quinta-feira, 17 de março de 2016

Fernando Morais: "Vigília pela democracia"

Guilherme Boulos: "Vai haver resistência"

Moro e setores da mídia tramam golpe

Por Luciana Santos, no blog de Renato Rabelo:

A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, divulgou nota, na noite desta quarta-feira (16), sobre a divulgação da conversa do ex-presidente Lula com a presidenta Dilma com “a nítida finalidade de causar um fato político, midiático, insuflar a radicalização de setores oposicionistas e criar uma crise institucional”.

Para a dirigente nacional do PCdoB ” o episódio escancarou o conluio entre a Operação Lava Jato e a grande mídia que tem usado os recorrentes vazamentos da investigação para alimentar manifestações de setores da sociedade contra o governo” e “ganhou ares de golpismo”. Luciana afirma também que “a gravidade dos fatos exige uma enérgica reação das forças democráticas e das próprias instituições da República responsáveis pela defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.

Moro, Globo e Cunha convulsionam o país

Da Rede Brasil Atual:

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) publicou na noite de hoje (16), em sua página no Facebook, um texto em que acusa três “atores” de estarem trabalhando para “convulsionar” o país: o juiz Sérgio Moro, a TV Globo e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo o parlamentar, Moro praticou gravíssimo ataque à Constituição e à ordem jurídica nesta tarde ao investigar a presidenta da República. "Ao mesmo tempo, ao divulgar um áudio sem qualquer conteúdo ilegal, agravou o clima de conflito no país."

Grampo pode ter sido no telefone de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

As últimas jogadas indicam o seguinte:

Fator 1 – O grampo da presidente.

É o ápice da escalada da Lava Jato, que começou há cerca de um mês. Agora é o divisor de águas definitivo. A Lava Jato se despe de vez da estratégia de aparentar legalidade e exigirá uma tomada de decisão drástica não apenas do governo, mas dos órgãos superiores da magistratura e do Ministério Público.

A lei para barrar o golpe em curso

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não é um detalhe, é a lei e com a lei não se pode tergiversar.

Mesmo que haja uma turba babujante exigindo sangue.

Mesmo que haja uma imprensa que é escandalosamente cúmplice de ilegalidades e de suas violações.

É irrelevante a discussão sobre o conteúdo das gravações, sua obtenção foi ilegal. Não há espaço na Justiça para “fins que justifiquem meios”.

Eu sou contra a corrupção!

Dilma e a necessidade urgente de mudança

Por Paulo Kliass, na revista Caros Amigos:

O agravamento da crise política e institucional que o Brasil vem atravessando guarda intimidade profunda com as dificuldades crescentes que a dimensão econômica oferece a olhos vistos. Parece quase consensual entre os analistas de diferentes tendências que não existe mais espaço para que o governo continue optando pela política de conciliação exagerada com setores que lhe são umbilicalmente opositores.

O ato pela legalidade democrática no Tuca

Globo e Moro mandam os limites às favas

Por Renato Rovai, em seu blog:


As Organizações Globo e o juiz Sérgio Moro assumiram a guerra contra Lula e Dilma como uma questão de honra. E lançaram todos os limites institucionais e legais na lata do lixo.

Com a posse de Lula eles perceberam que as coisas poderiam mudar.

A bolsa subiu, o dólar caiu e não foram poucos os sinais de partidos políticos de que se poderia retomar a conversa da governabilidade em outro tom.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Moro pode acabar com a democracia

Com Doria: perdeu o pudor
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ou a democracia acaba com Moro ou Moro acaba com a democracia.

Ao grampear Dilma e Lula ele ultrapassou todos os limites da decência que pudessem existir. Ao passar os grampos para a Globo, avançou ainda mais na vergonha.

É como se estivéssemos em 1964. A Globo mais uma vez mergulha num golpe. Em vez de tanques do Exército, ela se apoia num juiz desequilibrado, parcial, deslumbrado com os holofotes – e potencialmente letal para a jovem democracia brasileira.

A tentativa de assaltar o poder

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Se havia alguma dúvida sobre o método escolhido pelos adversários do governo para retirar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto, onde ela exerce a presidência com base no voto popular, não há mais. Há uma tentativa de golpe em curso no país e ele atingiu um ponto agudo nas últimas horas.

Desesperada pela hipótese de Dilma recuperar oxigênio político pela nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil, uma típica manifestação de natureza fascista foi armada em frente ao Palácio do Planalto. O caráter antidemocrático dessa concentração é fácil de entender.

Lula salvará o governo Dilma?

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Quinze meses de um governo empenhado em agir contra seu próprio programa eleitoral e em apagar as marcas que levavam as maiorias a defendê-lo. Uma investigação policial eficiente, porém partidarizada e presidida por uma visão geopolítica colonizada. Uma oposição disposta a aliar-se aos personagens mais retrógrados e animada por uma agenda política jamais debatida com a sociedade. Um massacre midiático. A soma destes ingredientes produziu neste domingo (13/3) um espetáculo que pode ser prenúncio do pior. 

Lula ministro é a renovação da esperança

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                            



Esperança de que, finalmente, o governo volte suas atenções para a base social que o elegeu e abandone teses, propostas e programas derrotados nas últimas eleições.

Esperança de que sua liderança, carisma e capacidade de articulação política possam contribuir para colar os cacos da base de apoio ao governo no Congresso Nacional e derrotar as articulações golpistas.

Mídia tenta desqualificar Lula ministro

Por Railídia Carvalho, no site Vermelho:

Sem poder contar com Aécio Neves, que caiu em desgraça até diante dos aliados da imprensa nacional, veículos raivosos como Veja e Estadão tentaram, nesta quarta-feira (16) pela manhã, desqualificar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil. Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Valor Econômico noticiaram apenas o fato, provavelmente guardando munição pesada para as próximas horas e dias.


Globo em transe golpista

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Todo mundo assustado com o transe furioso e golpista da Globo.

E tudo alinhado às estratégias de Sergio Moro e da Lava Jato, que vazam sem cuidado até áudios que afetam a presidente da república, o que é evidentemente ilegal.

Qualquer operação de escuta precisa guardar absoluto sigilo, para preservar a ordem, a segurança jurídica, o respeito à privacidade. Se envolver nomes de autoridades, o sigilo, naturalmente, é duplamente necessário, e só o STF pode decidir sobre isso.

Moro cometeu um crime. Será punido?

Por Ivan Longo, na revista Fórum:

Já é manchete na maior parte dos sites de veículos da mídia tradicional a notícia de que foi divulgado o grampo da Polícia Federal que interceptou Lula e que, supostamente, revela como a presidenta Dilma teria agido para “evitar a prisão” do ex-presidente. Isso foi possível pois o juiz Sérgio Moro retirou, nesta quarta-feira (16) – mesmo dia em que Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil – o sigilo das interceptações telefônicas que monitoram o ex-presidente.

Lava-Jato: a nova novela golpista da Globo

Do blog do Levante Popular da Juventude:

No próximo dia 17 de março a Operação Lava-Jato completa 2 anos. O enredo dessa trama começa a ser construído em 2014, apresentada pela mídia como a saída para a corrupção do país, despertando nos brasileiros a expectativa de mudança nas repulsivas práticas políticas que aqui se estabeleceram. No seu segundo aniversário, a Lava-jato demonstra cada vez mais que seu principal objetivo é legitimar um golpe através da inviabilização do atual governo, e da criminalização do PT.

Os 'coxinhas' e o Cacareco golpista

Por Raul Longo

O rinoceronte Cacareco era totalmente apartidário. Não tinha a menor intenção política, sequer de conquistar fama ou de ser bajulado. Pelo contrário, aquela gente curiosa que se enfileirava na frente de sua jaula só o irritava.

Apesar dessa aversão ao público, o Cacareco recebeu mais de 100 mil votos quando, em 1959, o jornalista Itaborai Martins lançou sua candidatura à Câmara Municipal da maior cidade do país, São Paulo. No total, os candidatos do partido mais votado naquele pleito não somaram 95 mil.

Lula voltou. O lulismo voltará?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Lula volta ao governo como chefe da Casa Civil. Mas para que sua volta tire o país do atoleiro, garanta a salvação do governo Dilma e permita sua candidatura à presidência em 2018, noves fora um impedimento judicial, ele terá também de ressuscitar o lulismo, que é algo mais que o seguidismo a um líder. Entenda-se por lulismo uma forma de governar que, baseada na agregação e num pacto não escrito, garantiu ao Brasil um momento virtuoso na economia, uma inédita projeção internacional e um forte desenvolvimento social com redução da desigualdade e ampliação do mercado interno de consumo. É o lulismo como tal que pode garantir a restauração da estabilidade política e da racionalidade econômica. Quando negocia inflexões na política econômica e espaços para colaboradores no governo, Lula dá sinais de que é isso pretende.