sexta-feira, 18 de maio de 2018

A prisão de Dirceu condena seus algozes

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os 30 anos e nove meses de prisão confirmados hoje pelo TRF-4, o chancelador das decisões de Sérgio Moro na Lava Jato, com o requinte de sadismo de aumentar a pena original, que era de “apenas” 20 anos de encarceramento dispensa maiores considerações sobre o processo fático.

Revela, antes de tudo, que se trata de uma sentença produzida por gente que, em razão do seu ódio político, é capaz de ultrapassar, em várias vezes, o que qualquer juiz brasileiro faria apenando José Dirceu a mais tempo de cadeia do que a lei imputaria a um assaltante a mão armada que matasse sua vítima.

O ninho tucano de Sergio Moro

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Moro não é um juiz. Moro não é imparcial.

Moro é um acusador fascista, que usa a toga para aniquilar inimigos de classe.

Moro é anti-Lula e anti-PT porque odeia os pobres.

Moro é tucano, e não demonstra nenhum interesse em esconder sua intimidade com a tucanalha do PSDB.

Israel, EUA e o ovo da serpente

Por Breno Altman, em seu blog:

Os violentos ataques militares de Israel contra civis palestinos, na cerca divisória da Faixa de Gaza, com dezenas de mortos e centenas de feridos, em manifestações pacíficas, são apenas o retrato mais recente de um processo nefasto desde o seu nascedouro.

O sionismo, fonte ideológica do Estado de Israel, forjado por Theodore Herzl e seus seguidores no final do século XIX, desde a pia batismal carregava os genes das teratologias praticadas por Benjamin Netanyahu.

O alarido externo da prisão de Lula

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A repercussão internacional da prisão do ex-presidente Lula, inicialmente subestimada, promete gerar um incômodo crescente para o Brasil, com mais personalidades e organizações defendendo seu direito de ser candidato. Nas últimas horas houve a manifestação de seis ex-chefes de Estado e de governo europeus condenando sua prisão e defendendo sua candidatura, um manifesto similar de parlamentares daquele continente e a publicação de um artigo de Lula no jornal francês Le Monde. O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, acusou o golpe emitindo uma truculenta nota de censura aos ex-governantes.

Maduro enfrenta desafio de fazer História

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Principal referência da resistência na América do Sul depois da queda de Dilma Rousseff e Fernando Lugo através de dois golpes de Estado, a derrota de Cristina Kirchner nas urnas e a neutralização de Equador numa sabotagem por dentro da própria coalizão de Rafael Correa, na tarde de quinta-feira Nicolás Maduro não parecia nem um pouco desajeitado ao ocupar o centro do palco na praça Caracas, no centro da capital venezuelana, para o comício de encerramento de campanha.

Temer exclui os pobres das universidades

Por Danilo Molina, no blog Socialista Morena:

Passou quase despercebida por parte da grande mídia a informação, divulgada pelo G1 no último domingo, 13 de maio, sobre a queda no número de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), ao longo do governo ilegítimo de Michel Temer. De acordo com a reportagem, o número de novos contratos do programa, firmados no ano passado, é o menor dos últimos seis anos.

Os dados do G1, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação junto ao FNDE, órgão vinculado ao próprio Ministério da Educação, apontam que, em 2017, o Fies teve 170.905 novos contratos, uma redução de 22.454 contratos em relação ao ano anterior. Quando comparada com 2015, o último ano de governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, a queda é ainda maior, um total de 102.891 contratos a menos.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Contag debate a política de comunicação

Do site da Contag:

Dirigentes sindicais, profissionais de comunicação das Federações, educadores populares: a diversidade do público é uma das riquezas do Curso Nacional de Educação Popular em Tecnologias da Informação e Comunicação, que acontece em Brasília nesta semana – de 15 a 17 de maio. São mais de 70 pessoas que tem como um dos principais objetivos analisar e debater a importância da comunicação para o fortalecimento da luta sindical e, dessa maneira, contribuir para a atualização da Política Nacional de Comunicação do Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares. Outra pauta importante deste curso é a construção de uma rede de comunicadores populares, a exemplo da rede de educadores(as) populares da Escola Nacional de Formação da Contag (Enfoc).

Carta aberta ao jornalista Pedro Bial

Por Manuela D’Ávila

Oi Bial, tudo bem?

Em 1 de janeiro de 2005 tomei posse como vereadora de Porto Alegre.

Terminei o meu discurso de posse da mesma forma que já havia terminado outros tantos, afirmando que “tarda, tarda, tarda mas não falha. Aqui está presente a juventude do Araguaia”.
Essa palavra de ordem me acompanha desde 1999, ano em que me filiei à União da Juventude Socialista e, mais tarde, ao Partido Comunista do Brasil.

Quem paga a diária de Moro no Hotel Pierre

Juiz suspende direitos de Lula

Por Leonardo Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

O juiz Haroldo Nader, da 6ª Vara da Justiça Federal de Campinas (SP), concedeu uma liminar provisória que suspendeu serviços garantidos em lei ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como seguranças, carro e cartão corporativo.

Segundo a Lei nº 7.474, de 1986, “o Presidente da República, terminado seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República”.

Macri ilustra o colapso neoliberal

Moro e Doria festejam em Nova York

Jornal Nacional ataca movimentos de moradia

Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:

O Jornal Nacional de segunda-feira (14/5), dedicou um minuto e onze segundos à morte de 58 palestinos num protesto contra o reconhecimento americano de Jerusalém como capital de Israel. A entrevista ao vivo com o técnico da seleção brasileira Tite durou onze minutos e oito segundos. A desproporção já permitiria inferir a escala de valores ($$$) da Globo. Mas tem mais. Logo depois da abertura do telejornal, como se grande furo fosse, a apresentadora Renata Vasconcellos disse: “O Jornal Nacional teve acesso a conversas gravadas em que a coordenadora de um prédio invadido no centro de São Paulo cobrou dinheiro dos moradores, e com ameaças.”

A resistência eleitoral a Bolsonaro

Por Laura Castanho, na revista CartaCapital:

Mesmo que esteja em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto - atrás somente de Lula (PT), atualmente preso em Curitiba -, o caminho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) para tentar chegar ao Planalto não promete ser fácil.

A avaliação vem de cientistas políticos consultados por CartaCapital. As pesquisas mais recentes apontam para uma estagnação nas intenções de voto ao militar de reserva, que estavam em 17% no último Datafolha, realizado na metade de abril. O professor de ciência política Fernando Guarnieri, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) vê como gargalo a dificuldade de Bolsonaro chegar em dois tipos de eleitor: as pessoas de baixa renda e as mulheres.

Papa critica o golpismo da mídia


Em missa nesta quinta-feira (17), no Vaticano, o papa Francisco, durante a homilia, criticou a utilização do método da intriga para dividir o povo, na vida civil e na política. "Criam-se condições obscuras" para condenar a pessoa, explicou, e depois a unidade se desfaz. Um método com o qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires, e muito usado ainda hoje.

Sem citar o Brasil, ou outros países com passado recente de mudanças de governo por meio de mecanismos de exceção, Francisco afirmou que primeiro "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas. Depois chega a Justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".

Entrevista com a diretora do filme O processo

Governo Curupira: diz que vai, mas volta

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Na confusão armada pela ambiguidade do slogan produzido pelos inalcançáveis marqueteiros de Temer - “Brasil de volta, 20 anos em 2” -, passou despercebido de todos que a mensagem talvez fosse um presságio ou até uma vacina para o que viria em seguida.

Menos de 24 horas depois do modorrento discurso de Temer para tentar convencer a audiência de que colocou o Brasil nos trilhos (sic), o Banco Central do Brasil, sob o comando de seus aliados no mercado financeiro, divulgou que o indicador antecedente do PIB (IBC-Br) do primeiro trimestre do presente ano registrou uma queda de 0,13% em relação ao último trimestre de 2017 - baita passo para trás!

A alta do dólar e a chantagem das elites

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Estão cobertos de razão todos os economistas e demais especialistas que nos alertam para os riscos de se tirarem conclusões apressadas a respeito de movimentos de curto prazo em mercado altamente especulativos, em especial as movimentações verificadas nas operações com moeda estrangeira aqui no Brasil. Muitas vezes, ficamos contaminados pela força das variações assustadoras ocorridas no dia ou na semana e perdemos de vista as tendências mais duradouras.

Pedro Bial, Globo e a Guerrilha do Araguaia

Por Renata Mielli, no site Vermelho:

Nesta terça-feira (15), o jornalista Pedro Bial resolveu falar da Guerrilha do Araguaia. O tema volta à agenda depois que documentos da CIA sobre o assunto vieram a público mostrando que os generais sabiam de tudo. Sabiam do massacre e dos assassinatos.

Bial acusou o Exército e o PCdoB de terem fingido que a Guerrilha nunca aconteceu. Mas, quem nunca fez um jornalismo sério e investigativo sobre o massacre promovido pelo Exército contra os militantes do PCdoB e os moradores da região que lutavam contra a ditadura militar foi a Rede Globo de Televisão.


Alckmin a 3%? Direita no mato só de poodle

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há dois anos, um bando de desclassificados produzia a cena dantesca do “circo do impeachment”, com direito a enrolarem-se em bandeiras do Brasil, mandarem alô para mamães e netinhos e soltarem confete no plenário da Câmara.

A imprensa e seus comentaristas previam uma primavera, com um “presidente” que reverteria a crise econômica, atrairia o dinheiro estrangeiro e, sobretudo, estender-lhes-ia (que seja a homenagem fúnebre) o tapete para a chegada “democrática” ao poder.