estrangeiros, que investigam, em diferentes setores, os impactos sociais decorrentes da expansão do universo maquínico-informacional-digital.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Losurdo e a luta pela teoria revolucionária

Por Jones Manoel, na revista Princípios:

A distinção entre “negro da casa” e “negro do campo” ficou famosa com Malcolm X. O primeiro se identificava com o senhor de escravos — e colocava-se contra a luta antiescravagista — dadas as suas condições de vida e trabalho um pouco menos brutais na casa grande do que a situação em que viviam os escravizados nas plantations. Malcolm X falava da cooptação e da servidão ao poder instituído numa sociedade escravagista pouco complexa. A ordem burguesa criou várias possibilidades de cooptação e servidão ao poder impossíveis de se imaginar no escravagismo. Se no exemplo de Malcolm eram transparentes as posições políticas e compromissos de cada sujeito, o capitalismo torna a questão bem mais intrincada.

Contexto do golpe político-jurídico-midiático

Por Jairo Demm Junkes, no site do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep):
 

O livro Realidade nacional e crise atual traz uma reflexão importante sobre a situação política nacional em um período recente, realizando profundas considerações de um contexto que, muitas vezes, passa diante de nós de maneira superficial na correria de nossa vida cotidiana.

Parece interessante, inicialmente, contextualizar a palavra golpe. Segundo o dicionário Michaelis de 2010, golpe pode significar: “desgraça, infortúnio, esperteza ou, mais popularmente, manobra traiçoeira”. Conhecer o significado específico desta expressão ajuda a compreender o direcionamento que os autores da obra buscam dar às suas argumentações.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Conciliação, desigualdade e desafios

Do site da editora Expressão Popular:


História do presente – conciliação, desigualdade e desafios é uma seleção de artigos jornalísticos de Roberto Amaral, publicados na revista CartaCapital, sobre o golpe político que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff, em agosto de 2016, desde as primeiras articulações direitistas até a entrada do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro, no governo federal.

Os artigos de Amaral, marcados pela linguagem militante do calor da hora, do gênero jornalismo opinativo, contribuem para uma análise sobre a história imediata com base na memória política dos principais momentos históricos do Brasil, como as tentativas políticas para derrubar o governo Getúlio Vargas e o golpe empresarial-militar de 1964. O autor, além de informar, questionar e debater os principais fatos políticos da atualidade, convoca os leitores e leitoras para uma reação organizada em frentes populares para derrotar definitivamente o golpismo e restabelecer a democracia política no país.


Dentro da noite feroz: o fascismo no Brasil

Do site da Boitempo Editorial:


Neste ensaio inédito, o antropólogo Luiz Eduardo Soares apresenta uma aproximação entre o bolsonarismo (entendido como o conjunto de discursos e práticas de Bolsonaro e de seus apoiadores) e o fascismo. Abordando as principais características do que seria um regime fascista e de que forma ele se aplica à realidade brasileira, o autor demonstra, utilizando-se de falas, manifestos e ações, a proximidade escancarada do governo Bolsonaro e seus apoiadores ao fascismo, em especial sua versão brasileira, o integralismo, criado na década de 1930. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Karl Marx jornalista

Ilustração: Tim Robinson
Por Dênis de Moraes, no site A terra é redonda:

A trajetória jornalística de Karl Marx reflete o compromisso de um intelectual revolucionário que buscou construir, mesmo em conjunturas complexas e desfavoráveis (como nas vezes em que, perseguido por governos autoritários e na condição de apátrida, foi obrigado a trabalhar nos estreitos limites do exílio), uma imprensa refratária à mercantilização da informação e orientada a ser um instrumento de esclarecimento, formação e ação política contra a dominação capitalista, ao mesmo tempo alinhada a causas democráticas, populares e socialistas.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

As veias do Sul continuam abertas

Do site da Editora Expressão Popular:

Para onde quer que olhemos no Sul Global, encontramos situações que requerem explicações globais. A apropriação de bens comuns na África e na América Latina, a expansão das fábricas têxteis em condições sub-humanas de trabalho na Ásia, o domínio da produção dos países do Sul da Europa e Norte da África por empresas radicadas na Alemanha e na França; a dominação do Estado de Israel sobre a Palestina; as incontáveis intervenções militares no Oriente Médio; a imposição do american way of life pela indústria cultural estadunidense; são todas elas expressões de que o capitalismo global é um sistema gerador de desigualdade entre países e regiões. Essa desigualdade não é uma abstração: ela é vivida nos corpos dos oprimidos e oprimidas do Sul.