quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Coronavírus escancara limites do capitalismo



Entrevista com o economista Renildo Souza. Ex-presidente Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia, graduou-se em ciências econômicas pela Universidade Federal da Bahia, onde também fez mestrado e doutorado, foi professor na Faculdade de Economia da UFBA, é coautor do livro A Grande Crise Capitalista Global e autor do livro “Estado e capital na China”

Edmilson Rodrigues, a esquerda unida em Belém

Inflação em alta pressiona dólar e juros

IPCA-15, setembro/2020 — Foto: Economia G1
Por Fernando Brito, em seu blog:

Saíram hoje dois índices de inflação: o IPCA-15, do IBGE, que subiu 0,45% (o dobro dos 0,23% de agosto) e o IPC-Semanal, da Fundação Getúlio Vargas, que marcou uma subida de 0,7%.

A diferença entre os dois índices, em grande parte, explica-se pelo período de coleta de preços: o do IBGE mediu a variação entre 14 de agosto e 11 de setembro, enquanto o da FGV registra a variação de preços registrada entre os dias 23 de agosto e 22 de setembro, ambos comparados a período igual um mês antes.

O que isso quer dizer? É que o processo de alta de preços ao consumidor não parou de crescer e isso, com alta probabilidade, leva a inflação oficial para uma taxa superior aos 0,24% de agosto.

Eleição nos EUA e o pesadelo de Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:
 

Se todas as pesquisas estiveram apontando na direção correta, Bolsonaro terá sérias dificuldades para dormir na madrugada de 3 para 4 de novembro, quando sai o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos, ou pelo menos uma projeção segura da opção eleitoral dos eleitores norte-americanos.

Claro que ainda estão rolando os dados; que Trump lançará mão dos recursos mais sórdidos e sujos, como é de seu caráter; que o sistema eleitoral híbrido e confuso dos EUA permite qualquer surpresa; que nem sempre ganha quem tem mais votos populares, como aconteceu com Hilary Clinton contra Trump e Al Gore quando disputou com Bush filho e que até uma vacina contra a covid-19 Trump está prometendo entregar antes da eleição.

O retrocesso neocolonial do Brasil

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
 

A sociedade brasileira vem experimentando há várias décadas um nítido processo de perda de importância das atividades da indústria no conjunto de sua base econômica e produtiva. No entanto, ao contrário do discurso otimista e enganador dos que defendem tal movimento, por aqui ele não se dá na mesma direção das transformações ocorridas na distribuição dos diferentes setores da economia nos chamados países desenvolvidos.

O bolsonarismo e as pesquisas de opinião

O céu dos genocidas "está caindo"

Agro, ONU e os 10 milhões com fome no Brasil

Censura editorial ameaça a democracia

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Pandemia causou colapso na economia



Entrevista com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp e Facamp, consultor editorial e articulista da revista CartaCapital e autor de “Escassez da abundância capitalista”, entre outros livros

As ilusões baldias da 'reforma' trabalhista

Como funcionam as eleições nos EUA?

Para por fim à Diplomacia da Vergonha

As mentiras de Bolsonaro na ONU

SUS 30 anos: indispensável à saúde

Editorial do site Vermelho:


O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma grande conquista da jornada da redemocratização que desaguou na Constituição de 1988. No último dia 19, completaram-se 30 anos da promulgação da lei que efetivou sua instituição.. Poucos países no mundo, de porte semelhante ao Brasil, dispõem de algo com a abrangência e a cobertura do SUS. Mesmo enfraquecido com o subfinanciamento, o sistema tem sido um gigante no combate à pandemia do coronavírus.

A Folha e seus neologismos históricos

Por André Bonsanto, no site Manchetômetro:

No já longínquo 17 de fevereiro de 2009, um aparentemente despretensioso editorial da Folha de S. Paulo que fazia crítica ao então presidente venezuelano Hugo Chávez foi responsável pela reatualização de um debate já bastante silenciado nas páginas da imprensa brasileira. O texto procurou estabelecer um paralelo entre o “rolo compressor do bonapartismo chavista”, capaz de destruir os pilares e minar as instituições de controle democrático por dentro, e as chamadas “ditabrandas” – caso do regime que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985 – e que, segundo o jornal, partiu de uma ruptura institucional, preservando ou instituindo “formas controladas de disputa política e acesso à Justiça” [1].

Liberalismo é tragédia para os trabalhadores

Por Jair de Souza

Foi tão somente há alguns dias que vimos se formar um enorme fuzuê quando, inesperadamente, Caetano Veloso declarou publicamente seu rompimento ideológico com o liberalismo.

Se tivesse sido feita aos cochichos e para apenas um punhado de amigos no escondidinho de algum bar, esta insólita revelação poderia ter sido abafada e teria se desvanecido rapidamente sem maiores transtornos para ninguém. Mas, o desbocado do Caetano resolveu fazê-la justo durante uma entrevista para a rede Globo que estava sendo vista por milhões de pessoas pelo Brasil afora. E como se isto por si só já não significasse um violento choque que atordoaria muita gente, ele fez questão de informar que sua mudança radical de opinião aconteceu por influência do jovem comunista Jones Manoel, quem lhe tinha apresentado os trabalhos do filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo.

A governabilidade da boçalidade

Por Lincoln Penna, no site do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Idep):

A presidência de Jair Messias Bolsonaro se aproxima da metade de seu mandato. O que dele dizer senão registrar as manifestações extremas, isto é, a dos que o cultuam ou dos que o combatem pela inépcia, truculência e absoluto desprezo pela vida de seus semelhantes? Situar-se nesse ambiente é um convite a tomar partido, mas inócuo do ponto de vista de quem se propõe a examinar esse panorama político, dado que todas as dúvidas estariam de acordo com os posicionamentos já existentes, favoráveis em absoluto ou terrivelmente críticos na hipótese contrária.