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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Israel ultrapassa todos os limites da barbárie

Extrema direita cresce, mas não é bloco coeso

Charge: Hassan Bleibel/Cartoon Movement
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:


O crescimento da extrema direita nas intenções de voto em vários países europeus, aliado à organização sistemática de encontros de seus líderes, dá a impressão de que seus partidos formam um bloco coeso. Na verdade não é bem assim. Eles têm, é claro, bandeiras comuns, que também se manifestam com nuances e variantes em outros continentes, como no caso de Donald Trump nos Estados Unidos, Javier Milei e Jair Bolsonaro na América Latina. e Benjamin Netanyahu e seu governo em Israel.

Hitler teria a condescendência da mídia?

Ilustração: Cartoon Palestine
Por Jair de Souza

A cada dia que passa, os sionistas israelenses vão dando veracidade àquele velho ditado popular que diz: “Não há nada tão ruim que não possa ser piorado”. É que, em sua ingenuidade, a maioria da humanidade chegou a acreditar que os horrores do nazismo demarcavam o ponto máximo insuperável a ser atingido pela maldade e perversidade humanas.

Porém, com seu diabólico ataque de ontem à população civil indefesa em um campo de refugiados em Gaza, o sionismo israelense provou que já não fica nada a dever em termos de covardia e crueldade ao nazismo. Pois, tão somente seres plenamente imbuídos desse espírito hitlerista seriam capazes de praticar os crimes que foram cometidos no dia de ontem.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Sionistas fecham a TV Al Jazeera em Israel

Foto do site da Al Jazeera
Por Altamiro Borges


Bajulada pela mídia sionista brasileira como “a única democracia do Oriente Médio”, Israel mais se parece com uma ditadura – seja no trato brutal contra os palestinos ou na violência contra os próprios estudantes nativos. Neste domingo (5), o regime autoritário chefiado pelo carniceiro Benjamin Netanyahu simplesmente ordenou o fechamento de todos os escritórios do canal Al Jazeera no país, tentando calar um dos poucos contrapontos à cobertura enviesada da imprensa mundial sobre o genocídio promovido na Faixa de Gaza.

terça-feira, 30 de abril de 2024

A Europa e os refugiados

Louise Michel: navio de resgate de imigrantes
Por Flavio Aguiar, no site da RFI:


Na semana passada o Parlamento do Reino Unido aprovou, depois de uma longa batalha, a lei que permite a deportação de refugiados e migrantes considerados ilegais para Ruanda, na África Central, uma ex-colônia alemã e belga.

O primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, se empenhou na aprovação da lei, retida durante meses num impasse entre a Câmara Baixa, ou dos Comuns, e a Câmara Alta, ou dos Lordes, e também entre governo e partidos de oposição, além de ser alvo de uma crítica constante por parte de ONGs de defesa dos direitos humanos.

O ministro do Interior (Home Secretary), James Cleverly, saudou a aprovação da lei como “um marco no esforço para deter o afluxo de barcos” que tentam trazer refugiados do continente para o Reino Unido através do Canal da Mancha, e também como uma “afirmação da soberania britânica” contra “bloqueios impostos por tribunais europeus”.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O que leva o Irã a ser contra Israel?

Em Teerã, iranianos apoiam o ataque a Israel, 14/abril/2024
Foto: Majid Saeedi /Gettyimages.ru
Por Jair de Souza


Neste preciso momento em que está havendo um escalonamento da magnitude do conflito no Oriente Médio, creio ser de fundamental importância fazer algumas reflexões a respeito desta questão.

Como deve ser de conhecimento de todos, há poucos dias, o Estado de Israel efetuou um terrível ato de agressão ao direito internacional ao bombardear e arrasar a sede diplomática do Irã em Damasco, na Síria. Além da destruição física do edifício, foram assassinados quase uma dezena de altos funcionários iranianos que ali se encontravam na hora do atentado. Ou seja, para todos os efeitos, tratou-se de um verdadeiro ato de terrorismo de guerra.

Em represália à agressão sofrida, o Irã decidiu desfechar um ataque de grandes proporções ao território israelense, com o lançamento de centenas de mísseis sobre instalações militares estratégicas do Estado sionista.

O aumento da tensão no Oriente Médio

Israel, Irã e a escalada no Oriente Médio

domingo, 7 de abril de 2024

Estado Islâmico x Estado de Israel

Por Jair de Souza

Queria dar início a este singelo texto trazendo de volta à memória excertos dos pensamentos de dois grandes filósofos contemporâneos que, pelo prestimoso papel que prestaram a certos setores sociais são por estes muito reverenciados. Em razão da grandiosidade de suas figuras e por serem muito conhecidos e amados nos círculos já referidos, não será preciso explicitar seus nomes, os quais, de todos modos, serão imediatamente reconhecidos.

O primeiro desses pensadores, por ter se consagrado como um ilibado e justo perseguidor da verdade e da justiça, ao justificar suas ações visando aplicar merecida condenação a um certo vilão, exibiu um PowerPoint e proferiu uma sentença que dizia mais ou menos o seguinte: “Não disponho de provas para corroborar a justeza da condenação dessa pessoa, mas tenho convicção mais do que suficiente para garantir sua validade”. E, como deveria ter sido, suas convicções foram plenamente aceitas, pelo menos no seio da grande mídia corporativa de nosso país.

O outro grandioso filósofo a quem vamos recorrer era um sábio, grande conhecedor das leis e, mais ainda, um certeiro aplicador da justiça. E, certa vez, ao saber que o nome de um conhecido figurão tinha sido detectado em coisas não muito lícitas, não vacilou em fazer uso de toda sua sapiência jurídica e externar o seguinte pensamento: “Em razão de que a tal pessoa flagrada em atividades condenáveis é, na verdade, um potencial aliado para nossas causas, não convém que melindremos com a mesma”.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Indignação vazia sobre o genocídio em Gaza

Charge: Peter Schrank/Political Cartoon
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O governo de extrema-direita de Netanyahu ultrapassou todos os limites. Limites morais, legais e políticos.

Não respeita nada e ninguém.

Tratados e convenções internacionais simplesmente não existem para ele. Resoluções da ONU, inclusive a última que obriga o cessar-fogo em Gaza, são solenemente ignoradas. Ignoradas há décadas, frise-se.

Atacar hospitais, campos de refugiados, escolas etc. tornou-se a norma macabra do governo Netanyahu. Matar mulheres e crianças também. Cerca de 70% das vítimas fatais em Gaza fazem parte desse grupo de inocentes. Já morreram, até agora, mais de 32 mil pessoas em Gaza e há cerca de 15 mil desaparecidos, provavelmente gente morta embaixo das imensas ruínas.

Fome, sede, falta de energia, de comunicação, de assistência médica, de saneamento básico etc. é a situação dantesca imposta pelo governo Netanyahu aos palestinos de Gaza.