quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Diretor da Sabesp joga a toalha

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em 17 de abril de 2014, o Secretário Municipal de governo da prefeitura de São Paulo, Chico Macena, criticou a falta de transparência da Sabesp em relação à crise da água. Mencionava racionamento noturno de água através da diminuição da pressão da água em período noturno.

O Secretário Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, taxou a afirmação de “mentira”. O diretor metropolitano da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) Paulo Massato classificou-a de “irresponsável”. Disse mais: “É no mínimo lamentável que gestores públicos usem uma reunião de natureza técnica para deturpar declarações com objetivos político-eleitorais” (http://migre.me/omsZ2).

O “exército islâmico” dos EUA

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Recebo, do meu velho professor Nílson Lage, um interessante resumo das práticas do governo da Arábia Saudita, maior aliado (militar, inclusive) dos EUA no Oriente Médio.

Apenas sete pontos, que não causam escândalo na mídia mundial.

Todos práticas oficiais do Rei Abdullah, pranteado pelo Ocidente como grande governante.

Celac e a luta contra a pobreza

Editorial do site Vermelho:

A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) dá mais um passo em sua trajetória para se consolidar como o organismo multilateral mais abrangente e significativo da região, no desempenho de papel preponderante na integração regional, no fomento ao desenvolvimento e na luta por justiça social. A terceira Cúpula de chefes de Estado e de Governo que se inicia nesta quarta-feira (28) em São José, Costa Rica, com o lema “Construindo juntos”, tem por foco os temas da integração e da luta contra a pobreza.

JN amordaça oposição a Alckmin

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quando o Jornal Nacional noticia alguma suposta deficiência do governo federal, certas figurinhas carimbadas da oposição a esse governo têm espaço garantido para criticá-lo. Álvaro Dias (PSDB-PR) ou Agripino Maia (DEM-RN) já se tornaram figuras familiares para boa parte dos brasileiros devido à grande exposição que têm naquele telejornal cotidianamente.

O segundo governo Dilma nasceu velho?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Este segundo governo Dilma me lembra a história de Benjamin Button, escrita por Fitzgerald nos anos 20 e transformada num filme com Brad Pitt em 2008.

É a história de um homem que nasce velho, muito velho.

Os médicos lhe dão pouco tempo de vida, mas conforme as semanas passam, a mãe nota que seu filho, ao contrário do que se previa, vai ganhando saúde e força física.

Estranhamente, o velho recém-nascido rejuvenesce ao longo dos anos, num processo invertido do crescimento humano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A água acabou em SP. Cadê o Alckmin?

Por Altamiro Borges

São Paulo secou de vez! A empresa responsável pelo abastecimento, a Sabesp, já admite que poderá adotar em breve um "rodízio drástico": dois dias com água e cinco sem. Paulo Massato, diretor da estatal, confirmou na manhã desta terça-feira (27) que a região metropolitano de São Paulo sofrerá com a adoção do racionamento. "Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água... Nossa engenharia está correndo contra o relógio".

Filho de Lula processará Eduardo Jorge

Por Renato Rovai, em seu blog:

Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, anunciou que vai processar o ex-candidato à presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, por conta de um tuíte divulgado em seu perfil. Na rede social, ele disse que Fábio seria dono da Friboi.

O boato divulgado por Jorge (que apagou o tuíte) é recorrente nas redes, sendo que diversos memes foram produzidos a respeito durante a última campanha presidencial. Na ação, Fábio diz que “não é ou jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com negócios relacionados ao setor agropecuário ou agroindústria”.

Indústria farmacêutica e mídia venal

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Eu estava trabalhando na revista Veja (os piores oito meses de minha carreira; leia aqui) quando saiu uma capa louvando as estatinas, pílulas usadas para controlar o colesterol “ruim” que, afirmava a revista, eram “a grande surpresa da medicina”, “a aspirina do século 21″, “um dos medicamentos que mudaram a história”. A reportagem, de cinco páginas, parecia um anúncio pago pelos fabricantes do medicamento, comparado por Veja à descoberta da penicilina. As estatinas seriam eficazes para tratar angina, Alzheimer, osteoporose, câncer, esclerose múltipla e diabetes (íntegra aqui). Só faltou bicho-do-pé. “Um belíssimo negócio para a indústria farmacêutica”, vibrava a semanal da editora Abril.

O valor universal das eleições na Grécia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A vitória do Syriza nas eleições gregas lembra uma dessas viradas históricas na vida de um país. Normalmente sóbrio, o Wall Street Journal descreveu o ambiente de Atenas, ontem, como de “revolta popular.”

O resultado eleitoral terá profunda repercussão na Europa, onde Espanha, Portugal e Italia, enfrentam um recessão prolongada depois do colapso financeiro de 2009. Ao vencer ameaças e chantagens do mercado, o eleitorado da Grécia deu uma lição de coragem contra o prolongado conformismo que deixou o país de cabeça baixa, quando era explorado de forma selvagem.

"Jornalismo-robô": Uma ameaça real?

Por Federico Gennari Santori, no site Opera Mundi:

“O fim do jornal é uma das coisas mais previsíveis do nosso futuro. Os únicos que ainda não sabem disso são os jornalistas”. Assim o político e empresário editorial italiano Gianroberto Casaleggio iniciou uma palestra em novembro de 2014 sobre o futuro da imprensa, aniquilada pelo chamado “robot journalism”. Em breve os jornalistas serão substituídos por “bots”, softwares capazes de escrever artigos jornalísticos com rapidez e talvez até com mais exatidão do que os profissionais de carne e osso.

Mídia, poder e falta de transparência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

As notícias sobre os planos econômicos da presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato e sobre a extensão da crise de abastecimento de água na capital paulista, além de especulações nascidas na investigação do caso de corrupção na Petrobras, cruzam-se nas edições dos jornais de terça-feira (27/1). Em todas elas, evidencia-se uma característica que parece marcar as instituições da República: a falta de transparência.

Davos, ricaços e lágrimas de crocodilos

Por Seumas Milne, no site Outras Palavras:

Os oligarcas bilionários e empregados que se reuniram em Davos semana passada estão preocupados com a desigualdade. Talvez pareça difícil engolir que os senhores supremos de um sistema que gerou a mais profunda ravina econômica que o mundo jamais viu em toda a história, ponham-se agora a garatujar ideias sobre as consequências do que eles mesmos fizeram.

A semana de combate ao trabalho escravo

Da Rede Brasil Atual:

Diversas atividades estão programadas para marcar a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Três eventos serão realizados amanhã (28) em Brasília, o primeiro dos quais a partir das 9h, diante do Supremo Tribunal Federal (STF). O Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais do Trabalho (Sinait) mais uma vez cobrará o julgamento dos acusados de serem os mandantes da chamada chacina de Unaí (MG), que está completando 11 anos. Em 28 de janeiro de 2004, quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – três fiscais e um motorista – foram assassinados durante atividades de fiscalização.

O (quase) inútil aumento da Selic

Por Ernesto Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Contrastando com a situação internacional em que as taxas básicas de juro na maioria dos países atingem seus mínimos históricos, o Banco Central, em decisão na última reunião do Copom, 21 de janeiro, promoveu um novo aumento da meta para a taxa Selic que garante ao Brasil a posição de único país capaz de disputar com a Rússia, que acabou de sofrer a maior crise cambial desde os anos 1990, o título de taxa real de juros mais alta do mundo, muito à frente dos demais países, inclusive de alguns com inflação superior à brasileira como Turquia e Indonésia.

Ajuste fiscal e de ideias

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

O governo Dilma faz em 2015 um ajuste fiscal, conhecido também pelo rótulo “programa de austeridade”. A semente foi lançada em 2011. Os resultados daquele período foram pífios. Em 2010, a economia crescia a 7,5%. Em 2011, sofreu um cavalo de pau. Saiu de um modelo desenvolvimentista com políticas de estímulo ao consumo e ao investimento para uma política de contração econômica. À época era difícil entender o motivo de uma mudança tão brusca. Mas era simples assim: o governo mudou e houve mudança de ideias.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Esquerda grega chacoalha a Europa

Por Breno Altman, em seu blog:

O triunfo do Syriza, de Alexis Tsipras, futuro primeiro-ministro da Grécia, representa mais que a inédita vitória, em solo europeu, de corrente inimiga da estratégia de austeridade.

A envergadura histórica dos resultados eleitorais vai além: pela primeira vez desde o final da União Soviética, um partido de esquerda, anticapitalista, conquista o governo de uma nação do velho continente.

Armínio Fraga encontra Cantanhêde

Por Paulo Nogueira, no blog de Diário do Centro do Mundo:

Qual o resultado da mistura de Armínio Fraga com Eliane Cantanhêde?

Bem, o resultado está no Estadão, numa entrevista.

É o apocalipse. O Brasil acabou, para os dois.

De um modo geral, quando leio esse tipo de coisa, me pergunto o que pessoas que pensam assim ainda fazem no país.

Na Grécia, Levy não leva

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A suposição sobre a qual tudo se apoia é conhecida.

A saber: o governo toma as medidas econômicas que os mercados e seus ventríloquos preconizam -algumas necessárias, como o reajuste dos combustíveis; outras discutíveis - o encarecimento do crédito, por exemplo, em um quadro de desaquecimento da economia; e não poucas indesejáveis -entre estas, sobressaem a alta dos juros, mudanças em salvaguardas trabalhistas e o desmonte da função indutora do BNDES e demais bancos públicos no desenvolvimento do país.

Dilma já se arrependeu da reeleição?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Só a própria presidente Dilma Rousseff poderá responder à pergunta do título, pois é cada dia mais intrigante seu silêncio nestes 26 dias do novo governo. "Por onde andará Dilma?", perguntei aqui mesmo, quase duas semanas atrás, ao estranhar seu sumiço desde a posse. De lá para cá, a presidente só foi vista em público na Bolívia, durante a cerimonia de posse de Evo Morales, em que se recusou a falar com os jornalistas.

Mídia torce pelo lobista Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Na sua cruzada para expurgar do governo o chamado lulopetismo, a mídia privada se alia até com o capeta. Isto explica porque a revista 'Veja' deu o título de "mosqueteiro da ética" para o Demóstenes Torres, o senador cassado do DEM que prestava serviços para o mafioso Carlinhos Cachoeira. Outros tucanos e demos, mais sujos do que pau de galinheiro, também são bajulados pela "grande imprensa". Agora mesmo, a mídia não esconde sua torcida pela vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para a presidência da Câmara Federal. Mesmo tendo consciência sobre a trajetória sombria do parlamentar, ela sabe que o posto em disputa será decisivo em períodos de maior turbulência política no país. Com Eduardo Cunha no comando da Câmara, setores da mídia ainda sonham com a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff.