sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A imprensa nos mil dias de Bolsonaro

Por Eliara Santana, no blog Viomundo:

Há mil dias o Brasil tem um ogro genocida na presidência. Há mil dias, esse ogro e sua equipe absolutamente incapaz trabalham com afinco para destruírem o projeto de Nação que vinha sendo construído pouco a pouco.

Em todas as áreas, não há o que comemorar nesses mil dias de (des)governo Jair Bolsonaro.

Na educação, na economia, na saúde, nas questões sociais, no meio ambiente… só o que vemos são resultados negativos e muito retrocesso.

Um retrocesso que é civilizatório; com Bolsonaro, o Brasil retorna a pautas nefastas, situações inaceitáveis, e emergem ações que aviltam a cidadania, a dignidade humana.

Vamos fazer um breve apanhado da nossa situação atual após os mil dias que abalaram a Nação:

Metroviários vencem batalha contra Doria

Foto: Reprodução do Sindicato dos Metroviários/SP
Por André Cintra, no site Vermelho:


A sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo continuará com a categoria. Um acordo entre a entidade e o governo João Doria (PSDB-SP), anunciado nesta quarta-feira (29), deve encerrar um impasse que se arrasta desde maio e reverter o leilão do imóvel, situado no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.

“Vencemos a batalha da sede. É fruto da nossa luta, da resistência dos metroviários – mas também do trabalho abnegado de parlamentares como o Orlando Silva (PCdoB-SP) e Carlos Zarattini (PT-SP). Nossa sede fica!”, celebrou Wagner Fajardo , coordenador-geral do sindicato.

Ratinho e Manhattan sofrem abalos na TV

Fome é o retrato dos mil dias de Bolsonaro

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

A imprensa e os atos do 2 de Outubro

Brasil: desventuras do gigante ensimesmado

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Embora aberto ao mundo como uma feitoria agroexportadora de produtos tropicais demandados pela Europa (de início o pau de tinta que lhe deu o nome, índios apresados, papagaios e peles e, depois e por largo tempo, açúcar, algodão, ouro, prata etc.), e assim tendo crescido e se consolidado no Império (como na colônia, ainda exportador de produtos primários), o Brasil carregaria consigo o complexo do ensimesmamento. Indicadores dessa alienação foram registrados já nos primeiros anos do século 19 por Thomas Lindsey, o primeiro aventureiro inglês a deixar depoimento sobre nosso país. Por aqui zanzou uns dois anos, entre a Bahia e, suspeita-se, uma ou outra viagem ao Rio, sempre às voltas com as autoridades reinóis que o acusavam de contrabandista. Viu nossa gente dominada pelo sentimento da autossuficiência, e inteiramente desinteressada do mundo. Registrou: “[...] E quanto a informações de brasileiros, estavam inteiramente fora de cogitações, porquanto nunca encontrei um povo tão estupidamente destituído de curiosidade. Só conhece os fatos mais notórios, como, talvez, os relativos à paz e à guerra." [Narrativa de uma viagem ao Brasil. Londres, 1805 (São Paulo, 1969). Companhia Editora Nacional, p. 76].

Moro não cabe mais na eleição presidencial

Por Fernando Brito, em seu blog:


A imprensa especula sobre uma “decisão” que o ex-juiz Sérgio Moro teria de tomar sobre uma candidatura presidencial.

Nunca se sabe o que se passa em mentes megalômanas como a dele – talvez os reveses tenham minorado isso, sabe-se lá – mas objetivamente não parece haver espaço para ele numa eleição nacional, embora, talvez, possa ter sucesso disputando o Senado pelo Paraná.

Primeiro, porque na extrema-direita, apesar de tudo, Jair Bolsonaro deixa-lhe pouca herança dos tempos “gloriosos” de três ou quatro anos atrás. Para esta faixa do eleitorado, Moro é um “traidor” do capitão, alguém que é visto com desprezo, quando não com ódio, o que sobra neste segmento da classe média.

Segundo, porque há mais de um ano entrou num eclipse midiático que é o oposto da nauseante superexposição que teve no passado, além de não ter estruturas políticas a ampará-lo, exceto o Podemos.

Luciano Bolsonaro: mil dias malditos

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Nada mais representativo desses mil e poucos dias do mais abjeto governo desde a proclamação da República que a figura grotesca de Luciano Hang na CPI do Genocídio.

A mescla insólita de prepotência, mentiras reiteradas e estupidez criminosa reflete exatamente a figura irremediavelmente desequilibrada que ocupa o palácio presidencial.

Nenhuma surpresa, nenhuma novidade.

O que me pergunto é a razão desse sujeito patético ter sido levado à CPI.

Será que seus condutores não sabiam o que poderia acontecer – e aconteceu?

Não perceberam que estavam abrindo amplo espaço para o extravagante empresário reunir material que, evidentemente, será deturpado e já está sendo divulgado nas redes sociais bolsonaristas?

Uma nova conferência da classe trabalhadora

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante muitas décadas, desde 1930, foi sendo estabelecido no Brasil um pacto entre a sociedade (e os governantes e as instituições) e o movimento sindical dos trabalhadores. Este pacto, de reconhecimento e aceitação, resultado da luta dos trabalhadores, não foi rompido nem mesmo durante a ditadura militar que reprimiu selvagemente os ativistas e dificultou a ação do sindicato, mas, por exemplo, fez crescer aceleradamente a sindicalização rural.

Na luta pelo fim da ditadura reforçou-se o elo entre o anseio democrático da sociedade e a pauta dos trabalhadores com a realização da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), na Praia Grande, em 1981. Os resultados foram inscritos em todo o segundo capítulo da Constituição e garantiram, na sequência, a ascensão e vitória de Lula.

Entregador exausto, restaurante “amarrado"

O agro não é pop; o agro é lucro e mata

Como recolocar os militares na caserna?

Mil dias de destruição de Bolsonaro

O show de Luciano Hang na CPI do Genocídio

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

CNN demite Alexandre Garcia por fake news

Véio da Havan é expressão da cloaca burguesa

Meio ambiente será pauta chave na Alemanha

Como será a Alemanha sem Merkel?

Bruna Morato discute com Marcos Rogério

Os mil dias do governo Bolsonaro

Do site da Contag:


O Brasil enfrentou no segundo ano do governo Bolsonaro uma Pandemia. O governo demorou a reagir e a buscar soluções para a crise, deixando para o Congresso e para os(as) governadores(as) e prefeitos(as) a tarefa de liderar o combate ao vírus. Foi assim com o auxílio emergencial, foi assim com a vacinação, foi assim com o incentivo ao uso de máscaras e isolamento nos momentos mais cruciais da crise. O Brasil ficou para trás no combate à Covid-19, e também na recuperação pós Pandemia. Enquanto os países desenvolvidos fazem planos de investimentos milionários para recuperar o tempo perdido, no Brasil, o Estado continua jogando parado.