segunda-feira, 19 de junho de 2023

E o tal do mundo não se acabou

Foto do site de Lula
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


São curiosos os movimentos de aprovação e desaprovação de governantes ou dirigentes em geral. O mercado de opinião não os trata como bons ou maus dirigentes, mas como baratos ou caros.

Se uma administração é superavaliada, chega o momento em que o mercado se dá conta de que não é tão boa assim.

Começa então um ajuste de preços para baixo, com ênfase a qualquer notícia negativa. E vice-versa. Se se percebe que o governo (ou a empresa) está muito barato, há um processo de melhora na avaliação, até o momento em que passa a ser considerado novamente caro.

O governo Lula estava muito barato, com intensa cobrança por resultados imediatos. Começou uma reavaliação que veio de fora e, agora, começa a se espalhar pelo mercado.

Roger Waters e os “sionistas de esquerda”

Roger Waters, mensagem de amor em Frankfurt

Por Jair de Souza


Na semana passada, fomos surpreendidos por uma nota com pesadas críticas ao cantor e compositor inglês Roger Waters publicada em vários órgãos de imprensa em nome de um coletivo autointitulado Sionistas de Esquerda.

Como já é habitual no tratamento dispensado pelos tais “sionistas de esquerda” àqueles que não compactuam com seus postulados em defesa da manutenção das estruturas do sionista Estado de Israel, Roger Waters foi implacavelmente tachado de antissemita, uma designação que, entre os adeptos do sionismo, equivale a uma condenação inapelável à morte no plano moral e espiritual.

Golpe deixa generais na chapa quente

Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


O que choca no material extraído do celular do coronel Cid, que se junta ao lixo golpista achado no armário de Anderson Torres e em outros escaninhos, não é apenas seu teor - minutas de normas (i)legais ensaiando modalidades diversas de atentado ao Estado democrático de direito.

Tão ou mais grave é a comprovação de que havia bastante gente envolvida na conspiração, ao menos entre os militares. Dezenas? Dúzias?

Os prints de grupos do WhatsApp de Cid mostram uma diversidade de tenentes hidrófobos e coronéis alucinados, que mencionam generais simpáticos à armação. Sugerem que os subversivos verde-oliva não eram um pequeno grupo de gatos pingados, e que o golpe era um segredo de Polichinelo no entorno de Jair Bolsonaro. O pior de tudo é que, em sua vasta maioria, eles continuam soltos por aí.

domingo, 18 de junho de 2023

A filha golpista do general Villas Bôas

Foto: Adriano Machado/Reuters
Por Altamiro Borges


A participação ativa do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército (2015-2019), na onda de extrema-direita que resultou na deposição de Dilma Rousseff, na prisão abusiva de Lula e na ascensão ao poder do fascista Jair Bolsonaro, já é bem conhecida. Mas nos últimos tempos, por problemas de saúde, o famoso conspirador andava meio nas trevas, mesmo usufruindo da boquinha de assessor do “capetão” no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Já sua família, porém, seguia bem conectada ao golpismo.

CNN Brasil assedia para proteger Arthur Lira

Charge: Ivan Cabral
Por Altamiro Borges


O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo denunciou na semana passada que os profissionais da CNN-Brasil têm sofrido pressão da direção da emissora com o objetivo de interferir na linha editorial das reportagens e de proteger algumas figuras da política nativa. Um dos blindados seria o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL) – o principal cacique do fisiológico Centrão.

Segundo a entidade, desde o final de 2022, quando o executivo João Camargo ascendeu ao comando do conselho da CNN-Brasil, uma série de denúncias foi apresentada por jornalistas – que tiveram seus nomes mantidos em sigilo para evitar perseguições. Eles inclusive relataram casos de demissões após a difusão de matérias que desagradaram alguns interlocutores poderosos da emissora.

Zambelli e Ciro Nogueira partem para baixaria

Por Altamiro Borges


Antes mesmo de Jair Bolsonaro se tornar inelegível, conforme apontam todos os prognósticos sobre o julgamento que se inicia nesta semana no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os bolsonaristas já estão se matando. A cada dia tem uma nova e hilária briga entre os capangas do “capetão”. O último barraco foi entre o senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil do fascista, e a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Em entrevista à Folha, o presidente do PP e cacique do Centrão disse que a derrota do “mito” nas eleições do outubro passado foi por culpa, entre outras fatores, “daquele louco do Roberto Jeferson [o ex-chefão do PTB que disparou cerca de 50 tiros e arremessou três granadas contra agentes da Polícia Federal] com aquela louca da Carla Zambelli, saindo atrás de um negro no centro de São Paulo”.

CPI do Golpe não convoca o chefão golpista

Educação não é gasto: é investimento

Bolsonaristas passam vergonha na CPI do MST

Militar diz que Bolsonaro será preso

sábado, 17 de junho de 2023

Democracia com segurança e justiça

Como reagir à captura da riqueza pelos bancos

A tutela militar sobre a democracia

Os contratos do policial aliado de Arthur Lira

A nova corrida nuclear entre EUA e Rússia

O plano de golpe no celular de Mauro Cid

Mídia, big techs e fake news

Os rumos do jornalismo econômico no Brasil

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Justiça bloqueia conta de Bolsonaro

 


Boas notícias sindicais e uma tristeza

Charge: Laerte
Por João Guilherme Vargas Netto

Para quem estava se assustando com a montanha russa dos últimos tempos a roda gigante da semana parece monótona.

Refiro-me às boas notícias na economia, ao atendimento de muitas reivindicações represadas e à própria moderação do frenesi congressual.

Para o movimento sindical uma conjuntura assim é indutora de boas notícias para quem a aproveita para fazer o que deve ser feito.