O site de entretenimento Notícias da TV postou nesta segunda-feira (29) que a Rede Record, pertencente ao “bispo” Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), tem demitido vítimas de assédio que denunciaram chefões da emissora. Essa conduta gera insegurança entre os profissionais da empresa.
Segundo a reportagem, “uma sequência de denúncias de assédio tem causado desconforto nos bastidores da Record. Funcionários se sentem inseguros não só pelo risco de serem alvos de abuso, mas também de demissão. O fato é que as vítimas que levaram adiante nos últimos anos as suas reclamações acabaram demitidas da empresa”.
Elian Matte e outros casos graves
O caso mais recente ocorreu na semana passada, quando Elian Matte relatou que foi dispensado de forma abrupta pela emissora. O jornalista, que estava na equipe do programa Câmera Record, havia denunciado o diretor de Recursos Humanos, Márcio Santos, de assédio sexual em novembro de 2023. O assediador foi afastado após ser indiciado pela Polícia Civil de São Paulo. Agora, a vítima também é dispensada. “Ele se disse vítima de uma retaliação”, afirma o site, que acrescenta:
“Caso semelhante ocorreu em janeiro do ano passado, quando a jornalista Rhiza Castro perdeu o emprego dois dias depois de afirmar que tinha sido assediada por um diretor da Record News. À época, a jornalista declarou ao Notícias da TV que tinha medo de fazer a denúncia e não receber apoio da empresa. Ela recebeu a justificativa de ‘corte de gastos’ na hora da dispensa”.
Outro caso relatado é do jornalista Gerson Souza, que foi demitido pela emissora do “bispo” em 2020, um ano e cinco meses após ele ter sido denunciado por comportamento abusivo e por beijar uma colega sem consentimento no ambiente de trabalho. “As três mulheres que acusaram Gerson de Souza de assédio não trabalham mais na Record. Duas foram dispensadas – uma delas ao voltar de uma licença médica. A terceira se sentiu isolada no ambiente de trabalho e preferiu pedir demissão em 2021”.
O site conclui que “os desfechos dos casos causaram apreensão em parte dos funcionários. De acordo com fontes da reportagem, comenta-se que paira o medo de sofrer algum assédio na empresa. Não apenas pela importunação em si, mas pela possibilidade de ainda perder o emprego. O Notícias da TV procurou a Record e questionou os motivos da demissão de cada um dos funcionários citados, mas não obteve resposta. A emissora emitiu uma nota dizendo apoiar os funcionários que fizerem denúncias”.
“Caso semelhante ocorreu em janeiro do ano passado, quando a jornalista Rhiza Castro perdeu o emprego dois dias depois de afirmar que tinha sido assediada por um diretor da Record News. À época, a jornalista declarou ao Notícias da TV que tinha medo de fazer a denúncia e não receber apoio da empresa. Ela recebeu a justificativa de ‘corte de gastos’ na hora da dispensa”.
Outro caso relatado é do jornalista Gerson Souza, que foi demitido pela emissora do “bispo” em 2020, um ano e cinco meses após ele ter sido denunciado por comportamento abusivo e por beijar uma colega sem consentimento no ambiente de trabalho. “As três mulheres que acusaram Gerson de Souza de assédio não trabalham mais na Record. Duas foram dispensadas – uma delas ao voltar de uma licença médica. A terceira se sentiu isolada no ambiente de trabalho e preferiu pedir demissão em 2021”.
O site conclui que “os desfechos dos casos causaram apreensão em parte dos funcionários. De acordo com fontes da reportagem, comenta-se que paira o medo de sofrer algum assédio na empresa. Não apenas pela importunação em si, mas pela possibilidade de ainda perder o emprego. O Notícias da TV procurou a Record e questionou os motivos da demissão de cada um dos funcionários citados, mas não obteve resposta. A emissora emitiu uma nota dizendo apoiar os funcionários que fizerem denúncias”.
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